Logistica emprrsarial
Por: Myllacrystie • 26/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.699 Palavras (7 Páginas) • 186 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
Cariele dos Santos Carvalho
Daniel Patricio Santa Rosa
Fabiano Reis Franco
Ludmylla Crystie Silva dos Santos
ESTUDOS CULTURAIS
SALVADOR
2015
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Cariele dos Santos Carvalho
Daniel Patricio Santa Rosa
Fabiano Reis Franco
Ludmylla Crystie Silva dos Santos
OS ESTUDOS CULTURAIS E OS ESCRAVOCATAS
Proposta Investigadora
Trabalho apresentado como exigência curricular e requisito parcial de avaliação da disciplina de Estudos Culturais, do Curso Superior de Tecnologia em Logística 1º Semestre da UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado, Sob a orientação da Prof: Núbia dos Reis Pinto.
SALVADOR
2015
Os estudos culturais e os escravocratas
Os assuntos que serão abordados neste trabalho consiste nas relações pluralistas estabelecidas pelos estudos culturais em relação aos preconceitos que ao longo da história foram imputados, e os principais sistemas por eles atribuídos. Os estudos culturais como matéria de estudos e pesquisas surgiu em meados de 1950, uma época bastante sugestiva devido ao fim da segunda guerra mundial em 1945. Fato esse que refletidamente fomentou a população mundial no que tange a antropologia, sociologia e a globalização numa pespectiva de novos horizontes devido ao massacre que esse episódio causou.
Os principais mentores desses estudos são Stuart Hall, Richard Hoggart, Rymond Williams e Eduard P. Thompson que com suas pespectivas, bem como, a aceitação da multiculturalidade "de que todos tem o direito de expressar a sua etnia, no que acreditam" e de que a diversidade cultural promove a globalização, puderam expressar através de suas rupturas uma ideologia mais equipolente.
De acordo com o Art. 5º da constituição federal de 1988, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (BRASIL, 1988).
O fato narrado na problemática é o retrato do paradoxo global comtemporâneo, segundo (Bagno) "só existe língua se houver seres humanos que a falem" logo, os dialetos, as gírias e as linguagens polulares em geral são dignas de nobreza assim como a gramática normativa, que não é “língua” e sim uma descrição parcial dela.
Nos anos 50 e 60 na Inglaterra, os Estudos culturais surgiu como resposta intelectual ao impacto das mídias e ao aparecimento das sub-culturas e das novas formas de cultura popular onde começaram a protagonizar pelo meio de comunicação e novas tecnologias. A chamada cultura de massa estendia-se por um imenso aspecto social ocupando lugares tradicionais e desafiando a alta cultura e a cultura popular. Richard Hoggart foi o primeiro a elevar a cultura popular a objetos de investigação pesquisando nas classes operarias britânicas, hábitos e estilos de vida, ele acreditava que quando uma pessoa assistia a um filme ela acabava relacionando a mensagem com o seu cotidiano comparando com tudo que já viu e uma postura ativa sobre a mensagem.
Durante anos a cultura periférica através de sua manifestação cultural foi marginalizada e vista com olhar critico. Os fundadores Richard Hoggart, Raymond Williams e E.P. Thompson, são constituídos de diferentes idéias, métodos e teorias, englobando tanto a cultura popular quanto a cultura de massa, basicamente eles procuram estudar a cultura como um lugar de luta entre diversas outras culturas vinculadas a diferentes níveis da sociedade, estes estudos tem raízes marxistas, necessidade de considerar as dinâmicas culturais, as vendo como integrantes de todos os níveis socioeconômicos, onde para o Marx a economia que determina a ação cultural e quanto esta ação vai adaptando o povo no sistema. Já na visão dos estudos culturais o povo é visto como receptor e produtor da cultura não sendo totalmente submissa a esfera econômica, sendo assim a partir dos estudos culturais os objetos são integrados a pesquisas a musica pop, desenhos animados, novelas, jogos, na medida em que são praticas culturais. Os estudos culturais se diferem de disciplina acadêmica tradicionais por um envolvimento explicitamente político, tomando partidos dos grupos em desvantagem nas relações de poderes sociais, além disso, eles criaram uma concepção particular futura passando esta então a ser vista como um fenômeno heterogênico ativo.
A cultura está desempenhando um papel importante em todos os setores da sociedade, com aumento das funções em várias áreas tanto econômicas quanto social. Com base nas nossas interações sociais e vivencias as imagens e significado, e etc. são produzidas em massa para apontar a presença do eu, em nossa forma de nos relacionarmos com os outros indivíduos e na nossa criação de valores e objetivos sociais. Com isto, a cultura vem ocupando cada vez mais um papel significativo na vida cotidiana da população e assim assumindo um lugar significativo. Em outros termos, a cultura é uma forma de atividade que implica na participação, na contribuição das pessoas que criam a sociedades e identidade. Influenciam no modo como as pessoas contribuem para sociedade, como vêem os outros e se vêem construindo sua própria identidade, explorando a cultura e suas varias formas.
A linguagem como ferramenta de comunicação é um processo evolutivo de seres humanos de necessidades diferentes o que faz cada língua ou dialeto de valor único sem a relação de certo ou errado e sim cultural. Por tanto, afirmar que a linguagem da favela é uma linguagem feia, errada ou vulgar é uma busca por dominância de hierarquia de forma semelhante ao acontecimento entre portugueses e índios no ano de 1500 d.c onde existe um opressor, um oprimido e uma busca por dominância entre as culturas.
Segundo Bagno, no livro Preconceito Lingüístico no mito nº 4 “As pessoas sem instrução falam tudo errado”.
Esse mito além de trazer um preconceito lingüístico, vem acompanhado de um social, de que as pessoas de menor aquisição não sabem falar o português, não importa o quão letrado ele é, mas o fato de ser pobre vai fazer com que as pessoas olhem como se ele de nada soubesse. E tem mais, pode-se observar outro preconceito, o regional e este, está sempre sendo alimentado pela mídia que desmoraliza certa região, como acontece com os interiores do Nordeste.
Para o autor, o que está em jogo não é a língua, mas a pessoa que fala essa língua e a região geográfica onde essa pessoa vive. Esse preconceito lingüístico é embasado na crença de que existe uma única língua portuguesa digna.
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