O Conformismo e Resistência
Por: João Cavalcante • 17/2/2021 • Monografia • 358 Palavras (2 Páginas) • 83 Visualizações
Conformismo e Resistência, aspectos da cultura popular no Brasil é uma obra produzida pela filósofa brasileira Marilena de Souza Chauí, que traz a tona uma discussão fundamental : o que é a cultura popular e qual papel ela assume em nosso país? Apesar de o livro ter sido publicado em 1985, este mantém-se atual no que diz respeito à análise cultural.
De acordo com a divisão proposta pela equipe, me coube ler e analisar da página 108 à 113. Através desta análise destaquei os seguintes tópicos:
• Necessidade de conformismo da umbanda : O resultado da estigmação repercute na organização das religiões afro e explica a sua necessidade de conformismo. Esse conformismo vai aparecer sob dois aspectos, que é o esforço deles de ascenderem de magia à religião, e de seita à igreja. E esse reforço explica o surgimento das federações.
• As federações como mediadores políticos : Essas federações são como mediadores políticos que atuam no espaço de negociação, existente em torno da liberdade dos cultos. Eles vão constituir instâncias que negociam politicamente com a sociedade o lugar de cada terreno e, são essas federações que vão classificar ele como religião ou como um caso de polícia. A mediação que a Federação possui tem como referência o estado, a polícia e o Poder Judiciário. E elas devem ser portadoras de responsabilidade e prestígio. Para conferir esse prestígio e responsabilidade, as federações também vão incorporar uma atitude repressiva sobre os terreiros. Já que elas possuem recurso e determinado por isso sobre eles. Nem sempre eles usam esses recursos com a concordância dos pais dos Santos e dos fiéis, às vezes eles assumem posições contrárias abrindo conflitos com eles e entre eles.
• Os terreiros e o prestígio do pai de santo : O terreiro não é estruturado a maneira de um convento ou um seminário, ele depende inteiramente do poder e prestígio do pai ou da mãe de santo, que não depende de Formação porque eles são portadores de um dom. Ou seja eles podem perder prestígio e poder. Essa aquisição e possível perda de prestígio e poder depender da opinião dos próprios fiéis sobre a qualidade dos "trabalhos" .
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