O Endomarketing como ferramenta da Administração Participativa
Por: gabialvesl • 16/11/2017 • Trabalho acadêmico • 888 Palavras (4 Páginas) • 293 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
GABRIELA ALVES LEITE
O ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA DA ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
ITAJUBÁ
2016
GABRIELA ALVES LEITE
O ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA DA ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
Esboço do ensaio acadêmico a ser apresentado na disciplina Teoria Geral das Organizações II.
Profa.: Dra.Célia Ottoboni
ITAJUBÁ
2016
INTRODUÇÃO
Apesar de ter nascido na Grécia Antiga, há mais de 2000 anos, a idéia de participação ganhou força e começou a ser aplicada nas organizações após a segunda guerra mundial. Por representar um conceito relativamente moderno dentro do universo das organizações, esse tipo de direção combina práticas avançadas e simboliza um novo paradigma da administração.
Esse modelo de gestão consiste na participação dos colaboradores em decisões da organização, o que pode gerar o aumento da qualidade dessas ações, o maior desenvolvimento dos funcionários e a melhoria do clima organizacional. De acordo com Silva, Santos e Silva (2013), o envolvimento dos colaboradores nas deliberações é de grande importância para o desenvolvimento e crescimento da instituição por culminar em uma equipe mais motivada e que, por conseguir se enxergar como parte da organização, torna-se mais comprometida.
Entretanto, com o passar dos anos e o constante estudo sobre as organizações e seus modelos de gestão, surgem por volta da década de 80 os primeiros relatos sólidos sobre o Endomarketing no Brasil. Como a preocupação apenas com o lado externo já não era o suficiente para garantir o sucesso da organização, o surgimento do Endomarketing veio com o objetivo de estabelecer novos objetivos para o lado interno das instituições.
Essa ferramenta considera funcionários e intermediários que trabalham para a organização como um alvo. A idéia que apóia o conceito é que não é possível fazer marketing externo sem o compromisso do corpo de funcionários com o principal objetivo da organização que é criar e manter clientes. (Cobra e Ribeiro apud Alves, 2002).
Contudo, ainda que o objetivo do Endomarketing seja o desempenho geral da organização, muitas de suas estratégias acabam indo ao encontro de preceitos da Administração Participativa. Com isso, o ensaio tem como objetivo identificar os pontos em comum entre os assuntos abordados e verificar se o Endomarketing pode, realmente, representar uma ferramenta da Administração Participativa.
ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
Nascida na Grécia há mais 2000 anos, a Administração Participativa representa, hoje, a doutrina ou filosofia que reconhece e incentiva a participação dos colaboradores de uma organização em seu processo de tomada de decisão. Além disso, administrar de forma participativa também envolve o reconhecimento de opiniões de clientes, usuários, distribuidores e fornecedores de uma organização. (BONOME apud SILVA, SANTOS, SILVA, 2013)
De acordo com Chiavenato (2005), a administração participativa se refere à combinação de recursos organizacionais – humanos, matérias, financeiros, informação e tecnologia - para alcançar objetivos e atingir desempenho excepcional. Assim, com essa combinação de recursos e com o foco na participação de funcionários, esse modelo de gestão gera um aumento significativo na qualidade das decisões, do clima organizacional e no desenvolvimento desses colaboradores. (SILVA, SANTOS, SILVA, 2013)
Para Maximiano (2011), liderança, disciplina e autonomia são características essenciais a uma organização que adota o modelo participativo de administração. Assim, as pessoas são responsáveis pelo próprio desempenho e a disciplina não é imposta, mas sim, característica ao colaborador. De acordo com Silva, Santos e Silva (2013), quanto maior a autonomia dada às pessoas e quanto maior a possibilidade de tomarem as decisões que afetam seu trabalho, mais participativo será o modelo. Dessa forma os funcionários sentem-se valorizados e envolvidos nas decisões da empresa.
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