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O EMPREENDEDORISMO

Por:   •  27/7/2021  •  Resenha  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  172 Visualizações

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Resenha Crítica

Dados Gerais

Disciplina

EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO

Professor

RONALDO JUNIOR

Aluno(s):

ANDRÉ LIMA GERMANO

Texto (Referência)

How Applying Instrumental Stakeholder Theory Can Provide Sustainable Competitive Advantage     - Thomas M. Jones, Will Felps, Jeffrey S. Harrison

     

Síntese do texto

Para facilitar a leitura, este texto será dividido em seções com as respectivas numerações referentes as perguntas previamente feitas.

1) Este texto, como o próprio título indica, busca em todo seu conteúdo, demonstrar como a Teoria Instrumental das Partes Interessadas, doravante chamada de TIPI, pode ser utilizada como uma vantagem competitiva, uma vez que se baseia em relacionamentos imbuídos de altos valores éticos.  

2) O texto aborda que a TIPI ao ser implementada em uma organização, pode levar uma organização obter vantagem competitiva sustentável. Evidentemente que conceitos como ética e valores morais, devem estar intrínsecos nos relacionamentos entre as partes interessadas, contudo como as empresas devem se comportar diante de um pedido de propina? Como a organização deve se comportar ao ser extorquida por um funcionário de um órgão do governo que tem o poder de aprovar sua empresa como fornecedora? São situações que devem ser pensadas, pois dependendo do nível de predação existente no mercado atuante da empresa, as escolhas podem significar o fechamento da empresa.  

3) Uma das discussões apresentadas no texto, é sobre as diferenças entre as estratégias ALRE e CSRE. Enquanto que a estratégia a ALRE ((Arm’s Length Relational Ethics)) tem como característica relacionamentos mais distantes e formais com suas partes interessadas, a estratégia CSRE (Communal Sharing Relational Ethics), tem como premissa, o relacionamento mais próximo e informal com seus parceiros, onde quase não há a prática de contratos que assegurem direitos e deveres entre as partes.  Ao nos depararmos com estas duas definições, que trazem embutidas em suas definições, vantagens e desvantagens, uma pergunta surge automaticamente: Será que na sociedade brasileira, onde ainda se mantém a cultura de levar vantagem em tudo, há espaço para a implantação de estratégias CSRE entre as empesas?

4) No resumo, o texto identifica que a ausência de estudos relacionados a TIPI, limitam a capacidade de explicar de forma mais apurada a variação no desempenho entre as estratégias. Um ponto de fragilidade apontado, é a falta da existência de estudos que tratem a forma de como este tipo de gestão, na qual há o envolvimento das partes interessadas, pode vir a se tronar uma vantagem competitiva. Os autores preenchem estas lacunas, expondo de forma bem didática, o que em suas opiniões, são pontos fortes deste tipo de relacionamento. Apontam inclusive que este tipo de relação comercial, estreita vínculos e fortalece parcerias.

5) A conclusão do texto indica que as empresas que adotem a estratégia CSRE, tem maiores probabilidades de alcançarem sucesso em seus desenvolvimentos. Esta conclusão se dá em função de que nestes ambientes, há uma maior identificação entre as partes e muitas vezes esta identificação gera uma “maior entrega” das partes, fazendo além do esperado em função de uma parceria bem próxima.

6) O texto apresenta um vasto material teórico, o que garante uma sólida compreensão do assunto. Permite ir além do trivial ao expor questões profundas sobre o tema. A apresentação do texto em formato de tópicos, causa uma certa dificuldade de acompanhamento da leitura, pois não há uma divisão clara sobre o que é opinião dos autores e o que é opinião da academia. Uma outra situação que aprimoraria o texto, seria a inclusão de exemplos, com os quais os leitores poderiam ver aplicados os conceitos aprendidos.

7)  A pesquisa trata o relacionamento entre as partes interessadas e a empresa como sendo uma relação de duas vias. Mostra também que esta visão é construída ao longo do tempo e esta construção está intrinsicamente liga a capacidade de mútua das partes interessadas em atraírem parceiros que tenham os mesmos valores e princípios que os seus.  A manutenção da estratégia CSRE por parte das empresas   é altamente dependente da capacidade que as mesmas têm em se cercarem de parceiros de alta qualidade.

8) Este tema permite que novos estudos sejam elaborados a partir das premissas aqui registradas.  Uma questão que poderia contribuir para a discussão e aprofundamento do tema seria: Como conciliar conceitos CSRE (confiança/informalidade/agilidade), com conceitos ALRE (desconfiança/formalidade/lentidão) nas relações entre as partes interessadas.

9) Para empreendedores, este artigo contribui de forma significativa para aumentar sua percepção sobre qual ou quais os tipos de estratégias podem ser adotadas em seus empreendimentos. Conhecer os prós e contras das estratégias adotadas com seus parceiros, permitirá que erros sejam evitados e acertos sejam potencializados.

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