O Coaching Empresarial
Por: luciana71 • 28/5/2022 • Artigo • 4.265 Palavras (18 Páginas) • 118 Visualizações
Coaching Empresarial sob a ótica cinematográfica: uma releitura do filme Tróia
Coaching Business under cinematographic optics: a re-reading of the Trojan film
Luciana Silva
Jovana Rufino Barbais
RESUMO
O presente estudo discute as estratégias utilizadas no filme Tróia e que atualmente são utilizadas pelos coaching nas organizações. Essa discussão tem como pontos básicos: a origem do conceito de estratégia e suas definições, o conceito de coaching e suas definições e o coaching como estratégia, além de um breve resumo do filme Tróia e a análise do mesmo. Como metodologia, optou-se por uma pesquisa exploratória, bibliográfica e qualitativa. Como resultados constatou-se que: a liderança, o trabalho em equipe, o motivação, o treinamento, a organização, estratégias, tomada de decisão, e desenvolvimento das competências individuais, assim como era utilizada pelos gregos e troianos para sobreviverem na guerra, hoje, são utilizadas pelas organizações para sobreviver na “guerra”, ou seja, o tempo e a guerra mudaram, mas as estratégias permaneceram.
Palavras chave: Conhecimento. Coaching. Estratégia.
ABSTRACT
The present study discusses the strategies used in the film Tróia and which are currently used by coaching in organizations. This discussion has as basic points: the origin of the concept of strategy and its definitions, o Concept of Coaching and Their definitions and coaching as a strategy, as well as a brief summary of the Trojan film and the analysis of the same. As a methodology, an exploratory, bibliographic and qualitative research was chosen. As results, it was found that: leadership, teamwork, motivation, training, the organization, strategies, decision-making, and development of individual competences, as was used by the Greeks and Trojans to survive in the war, today, are used by the Organizations to survive in the "war", i.e. the Time and the war changed, but the strategies remained.
Keywords: Knowledge. Coaching. Strategy.
1. INTRODUÇÃO
O mundo contemporâneo tem passado por transformações importantes em todos os setores: político, sociais, econômicos e culturais. Essas transformações são resultados do mundo globalizado que vivemos. A globalização interfere na forma de sentir, pensar e agir das pessoas e das organizações. As organizações não são mais as mesmas e as constantes mudanças, aumentam cada vez mais a competitividade e a luta das organizações para sobreviverem ao mercado. A globalização exige das organizações inovações contínuas e novas aptidões e atitudes para que possam se manterem no mercado competitivo, ou seja, as organizações precisam criar novas perspectivas de trabalho através de novos conhecimentos e habilidades.
É nesse cenário que surge o coaching, uma ferramenta de motivação, treinamento e de desenvolvimento das competências individuais, com o objetivo de conciliar as expectativas dos indivíduos atrelados às necessidades e aos objetivos da organização.
Partindo desse contexto, esse artigo propõe-se uma discussão a respeito das estratégias de desenvolvimento utilizadas pelo coaching no espaço organizacional. Pretende-se através da ótica cinematográfica evidenciar que antigas estratégias de guerra (trabalho em equipe, logística, estratégia, treinamento e desenvolvimento pessoal) são as mesmas estratégias utilizadas com sucesso nas organizações pelos coaching. São essas estratégias que mantém as organizações na “guerra” do mundo globalizado. Para atingir esse objetivo inicialmente conceituou-se e definiu-se a palavra estratégia, em seguida foram apresentadas as origens e definições da palavra coaching e o coaching como estratégia. Por fim foi realizado um resumo do filme Tróia e em seguida a análise do mesmo.
O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, bibliográfica e qualitativa. Utilizou-se o estudo do filme Tróia, como objeto de investigação. A escolha do assunto deve-se à emergência do tema e ao grande crescimento em torno dessa prática, o coaching, em nível gerencial. Assim, este estudo espera contribuir com o desenvolvimento de novas pesquisas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Estratégia: Origem e Definições
A palavra estratégia, hoje muito utilizada pelas organizações, tem sido objeto de estudo de vários autores desde a antiguidade. A palavra estratégia é de origem grega e deriva de Strategos. Inicialmente, referia-se a uma função (um general no comando do exército), mais tarde passou a ter outro significado “a arte do general”, referindo-se as habilidades que esse exercia (psicológicas e comportamentais). (ANTONIO, 2002)
Segundo Mintzberg et al 2000), na Grécia Antiga, durante o governo de Péricles (450 a.C), estratégia significava habilidades gerenciais (administração, liderança, oratória, poder). Já no governo de Alexandre (330 a.C), a palavra referia-se à habilidade de empregar forças para vencer o inimigo e criar um sistema único de governo.
Desse modo, estratégia origina-se como o meio de vencer o inimigo, um instrumento de vitória na guerra, ou seja, como uma virtude de um general de conduzir seu exército à vitória, utilizando-se das mais variadas estratégias para vencer o inimigo.
Após a segunda guerra mundial, o crescimento das organizações e as constantes mudanças no cenário econômico, passaram a exigir que as empresas criassem estratégias para superarem os desafios do mercado. Desse modo, a palavra estratégia passa a ser utilizada também pelas organizações.
Somente na década de 80 que as estratégias nas empresas apresentaram grande desenvolvimento (MINTZBERG, et al 2000). Hoje, a estratégia é um fator indispensável na gestão de qualquer organização, e devido a sua importância, o tema acaba promovendo uma discussão entre diferentes concepções teóricas. Segundo Fahey (1989), “estratégia” é uma das palavras que é objeto de muitos abusos nas organizações. Por ser mal definida na literatura está exposta a diferentes significados.
Dentre as várias definições do conceito de estratégia, destacam-se as definições de Mintzberg et al (2000), que segundo esse autor estratégia é uma forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, um procedimento formalizado e articulador de resultados
...