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INDISCIPLINA NA SALA DE AULA

Por:   •  31/7/2017  •  Artigo  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  233 Visualizações

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FELIPE ZONDERICO MASCENA

MARIANA CRISTINA ROBERTO

NATALIA RANGEL DOS SANTOS

THAIS CRISTINA MAGALHÃES

INDISCIPLINA NA SALA DE AULA

Assis
2015

FELIPE ZONDERICO MASCENA

MARIANA CRISTINA ROBERTO

NATALIA RANGEL DOS SANTOS

THAIS CRISTINA MAGALHÃES

INDISCIPLINA NA SALA DE AULA

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do

 Título de graduação em Pedagogia apresentado à Universidade Paulista – UNIP.  

Orientador: Prof. Sigmar Alves Barbosa


Assis

2015

      Sumário        

INTRODUÇÃO        4

DESENVOLVIMENTO        5

A Indisciplina Escolar        5 

A Indisciplina na Sala de Aula        7

A Escola e a Família        7 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................9

                                                                                                                                                                     

INTRODUÇÃO

4


DESENVOLVIMENTO

“O termo indisciplina quase sempre é empregado para designar qualquer comportamento que seja contrario ás regras, as normas e as leis estabelecidas por uma organização”(Nelson Pedro Silva, 2004, p.21). Sendo assim, falando no ambito escolar, todas vezes que os alunos  não seguem a regra eles serao tratados como indisciplinados pelos diretores e professores.

 Quando convivemos em sociedade somos obrigados a cumprir determinadas regras e caso contrario seremos punidos. Uma das razões que contribuem para o aumento da indisciplina nas escolas está relacionada a diminuição que se tem dado ao valores morais. Faz parte das nossas convivencias e atitudes a ética e a moral, mas o que são elas? Podemos dizer que a etica é a reflexão da moral, mas para isso devemos entao entender o que é a moral. Basicamente moral é um conjunto de leis, normas e regras que orientam os comportamentos dos individuos em determinada sociedade.

Alguns textos concordam que o aumento da ocorrencia da indisciplina é recente na educação brasileira, ela tornou-se mais preocupante nos ultimos tempo, em meados do século XX pra frente.

La Taille (1996b), ao dissertar sobre as relações entre a indisciplina e o sentimento de vergonha, chama a atenção pelo fato de que , cada vez mais, as crianças estão assumindo o papel de imperadores na sociedade.(p.45)

A Indisciplina Escolar

 Para começar uma reflexão dobre a indisciplina, é importante sabermos a exata definição do termo: Indisciplina - procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência, desordem, rebelião. (Dicionário Aurélio).

 O sociólogo francês François Dubet (1997) nos diz que, “a disciplina é conquistada todos os dias, é preciso sempre lembrar as regras do jogo, cada vez é preciso reinteressá-los, cada vez é preciso ameaçar, cada vez é preciso recompensar”. Isso nos mostra o antônimo de indisciplina, que nos lembra  que é essencial respeitarmos às regras dentro de uma instituição, pois isso fundamental para o funcionamento da sociedade, e, conseqüentemente, a

indisciplina é uma ameaça pela desobediência às regras impostas. Por isso Dubet leva a importância dos professores trabalhar as regras e estimularem o seu cumprimento no decorrer do ano letivo.

O professor Júlio Groppa Aquino fala que: ”O conceito de indisciplina, como toda criação cultural, não é estático, uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas e numa mesma sociedade. ”O professor Aquino ressalta que a preservação da disciplina era um cuidado de muitas épocas como vemos em textos de Platão e nas confissões de Santo Agostinho, de como a sua vida de professor era amargurada pela indisciplina dos jovens que perturbavam “a ordem instituída para seu próprio bem”.

Diante disso, também lembramos da maneira de como as escolas até os anos 1960, faziam com que seus alunos se comportassem, a disciplina era imposta de forma autoritária, com castigos e ameaças. Os alunos tinham muito medo de ser punidos e assim se submetiam a obediência e subordinação. Eles eram vigiados e não tinha o direito de perguntar e refletir sobre nada. Os professores era os donos do saber, e eram vistos como modelos a ser seguido.                                                  

Nos dias de hoje estamos vivendo em outro contexto. Influenciados por mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais, professores e alunos, e mesmo a própria instituição escolar, assumem um papel diferente na sociedade. Nesse novo modelo a educação bancária já não deveria ser aplicada dentro das escolas. Acredita-se hoje que os professores devem estar mais preocupados com seu aperfeiçoamento, permitindo que seus alunos questionem, tirem suas dúvidas, se posicionem. Enquanto os alunos, por sua vez, têm mais acesso à informação, e se consideram livres para questionar, criar e participar.

Até aqui sabemos que para obter disciplina em qualquer ambiente em que vivemos não podemos deixar de falar de respeito, e o papel do professor dentro da escola é muito maior, pois ele precisa estar atento às capacidades cognitivas, físicas, afetivas, éticas dos alunos para a formação de uma cidadania ativa e pensante. É também compromisso do professor preocupar-se com a disciplina e a responsabilidade de seus alunos. Para Piaget (1996), “o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais”, e assim se consegue atingir a responsabilidade, desenvolvendo a cooperação, a solidariedade e o comprometimento com o grupo, criando regras que deverão ser cumpridas.

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