O EMPREENDEDORISMO

1 INTRODUÇÃO  

O objeto do estudo visa a analisar, identificar e verificar a prática do empreendedorismo dos empresários e funcionários da cidade de Armação dos Búzios, prática esta que vem sendo incentivada ao redor mundo que está cada vez mais globalizado e competitivo onde as oportunidades de emprego estão reduzindo muito.

A relevância do estudo baseia-se na procura e na orientação do empreendedorismo que cada pessoa tem, que devido à falta de preparo e orientação muitas pessoas com o sonho de se tornar independente abrem os seus empreendimentos e em pouco tempo tem de fechá-los.

Saber conviver com o risco e tirar proveito das oportunidades, são as características mais presentes da atividade empresarial, o que define realmente o empreendedor.

Ao contrário da maioria das pessoas o empreendedor é otimista e persistente. Vê nas ameaças grandes oportunidades e a partir delas criam, ousam e trabalham para construir o sucesso com suas próprias mãos.

O termo empreendedorismo ganho grande destaque divulgação a mais de 200 anos na Europa e no Brasil começou a se difundido na década de 1990, algo relativamente novo no país, mas sendo amplamente estimulado e incentivado pelos governos e instituições de desenvolvimento econômico e social.

O estudo traz o conceito, a origem e a análise histórica do empreendedorismo que vem evoluindo constantemente sempre acompanhado a evolução da sociedade e a economia dos países através dos tempos.

Os países desenvolvidos viram no empreendedorismo uma forma de evolução da economia e da sociedade local, pois trazem benefícios e crescimento para região.

Este trabalho procura apresentar os meios e os métodos para se tornar uma pessoa ou empresário empreendedor.

O empreendedorismo reúne algumas características essenciais que através delas podemos identificar os tipos de empreendedores existentes. O objetivo do estudo e identificar e mostrar as principais características e os tipos de empreendedores, pois a cidade em questão e turística um local bem propicio para o empreendedor se destacar e inovar.

O empreendedorismo tem sido visto como a solução para aqueles que sonham em de uma oportunidade e de tornar-se independentes. Um sonho que muitas vezes não leva o investidor ao sucesso ilimitado. Mas isso porque as medidas do sucesso estão além da vontade de vencer. É preciso ter acima de tudo competência, dedicação e talento.

Os tipos de empreendedores são classificados de acordo com as suas  características empreendedoras que estão tanto nos empresários e como também nos funcionários, pois mesmo sendo funcionário ele tem atitudes empreendedoras.

As empresas vêm trabalhando para identificar e reter estes funcionários empreendedores para ser manter em constante evolução e inovando. E as empresas quando aproveitam estas atitudes empreendedoras dos funcionários consegue se manter no mercado por muito mais tempo.

Os funcionários empreendedores trazem um grande diferencial para a empresa, pois eles estão fortemente ligados com a empresa principalmente em momento de crise onde eles buscam alternativas e soluções para superá-las e se manter vivo e competitivo no mercado.

O trabalho conclui que o nível de empreendedorismo da cidade de Armação dos Búzios vem evoluindo com o passar dos tempos e assim trazendo o desenvolvimento da região e também da sociedade local com gerações de empregos, abertura de novas empresas e aumento da renda local.

2 OBJETIVOS

 

2.1 OBJETIVO GERAL 

• Investigar o motivo do baixo índice de pessoas empreendedoras nas empresas.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisar a composição das empresas do Município de Armação dos Búzios/RJ;
• Verificar os pontos fortes dessas empresas;
• Confrontar a utilização de pontos fortes esperadas com o real nas empresas analisadas;
• Identificar fatores de resistência ao aproveitamento de pessoas empreendedoras.

2.3 HIPÓTESES

Os empresários não se preocupam com o empreendedorismo nas empresas, pois estão mais absorvidos com a saúde financeira (lucro) do que acerca de sua manutenção e competitividade no mercado.

3 METODOLOGIA

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

 A pesquisa teve caráter empírico por traduzir e analisar aspectos práticos da fomentação de empreendedores no universo do estudo.

O tratamento dos dados obtidos através de pesquisa de campo foi de cunho qualitativo, quando buscou a análise dos números refletidos quantitativamente pela compilação das informações contidas nos instrumentos de coleta.  

Quanto aos fins ou objetivos, o trabalho norteou-se pelo caráter descritivo, quando expos características do empreendedor e explicativo, na medida que procurou enteder os motivos de não haver uma maior otimização dos recursos humanos nas empresas de Armação de Búzios RJ.

A presente pesquisa valeu-se de bibliográfica pertinente e pesquisa de campo, uma vez que a intenção foi a produção de um estudo de caso cientificamente embasado e estruturado.

3.2 SELEÇÃO DA POPULAÇÃO E AMOSTRA

        

A seleção da população teve a opção os empresários de comércio e prestação de serviços do município de Armação de Búzios RJ.

     

3.3 COLETA DE DADOS

Os dados foram de cunho primário, uma vez que obtidos junto às empresas.

A coleta foi realizada através de questionários estruturados, fornecidos as empresas selecionadas e recolhidos no prazo de 2 (dois) dias.

3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 

Os dados tiveram inicialmente um tratamento quantitativo, através da utilização de procedimentos estatísticos, quando da etapa de tabulação e compilação dos dados extraídos da pesquisa de campo.

E de forma qualitativa, quando da confrontação entre a prática e a teoria.

4 REVISITANDO CONCEITOS 

4.1 O QUE É EMPREENDEDORISMO?

Empreendedorismo é um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneursbip. Popularizou-se através da importação do inglês, cuja origem vem de entrepreneur, palavra francesa que era usada no século 12 para designar aquele que incentivava brigas. No final do século 18, passou a indicar pessoa que criava e conduzia projetos e empreendimentos. Nessa época, Cantillon (1755), que lhe deu o significado atual, o termo se referia a pessoas que compravam matérias-primas (geralmente um produto agrícola) e as vendiam a terceiros, depois de processá-las – identificando, portanto, uma oportunidade de negócios e assumindo riscos. Say (por volta de 1800) foi mais além e considerou o desenvolvimento econômico como resultado da criação de novos empreendimentos.