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Limites da Liderança: Quais os Limites da Liderança?

Por:   •  25/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  1.453 Visualizações

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UA13 - Limites da liderança: Quais os limites da liderança?

Em administração, se discute muito esta questão e, o filme “A onda” serve como um ótimo parâmetro para discussão. O livro, baseado em uma história real, traz como enredo  um professor e seus alunos que, em um momento de introspecção, resolvem montar um experimento para demonstrar como um conjunto de ideias podem ser ensinadas e manipuladas de modo a conseguir a adesão das massas e, deste modo, atuar na realidade para alterá-la, não importando muito com o que é politicamente correto ou não, e deste modo, demonstrar como nascem as ideias absolutistas que explicam muitos dos acontecimentos que marcaram profundamente o século XX,  com suas duas grandes  guerras mundiais e seus vários ditadores e manipuladores de massas humanas.

De modo semelhante aos acontecimentos históricos, em que as ideias imperialistas e fantasiosas de Adolf Hitler e de Mussolini conduziram milhões de seres humanos ao extermínio, e ainda, de outros grandes manipuladores de massas sofridas e desesperançadas, também no filme, o Professor acaba se dando muito mal ao perceber que seu experimento fugira de controle e, que não pode ser parado, pois, incorre no mesmo erro cometido por vários destes  líderes absolutistas que, ao criarem seus respectivos monstros, em momento algum,  percebem que, ao contrário do que imaginam, criam situações para as quais, simplesmente não há controle e, que por este motivo, não têm como terminar bem.

Indubitavelmente, a problemática reside no seguinte fato: não há como criar uma liderança  incontestável porque, todo líder, por mais perfeito que o seja, traz intrínseco em sua personalidade desmedida, o fruto adoração, que alimenta seus súditos, e, negligenciam a marca indelével da humanidade, cuja maior característica reside na nossa capacidade de errar, sempre. Nós humanos aprendemos com nossas frustrações e, ao nos tornarmos melhor, justamente por este fato. Já as pessoas galgadas à condição de Deuses, obviamente que perdem este status e, portanto, não podem mais errar, pois, quando erram não são mais compreendidas e, portanto, a situação não tem como acabar bem.

O segredo, como aponta o texto base da Unidade 13 (AVA, 2016) está em não assumir, nem a condição de um líder autocrático ou  democrático, mas sim, de um líder capaz de diagnosticar rapidamente a situação e agir, como o ator que, ao esquecer o texto que deveria ter decorado, não titubeia, refaz-se como uma fênix, improvisa, interpreta e se supera, pois, entende perfeitamente, que o show precisa continuar. Portanto, pode-se concluir, que no ambiente mutagênico e altamente competitivo que as instituições estão inseridas, os melhores líderes serão aqueles capazes de detectar as rápidas mudanças que assolam seu céu de brigadeiro e, de forma autocrática ou democrática ou ainda, da interação entre os dois modelos, conforme exige a situação, responder à altura dos desafios exigidos, aproveitando as individualidades de cada membro de suas respectivas equipes para redirecionar os parcos recursos e, reprogramar suas ações, levando suas corporações para mares mais calmos, pois, como dizem os poetas,  é claro que o sol vai voltar amanhã (RUSSO & VENTURINNI, 1987 ).


Bibliografia citada

RUSSO, Renato & VENTURINNI, Flávio Música: Mais uma vez, 1987. Disponível em: https://www.letras.mus.br/renato-russo/1213616/ Acessado em:13/05/2016.

Unidade 13. AVA. Curso: Gestão empresarial. Liderança. Disponível em http://177.72.255.179/ava20161/pluginfile.php/1399/mod_resource/content/1/ua13_livro-texto.pdf  Acessado em: 13/05/2016.

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