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O Desenvolvimento Econômico

Por:   •  8/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.797 Palavras (8 Páginas)  •  170 Visualizações

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Uniam Niterói             -        RDR  Economia

Aluna:

1. De que forma o protecionismo contribui para o desenvolvimento econômico?

Protecionismo é um sistema medidas econômicas que favorece e protege a atividade econômica interna frente a economias internacionais, de forma que “evita” uma possível concorrência desleal. Esse processo além de diminuir, torna a importação de produtos estrangeiros mais burocrática e na maioria das vezes, mais cara, favorecendo então o a indústria nacional.

Como forma de proteção a economia nacional diante de economias externas, esse conjunto de medidas (que pode ser implementação de tarifas e impostos altos, padrão de qualidade, limite de mercadorias, entre outros) é favorável para a economia interna de modo que promove a criação de novos empregos, trazendo renda para a população e aquecendo a economia. Além disso, incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias, se fazendo necessário um aumento nos investimentos, seja na indústria, seja no comércio. Sendo assim, não só como forma de proporcionar condições “justas” de concorrência, o protecionismo pode ser visto como oportunidade de estimular o desenvolvimento.

2. Qual a relação que se pode estabelecer entre desenvolvimento econômico e

Sustentabilidade ambiental?

Sendo desenvolvimento sustentável o uso racional dos recursos naturais em prol do bem-estar social garantindo o crescimento econômico necessário. A sustentabilidade visa estabelecer um equilíbrio entre o que a natureza pode nos oferecer, qual o limite para o consumo dos recursos naturais e a melhora na nossa qualidade de vida. Observa-se que quando uma empresa age de forma sustentável ela se torna ética diante dos fornecedores dos clientes e de toda sociedade.

3. A partir da Teoria do Capital Humano, de que forma a educação formal pode

contribuir para o desenvolvimento econômico?

A educação é sem dúvida nenhuma uma vertente prioritária em qualquer sociedade, sendo um fator de desenvolvimento sócio econômico. A educação é um componente fundamental para o desenvolvimento sócio cultural, político e econômico dos cidadãos e da sociedade.

Pode-se dizer que o mundo conheceu durante o último século um desenvolvimento econômico sem precedentes. Estes avanços se devem em grande parte, a ciência e a educação. Daí a necessidade de definir a educação, não apenas na perspectiva dos seus efeitos sobre o crescimento econômico, mas de acordo com uma visão mais alargada a do desenvolvimento humano.

Podemos dizer que educação consiste em dotar a humanidade da capacidade de promover o seu próprio desenvolvimento por esse motivo, os elementos da estratégia educativa deveriam ser concebidos de uma forma coordenada e complementar, tendo por base comum a busca de um processo educativo que se adapte as circunstâncias locais.

4. A expressão “desenvolvimento sustentável” é amplamente empregada para designar a

preservação da natureza, com vistas à promoção de uma maior conscientização

ambiental na sociedade. Esse termo designa, especificadamente:

a) A interrupção das práticas econômicas para garantir, primeiramente, a conservação dos

elementos naturais.

b) A manutenção do desenvolvimento econômico de modo a garantir a preservação da

natureza e dos recursos naturais para as gerações futuras.

c) A adoção de medidas de expansão das áreas naturais sobre as zonas de ocupação humana, de forma a reconstruir o império dos domínios da natureza.

d) A ampliação das medidas socioeducativas para o uso consciente da natureza, de modo a

garantir, sobretudo, o desenvolvimento econômico e urbano.

5. Qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico?

O crescimento econômico está associado a fatores quantitativos, sendo definido pelo aumento do Produto Interno Bruto (soma de todos os produtos e serviços finais de uma região para um determinado período) ou seja, uma elevação da produção da região estudada. Fazendo uma rápida análise, quando o PIB cresce, significa que há um maior nível de produção. Assim, as empresas geram mais empregos, aumentando a renda, e como consequência, aumentando a demanda por bens e serviços em relação as famílias. Dessa forma, esse fluxo continua gerando uma cadeia de mais produção e mais crescimento econômico.

Já o conceito de desenvolvimento econômico está diretamente ligado a fatores qualitativos. Além do crescimento econômico, envolve também a melhoria no padrão e qualidade de vida da população, e também, mudanças de cunho estrutural da economia de um país. O desenvolvimento é medido através de indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é um indicador utilizado para comparar o desenvolvimento de diferentes economias. Para o desenvolvimento econômico, o crescimento é uma condição necessária, mas não suficiente: se a riqueza gerada não for distribuída de forma equitativa, não refletindo em melhoria no padrão de vida da sociedade, não há desenvolvimento. Em suma, podemos afirmar que desenvolvimento econômico é algo que combina crescimento com distribuição de renda.

6. Qual a posição do Brasil no período recente (2016) em termos de PIB e PIB per

capita? 

O ano de 2016 foi um ano difícil para a economia brasileira. Retraindo pelo segundo ano seguido, segundo dados divulgados pelo IBGE, o PIB de 2016 caiu 3,6% em relação ao ano anterior, quando a economia já havia recuado 3,8%. Como a retração nos anos de 2015 e 2016 superou a dos anos 30, essa foi a pior crise já registrada na economia brasileira. Sendo assim, O Brasil encerrou 2016 com o pior desempenho no Produto Interno Bruto em uma lista de 38 nações compilada pela consultoria Austin Rating. Segundo a Austin, o ranking contempla países que representam 81% do PIB Mundial e que publicaram seus resultados.

Esse resultado de 2016 é um grande exemplo de como o ambiente político pode interferir na vida econômica do país, visto que desde o ano de 2014, com a operação Lava a Jato e outros escândalos, o país vem sofrendo com uma grave crise política e fiscal.

Trazendo alguns exemplos, no topo do ranking das economia que mais crescem no mundo, dois países do chamado BRICs (grupo das maiores economias emergentes), a Índia e a China lideram, com expansões de 6,9% e 6,7%, respectivamente, em 2016. Entre os países latino-americanos, o Peru é o destaque, com crescimento de 3,9% em 2016, ocupando a sétima posição do ranking. O México, com expansão de 2,4% no quarto trimestre, e de 2,1% foi o 13º.

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