O BRASIL, UMA NOVA POTÊNCIA REGIONAL NA ECONOMIA-MUNDO
Por: Vanerson de Santana Vieira • 16/5/2022 • Projeto de pesquisa • 1.182 Palavras (5 Páginas) • 233 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA
CURSO DE GEOGRAFIA
VANERSON DE SANTANA VIEIRA
BRASIL, UMA NOVA POTÊNCIA REGIONAL NA ECONOMIA-MUNDO
FEIRA DE SANTANA – BA
2022.1
VANERSON DE SANTANA VIERIA
BRASIL, UMA NOVA POTÊNCIA REGIONAL NA ECONOMIA-MUNDO
Fichamento do capitulo 2: A incorporação do Brasil na economia-mundo: da colônia à industrialização nacional. Realizado como exigência parcial para conclusão do 6° período do curso de Geografia.
Orientador: Alessandra Oliveira Teles
FEIRA DE SANTANA – BA
2022.1
Fichamento do segundo capitulo do livro: Brasil, uma nova potência na economia-mundo. Autoria: Bertha K Becker e Claudio Ag Egler. Bertrand Brasil, 1993.
O objetivo do capitulo é discutir o processo da incorporação do Brasil na economia-mundo, desde a colônia até a industrialização nacional.
No inicio do segundo capitulo, os autores fazem uma caracterização do período colonial afirmando que tal período foi marcado pela implantação de firmas mercantis europeias baseadas, principalmente na mão de obra escrava que servia o grande Império (politicamente falando) e que também, por sua vez, exerceu grande papel na formação do estado brasileiro, juntamente com o café.
A “ocupação” do território onde é o Brasil atualmente, se deu no período colonial devido ao grande processo de expansão marítima da Europa. O Tratado de Tordesilhas assinado em 1494, exerceu grande influência nessa expansão, foi por meio dele que ocorreu a divisão das terras a serem “descobertas” entre Portugal e Espanha. Assim que chegaram, comercializaram dentre várias outras matérias primas brasileiras, o pau-brasil.
Um certo tempo depois, devido a necessidade de fundar uma economia relativamente “sólida” iniciaram o processo da plantação de cana-de-açúcar e gradativamente foram iniciadas as criações de gado para o abastecimento de couro e animais de trabalho nos canaviais. A organização do Brasil enquanto colônia se deu dessa forma, “uma empresa comercial resultante da aliança entre a burguesia mercantil e a nobreza”. No entanto, mesmo que o lucro fosse o principal motivo da economia, o controle sobre os escravos e sobre a terra era muito mais importante para definir o status social do proprietário.
Após a separação das Coroas, Portugal começou a invadir áreas da Espanha e ocupou o território que hoje é o Brasil. Portugal arruinado e desfalcado em suas colônias no Oriente e de sua marinha, ficou quase totalmente dependente da Inglaterra que se firmava no contexto internacional. Logo em 1690, o ouro se tornou a base econômica do Brasil, pois os concorrentes holandeses nas Antilhas ganharam muita força, fazendo com que a plantação de cana-de-açúcar perdesse seu sentido.
Por consequência da mineração, e da forte migração por conta disso, transferiu-se a capital da Bahia para o Rio de Janeiro (1763). Mesmo que intenso, esse movimento em busca de ouro e diamantes em território brasileiro se encerrou muito cedo devido os impostos cobrados pela Coroa. O que, por sua vez, resultou no primeiro e fracassado “movimento” em busca da independência (ficou conhecida como a Inconfidência Mineira) isso em 1792.
Tratando, agora, do comercio colonial temos a exportação de escravos, além de metais preciosos que contribuíram largamente para o movimento comercial da colônia.
Duas unidades básicas de produção se mantiveram no Brasil naquela época: o engenho que se destinava ao preparo do açúcar e o curral que era a fazenda de gado que não era exportado, mas era muito importante.
Adentrando num Brasil como parte do capitalismo industrial no século XIX, agora, já independente (por estratégia da Grã-Bretanha para dominar toda a América do sul através do comercio). No momento da independência o Brasil era um país muito extenso e possuía pouquíssimos habitantes (comparados a sua extensão). Mas o Brasil agora já é independente, porque ainda se encontra em um regime escravocrata? Porque naquele momento ele não afetava em nada a entrada dos produtos ingleses, e as questões de liberdade eram agora uma mera decisão nacional. Não estavam preocupados com os trabalhadores daqui. O que queriam, eram apenas explorar os recursos brasileiros.
Com o surgimento do café, surge mais um motivo para explorar a mão de obra escrava. O café foi um grande produto no tocante a mudar os rumos da crise, então o Brasil produziu café em larga escala e a baixos custos devido o financiamento do capital mercantil de da abertura dos portões para o amplo comercio externo.
A quebra do monopólio português e a formação do Estado-nação marcaram o final da crise econômica colonial.
Com a abolição da escravidão em 1850 ocasionada sobre pressão da Inglaterra, a terra tornou-se um domínio público que só poderia ser adquirida por meio de compra direta com governo. Eliminam-se assim, a “lei de posse” ou “cheguei aqui primeiro, é meu” e as doações da Coroa. A terra passou a representar uma mercadoria.
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