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Influencia da Liderança no Clima Organizacional

Por:   •  21/5/2019  •  Monografia  •  6.321 Palavras (26 Páginas)  •  148 Visualizações

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Capitulo I Monografia Duvane

1.Elementos da pesquisa.

1.1.Tema:

Orientação psicopedagógica dos (as) educadores (as) na selecção dos meios e recursos didácticos para aprendizagem infantil.

1.2.Problematização.

          Na educação infantil é necessário conciliar a teoria e a prática como forma de tornar activa a estimulação da aprendizagem. Neste sentido, no ensino pré-escolar, a selecção de meios e recursos didácticos é de capital importância dado que são fases críticas do desenvolvimento. Segundo SEVERINO (2000),“ uma problemática pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em problemáticas diferentes”.

         Neste pressuposto baseando – se num “estudo de caso” efectuado pela Save the Children (uma ONG que cuida dos direitos das crianças no mundo), sobre a alfabetização em Moçambique, afirma que apenas 41% dos mais de 1,5 milhões de crianças da primeira à terceira classe, ou seja, de 6 a 8 anos, lêem de 3 a 5 palavras por minuto e são capazes de escrever o próprio nome. Uma outra abordagem com foco na educação dos pais, com base em estudos desenvolvidos pelo Banco Mundial, datada do ano de 2010, revela que 50% das mais de 1,5 milhões de crianças em idade escolar tinham à época sérios atrasos de habilidades de pensamento crítico e outros 25% delas apresentavam atrasos na comunicação e desenvolvimento motor, (Save the Children 2010).

     Entretanto, este estudo visa analisar se a orientação psicipedagógica (formação, instrução e capacitação) que os (as) educadores (as) têm permite lhes seleccionar e aplicar meios e recursos didácticos para a educação infantil – EI, adequando a sua aplicação na prática educativa, como forma de estimular o processo de ensino e aprendizagem dos níveis iniciais, bem como torná-lo mais activa. Parte deste problema, no sentido essencial da aprendizagem infantil, deve – se a fraca estimulação aliada a limitações na selecção de meios e recursos didácticos que auxiliem o processo educativo no contexto do pré - escola ou creche. Neste sentido, a aplicação de meios e recursos didáctico, a selecção de técnica e métodos de ensino são vistos como pilares  na estimulação do desenvolvimento e aprendizagem da criança pré – escolar.

        No caso Brasileiro (PNLD 2004), as politicas públicas do ministério de educação - MEC para escolha, e distribuição de materiais didácticos aos educadores e escolas sofreram grandes mudanças, por meio dos programas ministeriais. Esses foram grandes avanços no acesso a materiais didácticos, em especial considerando-se que as politicas preservam o direito de escolha do educador, o critério e o princípio da pluralidade e da diversidade e buscam na aplicação de materiais didácticos sirvam de apoio no processo de estimulação da aprendizagem,

       No entanto, as politicas ainda se restringem a compra e a distribuição de livros impressos, ignorando ou não admitindo outros tipos de materiais, produzidos de acordo com os critérios que uma pré escola possa dispor a sua iniciativa e em outros suportes e midias . Os materiais didácticos, se bem escolhidos e usados, se de qualidade e adequados ao planeamento do educador, são grandes instrumentos de apoio no processo de ensino aprendizagem.

          Novas tecnologias da informação e da comunicação, assim como outros materiais – jogos, TVs, vídeos, áudio – fazem-se também necessários como suportes para processos de ensino-aprendizagem na contemporaneidade, penetrada por múltiplas linguagens, midias e tecnologias.

         Portanto a perspectiva para o desenvolvimento de competências pelas crianças constitui a meta a alcançar na educação infantil, sendo uma referência para o que se deve cuidar e educar aprendendo e aplicar de forma adequada os meios e recurso didácticos. Entretanto, assume-se que as crianças necessitam de mobilizar atitudes, utilizar saberes e capacidades para agir, pensar, resolver problemas e progredir na sociedade em que se inserem ou seja partilharem conhecimentos (saber em uso).

 A possibilidade de mobilizar essas atitudes, conhecimentos variados, de forma articulada e integrada, considerando a especificidade do contexto ou situação (não sendo, portanto, uma simples aplicação dos recursos didácticos, mas uma construção), é o que constitui a essência da competência da selecção de meios e recursos didácticos para aprendizagem infantil.

      A fim de melhor compreender se os (as) educadores (as) a seleccionam e utilizam os meios e recursos didácticos para estimulação da aprendizagem infantil tendo em vista a melhoria da qualidade de ensino, coloca se as seguintes questões de partida:

  • A orientação psicopedagógica dos (as) educadores (as) (formação, capacitação e instruções ou treinamentos) permite lhes seleccionar e utilizar todos os meios e recursos didácticos que a instituição de educação infantil dispõe?
  • A selecção e utilização dos diferentes meios e recursos didácticos estimulam a atenção, retenção e compreensão integral dos conteúdos programados na partilha de conhecimentos das crianças?
  • O uso dos meios e recursos didácticos permitem a interacção e a participação activa das crianças nas actividades que as envolve?

1.3.Justificativa

        A escolha do tema justifica-se pelo facto de que durante o percurso académico  ter verificado que em situações de estimulação da aprendizagem infantil - EAI – existirem algumas limitações em seleccionar e adequar os meios e recursos didácticos – (M& RD) que criem interesse e estimulem a expressividade, bem como aprendizagem activa nas crianças, avaliar a relação da selecção dos meios e recursos didácticos na aprendizagem das crianças do pré – escola e para melhorar este processo, é a preocupação do estudo.

          Como se pode entender que a educação de infância objectiva aprendizagem lúdica e a selecção dos meios e recursos de ensino devem apropriar – se a essa pedagogia, para além de propor técnicas a serem usadas pelas educadoras para que todas crianças participem no que estão sendo orientadas em fazer, bem como a disposição dos meios se são do inteiro conhecimento das crianças e não cria constrangimento no seu uso como trabalho pedagógico.

        O estudo parte de um pressuposto de que as instituições que cuidavam de crianças foram evidenciadas ao nível mundial após a primeira guerra mundial com o aumento do número de órfãos e a deterioração ambiental, entretanto, para a educação infantil houve diversas e valiosas contribuições como as de VYGOTSKY, PIAGET, FREINET, entre outros educadores de infância que propuseram o uso de meios de ensino, e os professores da educação infantil da actualidade ainda se baseiam nas concepções destes autores. MONTESSORI (1879 – 1952) encarregada da secção de crianças com deficiência mental em uma clínica psiquiátrica de Roma, produziu uma metodologia de ensino com base nos estudos médicos de ITARD e SÉGUN, que haviam proposto o uso de materiais apropriados como recursos de ensino, (OLIVEIRA, 2002, p.74).

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