Logística Reversa
Por: Bialety • 24/8/2017 • Resenha • 2.251 Palavras (10 Páginas) • 413 Visualizações
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FACULDADE VALE DO GORUTUBA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Antônio Sandoval Rodrigues Neto
Hélica Janine Souza Silva
José Alves da Paixão Santos
Lécia Beatriz Brito Souza
Maria Das Graças Soares Moreira
Pablo Patrick Alves Miguel
LOGÍSTICA EMPRESARIAL: Logística Reversa no Brasil
Nova Porteirinha
2015
Hélica Janine Souza Silva
José Alves da Paixão Santos
Lécia Beatriz Brito Souza
Maria Das Graças Soares Moreira
Pablo Patrick Alves Miguel
LOGÍSTICA EMPRESARIAL: Logística Reversa no Brasil
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da Faculdade do Vale do Gorutuba para a disciplina de Logística Empresarial como forma de aprofundamento do conteúdo exposto em sala de aula.
Professor: Welliton Roque
Nova Porteirinha
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
2 – REFERENCIAL TEÓRICO 6
2.1 Conceituando Logística Reversa 6
2.1.1 Desafio Ambiental e os aspectos econômico-financeiros 6
2.1.2 os Fluxos Logísticos e o Fluxo reverso 6
2.1.3 Logística Reversa Fator de Competitividade 6
2.1.4 Logística Reversa e Análise do ciclo de Vida (ACV) 6
2.2 Canais de distribuição na Logística Reversa 6
AS DIVERSAS ETAPAS REVERSAS 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO 15
INTRODUÇÃO
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Conceituando Logística Reversa
2.1.1 Desafio Ambiental e os aspectos econômico-financeiros
2.1.2 os Fluxos Logísticos e o Fluxo reverso
2.1.3 Logística Reversa Fator de Competitividade
2.1.4 Logística Reversa e Análise do ciclo de Vida (ACV)
2.2 Canais de distribuição na Logística Reversa
A redução do ciclo de vida mercadológico dos bens de consumo de utilidade, devido à inclusão de novos materiais, a obsolescência planejada, a grande variedade de novos lançamentos, a busca de redução de custos de distribuição, a redução de custos de embalagens, e o elevado custo relativo dos serviços de manutenção, tem gerado excessos de bens e materiais descartados pela sociedade e contribuído para o esgotamento acelerado dos meios tradicionais de disposição final dos mesmos, e em consequência, aumentado as disposições inseguras, geradoras de poluição ambiental. (Ansoff,1993), (Martins, 1996), (Leite,1998).
Existem diversos tipos de sistemas logísticos reversos implantados em diferentes organizações. Compreender as dificuldades para implementação a partir da compreensão do que é gerenciar canais reversos, como se classificam os bens e os que seja logística reversa de pós-consumo e pós-venda é importante para compreendermos como cada tipo de canal reverso pode ser aplicado em uma organização em particular (Razzonili Filho, Edelvino 2009).
O gerenciamento dos canais reversos de distribuição pode ser definido como “as atividades logísticas em que uma organização se o ocupa da coleta de seus produtos usados, danificados ou ultrapassados, embalagens e /ou outros resíduos finais gerados pelos seus produtos” (Razzonili Filho, 2004).
De acordo com Razzoline (2009) os bens, via de regra, podem ser classificados de diferentes formas, dependendo da ciência que os está analisando. Sob a perspectiva da logística reversa, os produtos devem ser considerados exatamente em relação à sua durabilidade e consumo. Assim os produtos de consumo são classificados, conforme Dias(2003) em:
- Produtos de conveniência: Aqueles que são comprados com grande frequência, se a exigência de uma comparação mais aprofundada, e que possuem preços relativamente baixos, tais como leite, pão, arroz e feijão.
- Produtos de compra comparada: Comprados em intervalos de tempo maiores, através de processos de comparação de benefícios e atributos com outros produtos, apresentando geralmente preços mais elevados, como eletrodomésticos, moveis e outros utensílios domésticos.
- Produtos de especialidade: Que apresentam características bastante diferenciadas, quase únicas; são produtos encontrados com maior dificuldade. Podemos citar como exemplos, vestidos de alta costura, selos para colecionadores, entre outros.
Quanto à durabilidade, considera que os produtos podem ser:
- Produtos duráveis: Aqueles que tem sua duração avaliada pela sua vida útil, como automóveis, refrigeradores etc., geralmente medida em anos.
- Produtos não duráveis: Aqueles que são consumidos imediatamente ou em prazos mais curtos, tais como os alimentos, por exemplo.
Razzolini salienta que, sob a ótica da logística reversa, o mais interessante é considerarmos a vida útil dos produtos, ou seja, sua durabilidade, uma vez que é exatamente esse o problema principal para a implantação de sistemas logísticos reversos. Nesse sentido, a classificação de Leite(2003) é bastante pertinente, pois segundo ele os bens podem ser:
- Descartáveis: Com uma vida útil média raramente superior a seis meses.
- Semiduráveis: Apresentando uma vida útil média de alguns meses, raramente superior a 24 meses.
- Duráveis: Com vida útil média variando de alguns anos a algumas décadas.
Essa classificação nos permite considerar e trabalhar com os canais de distribuição reversos em duas categorias:
- Canais reversos de pós- venda: Podem retornar para a cadeia por razões como, reciclagem, correção de defeitos, revalorização ou tantas outras. Ou podem ainda, seguir para um novo ciclo de negócios em mercados secundários, como outlets centers, por exemplo.
- Canais reversos de pós-consumo: Os bens podem seguir para novos ciclos de negócios através dos mercados secundários ou, por fim, para sua destinação final em aterros sanitários.
Figura 1: Canais reversos de pós-venda e pós-consumo
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As diferentes alternativas e formas de comercialização, desde a captação dos bens de pós- consumo ou dos resíduos industriais até a sua reutilização, como um produto ainda em condições de uso ou através da reciclagem de seus materiais constituintes, constituem os Canais de Distribuição Reversos (Ballou, 1993), (Fuller e Allen, 1995), (CLM, 1993). O esquema da Figura 2 a seguir resume o fluxo dos produtos e materiais, em uma visão ampliada de seus ciclos de vida, com o acréscimo da cadeia produtiva reversa e suas principais etapas de comercialização. Introduz a ideia de destino seguro e não seguro dos pós- consumos, bem como explicita as consequências finais dos descartes não seguros, na sua forma direta ou contaminante e na sua forma indireta provocada pelo acúmulo de pós – consumo.
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