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O Controle Organizacional no Processo Capitalista de Produção

Por:   •  4/3/2020  •  Resenha  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  728 Visualizações

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Atividade III

No texto "Controle Organizacional no Processo Capitalista de Produção", Daniela Alves de Alves e Sidnei Rocha de Oliveira apresentam o panorama histórico das mudanças sociais e do mundo do trabalho durante o processo de industrialização e destacam as formas de controle de trabalho incorporadas ao longo deste processo. Elabore um texto apresentando quais são estas mudanças e de que forma impactaram nas relações de trabalho. Destaque também por que os autores afirmam que "a cultura organizacional tornou-se uma estratégia das empresas". O trabalho deve conter entre 1 e 2 páginas, estar sob o formato de Times New Roman (tamanho 12, espaço 1,5 e justificado) e em PDF.

        Os autores narram às transições das relações humanas com o trabalho. Nos séculos XVII e XVIII a relação era de sobrevivência, onde não havia divisão do tempo de trabalho e o tempo de vida e sem subdivisão de trabalho. No século XIX inicia se a contagem do tempo e controlar o tempo de realização das tarefas. Inicia se a incorporação de máquinas e inicia se as também o controle das atividades laborais pelos empregadores.

        De acordo com Alves e Oliveira “a teorização sobre o controle nas empresas teve como principais precursores, entre o fim do século XIX e o começo do século XX, Frederic Taylor e Henri Fayol, que buscavam regras gerais de gestão do trabalho validas para qualquer empresa.” Taylor defendia a divisão de tarefas e a centralização da unidade de comando com rígida supervisão operacional, a seleção dos trabalhadores era de acordo com habilidade requerida pela tarefa a ser executada. Ford associou ao Taylorismo o controle tecnológico do tempo de trabalho e envolveu os funcionários no processo produtivo com altas recompensas, complementos salariais de acordo com disciplina e antiguidade e pagamentos de benefícios. Logo, o controle vai alem da fabrica, vinculando ao “compromisso moral” do trabalhador ao empregador.

        A partir dos anos 70 se flexibilizam os controles porem aumentam os controles tecnológicos. A superação dos padrões fordistas da lugar a empresas mais reduzidas, orientadas para uma diversificada e realizada de maneira flexível. O modelo Toyota surge e acarreta um enxugamento radical de mão de obra.

        Os meios de controles tornam se mais sutis e são internalizados pelos trabalhadores, se tornando mais complexos e individualizados criando uma relação mais intima entre funcionários e a organização, aproximando os valores dos indivíduos aos das organizações.

        A expressão da cultura nas organizações pode ser responsável pela busca da homogeneidade e de valores entre a organização e os empregados para buscar atingir o resultado esperado e assegurar a previsibilidade e controle dos comportamentos dos indivíduos.

        Nos anos 90 surge a cultura organizacional como termo para definir esse bem intangível e que é um ativo estratégico das empresas. Esse termo associa a individualidade a conceitos valorosos da entidade que dão ao individuo o sentimento de pertencimento, a adesão a cultura organizacional é um meio de controle tão significativo que o funcionário que não se empenhar ao máximo ao trabalho equivale a uma traição.

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