Influência da Propaganda na Infância
Por: danielafzleme • 4/11/2018 • Artigo • 9.840 Palavras (40 Páginas) • 260 Visualizações
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TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
O PODER DA PUBLICIDADE APLICADO NA INFÂNCIA
DANIELA FEITOZA LEME
DANIELE CRISTIANE DOS SANTOS
OURINHOS/SP
2014/ Segundo Semestre
DANIELA FEITOZA LEME
DANIELE CRISTIANE DOS SANTOS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Técnico em Administração, da Etec “Jacinto Ferreira de Sá”, como requisito para obtenção do título de Técnico e Administração sob a orientação da Professora Juliana Cubas.
OURINHOS/SP
2014/ Segundo Semestre
O PODER DA PUBLICIDADE APLICADO NA INFÂNCIA
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Profª.
(Orientadora)
___________________________________________
Profª.
Diretor da escola
___________________________________________
Profª.
Ourinhos, _____ de _______________ de 2014
“Não confunda derrotas com fracasso nem vitórias com sucesso. Na vida de um campeão sempre haverá algumas derrotas, assim como na vida de um perdedor sempre haverá vitórias. A diferença é que, enquanto os campeões crescem nas derrotas, os perdedores se acomodam nas vitórias.”
Roberto Shinyashiki
Agradecimentos:
Resumo:
Sumário:
1. Introdução
2. O que é Publicidade?
2.1 Propaganda Enganosa e Publicidade Abusiva no Código de Defesa do Consumidor
2.2 Propaganda Enganosa
2.3 Publicidade Abusiva
2.5 Restrição da Publicidade Infantil
3. Publicidade de alimentos para crianças no mundo
4. Obesidades Infantil
5. Sociedade e o Consumo
5.1 O Consumismo Moderno
5.2 O Consumismo Infantil
5.3 A criança consumidora e usuária
6. Desaparecimento do conceito histórico da infância
7. Comerciais
8. Instituto Alana e Abap
Introdução:
2. O que é Publicidade?
Publicidade significa em geral divulgar, tornar público um fato ou uma ideia. A palavra publicidade é derivada do latim “publicus”, "público" em português. É uma forma de comunicação em massa, com a finalidade de fornecer informações sobre qualquer produto ou serviços que possam ter um fim comercial, com o propósito de levar um determinado individuo exercer o ato da compra.
Uma publicidade chega ao público alvo através de diversos veículos publicitários, como por exemplo: revistas, jornais, outdoor (cartazes, painéis), rádio, televisão, internet, folhetos e mídia suplementar, que engloba todo o restante.
Carlos Eduardo Lins da Silva é conhecido como sendo um renovador do Pensamento Comunicacional Latino-Americano. A importância de suas obras citam questionamentos decorrentes da relação existente entre a imprensa e a sociedade civil. Sobre a publicidade, ele diz: “A publicidade é um grande meio de comunicação com a massa, pois não é possível fazer um anúncio adaptado a cada indivíduo da multidão consumidora. Logo, este anúncio tem de ser ajustado ao tipo médio que constitui o grupo de promoção de vendas e relações públicas, sendo possível ao anunciante e ao industrial estabelecer rápido contanto com os consumidores, tonando seus produtos e ofertas conhecidos, assim como adquirir prestígio para sua firma. Graças, a publicidade, é possível alcançar mercados distantes ou atuar simultaneamente em diversas classes sócio econômicas, em diferentes lugares, atingindo centenas de milhares de consumidores espalhados em vastas áreas geográficas (ruas, veículos coletivos, escritórios, dentro do lar, etc.), condicionando este público para a compra de um produto” (SILVA, 1976).
SILVA (1976) Define publicidade como um meio de tornar conhecido um produto, um serviço ou uma forma. É uma ação com o objetivo de despertar, na massa consumidora, o desejo pelo objeto ou serviço anunciado, fazendo isso livremente, sem encobrir o nome ou intenções deste anunciante. Na publicidade, não há a intervenção direta de vendedores ou outros agentes humanos. Afirma também que não é fácil achar um conceito claro e de aceitação geral para o termo publicidade, tantos são os seus aspectos. Para uma senhora, a publicidade pode ser o anúncio de uma loja de roupas. Para um homem, a notícia sobre um automóvel e para a criança, a novela que ela está acompanhando, patrocinada por uma fabricante de brinquedos. Para um médico, publicidade pode ser cada amostra de medicamentos que os laboratórios lhe enviam, para o fazendeiro, um folheto sobre um trator e para sua esposa, o catálogo de produtos femininos. Mas independente da maneira como cada pessoa a enxerga, a publicidade tende a tornar o consumidor satisfeito com o produto, através da popularização e prestígio deste produto. A partir do momento que o consumidor atinge certo grau de satisfação, passa a recomendar tal produto para seus amigos.
Segundo ERBOLATO (1985), publicidade pode ser classificada com a arte de despertar no público o desejo de compra, levando-o á ação. ERBOLATO (1985) também exemplifica uma segunda definição para o termo, referindo-se á publicidade, como o conjunto de técnicas de ação coletiva, utilizadas no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial, conquistando, aumentando ou mantendo clientes.
Acredita-se que a definição de BARBOSA e RABAÇA (2001) seja a mais adequada. Eles afirmar que, não se fala em publicidade com relação á comunicação persuasiva de ideias. Neste caso, o termo propaganda é mais adequado, pois inclui objetivos ideológicos, comerciais, entre outros. O significado do termo “publicidade” se mostra mais amplo no sentido de divulgação, ou seja, tornar público, informar, sem que isso implique necessariamente em persuasão.
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