O Desenvolvimento Econômico
Por: KaAnjos • 10/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.191 Palavras (5 Páginas) • 190 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Desenvolvimento Econômico
Nome
RA
Atividade Colaborativa
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Desenvolvimento Econômico
Atividade Colaborativa
Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor Marcelo Vacary Bueno.
1. Introdução
Este trabalho tem como objetivo explanar alguns dos governos economicamente polêmicos que ajudaram a construir a atual situação econômica brasileira, neste abordaremos as ações econômicas mais impactantes dos governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Itamar Franco e o Regime Militar no Brasil.
2. Ações econômicas mais impactantes dos Governos
2.1 Getúlio Vargas (1930 – 1945)
O principal problema do Governo de Getúlio Vargas era a estratégia a ser usada para o desenvolvimento do Brasil. Conforme foi crescendo naturalmente a industrialização, a divisão social somente aumentava e as diferenças eram cada vez mais nítidas, não somente na área trabalhista, mas também na sociedade em si. Vargas enfrentaria problemas com a constante inflação, desequilíbrio na balança de pagamentos, e como a população dos centros urbanos crescia rapidamente havia escassez nos alimentos oferecidos.
O CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina) divulgou um estudo que deixava claro que o Brasil precisava de grandes investimentos em infraestrutura como transporte público, combustíveis, hidrelétricas entre outras; precisava também de crescimento nos bens de capital. Então surgiram três opções de políticas de desenvolvimento:
• Fórmula neoliberal: esta tinha como objetivo o equilíbrio nos orçamentos do governo, as emissões deveriam ser estritamente controladas e o capital estrangeiro deveria ser incitado.
• Fórmula desenvolvimentista-nacionalista: tratava-se de uma economia mista onde o setor privado receberia incentivos do governo conforme as prioridades. O Estado deveria intervir diretamente usando das empresas estatais e de economia mista para proporcionar investimentos nas áreas carentes.
• Fórmula do nacionalismo radical: esta como o próprio nome já diz deveria ser regida por quase um “fanatismo” pela nação. Logo descartada não merece tanta atenção visto que esta fórmula não era direcionada a "uma revisão da estratégia brasileira para o desenvolvimento, mas para desacreditar a elite política, como prelúdio a uma reorganização radical da sociedade".
Por fim acabou optando pela fórmula desenvolvimentista-nacionalista. Com um governo tão vasto podemos destacar a criação de duas grandes estatais, Petrobrás e a Eletrobrás. Convocou João Goulart para ser Ministro do Trabalho e este defendeu um reajuste salarial de 100% em tempos de crise e greves intensas. Em 1952 criou o BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) com o objetivo de incentivar o crescimento da indústria nacional.
2.2 JK (1956 - 1961)
Famoso pela promessa “50 anos em 5” Juscelino Kubitschek iniciou seu mandato em 1956 com um claro e bem desenhado projeto de desenvolvimento econômico conhecido como “Plano de Metas”.
O Plano de metas tinha como objetivo realizar um progresso de cinquenta anos em cinco trazendo assim a industrialização para o Brasil contendo 31 projetos a serem cumpridos nas áreas de transporte, educação, indústrias de base, ampliação do fornecimento de energia elétrica, alimentação e a tão ambiciosa construção de Brasília.
Infelizmente a os planos direcionados para os setores de alimentação e educação não foram alcançados, contudo isso não desmerece o tamanho do crescimento que JK proporcionou ao Brasil, podemos citar como principais realizações:
• Abertura de novas rodovias, como a Belém-Brasília, unindo regiões até então isoladas entre si;
• Criação do Ministério das Minas e Energia, expandindo a indústria do aço;
• Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear;
• Expansão das usinas hidrelétricas para obtenção de energia elétrica, com a construção da Usina de Paulo Afonso, no Rio São Francisco, na Bahia e das barragens de Furnas e Três Marias;
• Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), implantando várias indústrias de automóvel no país;
• Criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (Geicon);
• Criação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene);
• Fundação de Brasília.
As metas propostas por JK eram ousadas embora em sua maioria tenha conseguido bons resultados houve muitas controvérsias, dentre elas o insucesso da Sudene e fato da economia brasileira ser atingida por uma inflação descomunal e sem precedentes.
2.3 Regime Militar (1964 – 1985)
Este período houve muitas mudanças e consequentemente um grande desenvolvimento econômico, por esse motivo ficou conhecido como “Milagre Econômico”. Entre os anos 1968 – 1973 o Brasil alcançou níveis extraordinários em relação ao crescimento econômico.
O Regime Militar usava como base o projeto por eles criado no momento em que assumiram o país, o PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) tinha o propósito realizar reformas estruturais que permitissem o crescimento e combater a inflação exorbitante que o Governo de JK havia deixado como herança.
O Regime Militar contou com vários presidentes, mas o mais impactante para
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