Introdução à Gestão de Redes Globais de Suprimentos

CAPÍTULO 1: Introdução à Gestão de Redes Globais de Suprimentos

A Concorrência é muito mais entre redes de suprimentos do que apenas entre empresas, tornando assim o bom gerenciamento da rede um fator competitivo, mesmo quando grande parte dos elementos das redes concorrentes seja comum à várias e compartilhada.

Causas para o aumento da importância do gerenciamento de redes de suprimentos

• Evolução Tecnológica: Ocorre de maneira excepcionalmente rápida e, portanto, gera para as organizações dificuldades de acompanhamento das atualizações, e essas, por sua vez, recorrem à terceirização de suas diversas áreas.
• Retornos decrescentes dos esforços internos de melhoria: Foco no aumento da produtividade e qualidade dentro das organizações demandam mais esforços e geram menos retorno quando comparados às redes de suprimentos, onde cada elo envolvido exerce menor esforço e o somatório destes geram retornos mais altos. (Custo Marginal Decrescente = Ganho em Escala)

A integração entre fornecedores e clientes gera um resultado melhor que agrega mais clientes fiéis, mesmo que os seus concorrentes tenham os mesmos fornecedores e distribuidores.

A única entrada de dinheiro de uma rede de suprimentos é o cliente final, pois este consome o produto e não o revendo, tornando assim o dinheiro gasto apenas um pagamento, enquanto os outros nós da rede são clientes e fornecedores em toda a linha, apenas agregando valor ao produto e repassando-o até que chegue ao nó pagante (cliente final). Nesse contexto a integração dos nós é fundamental para que todos sejam eficientes, uma vez que cada um deles agrega seus custos e sua margem de lucro ao produto. Caso um dos nós da rede não seja eficiente, o valor que chega ao consumidor final será alto e, assim sendo, a rede como um todo perde competitividade.

A gestão da rede de suprimentos busca a integração dos processos principais (financeiro, informação e físico), de maneira a reduzir os custos, aumentar a qualidade do produto e atendimento, aumentar a confiabilidade, velocidade na entrega e maior flexibilidade para adaptações e inovações. Portanto ela não pode ser apenas eficiente, deve também, ser eficaz.

• Eficácia: Atingir os objetivos. Clientes fiéis e satisfeitos.
• Eficiência: Economia de recursos, capaz de promover certo nível de satisfação. Gera preços mais baixos e lucros maiores. Pode ser medido através do Índice de Produtividade.

Índice de Produtividade:    ou  [pic 1][pic 2]

Exemplos:  (Saída/Consumo) ;  (Produção/Recurso)[pic 3][pic 4]

OBS: Tempo não é um recurso pois não está sob controle.

Gestão por Processos: “Um processo de negócio pode ser definido como um conjunto estruturado e encadeado de atividades com resultados que atendem a clientes.”. “Gestão por processos onde linhas de informação e decisão são definidas de forma a encadear sequências de relações fornecedor→cliente. ” melhorando tempo de resposta e a resposta em si, dado que as entradas de informações de uma área é a saída de outra, tornando o processo mais integrado e focado no cliente final, que é tido como originador e destino principal da atividade.