Fichamento - Estudo de caso Blaine
Por: Mauricio Brandao • 14/5/2018 • Trabalho acadêmico • 723 Palavras (3 Páginas) • 384 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Mauricio Martins Brandão
Trabalho da disciplina Gestão de Riscos Financeiros
Tutor: Prof. Nylvandir Liberato Fernandes de Oliveira
Rio de Janeiro
2018
Estudo de Caso:
BLAINE KITCHENWARE INC.
Estrutura de Capital
REFERÊNCIA: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN, Joel. Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital. Harvard Business School, 413 \u2013 P02, 2009.
Grupo Private Equity sonda compra da Blaine Kitchenware, que tem aproximadamente 60% das ações com a própria família fundadora.
Victor Dublinsky é bisneto do fundador e CEO da Cia, e não tem interesse de venda da mesma, pelo contrário, buscam adquirir empresas de produção do seu segmento. Da conversa, surge a ideia de compra das ações da própria empresa, com a opção de obter empréstimo para essa operação. O que pode ser uma oportunidade para a Blaine.
O Negócio da Blaine Kitchenware
Uma empresa de porte médio, produtora de produtos eletrodomésticos e utensílios, fundada em 1927, seguia a linha de eletros modernos para época. Em 2006, o seu mix era uma grande gama de utilidades domésticas.
Tinha um pouco menos de 10 % de participação no mercado de pequenos eletrodomésticos para a cozinha. A concorrência de produtos importados e preços agressivos de hipermercados limitou o crescimento desse setor. Mesmo expandindo para mercados externos, 65% da sua receita é para atacadistas internos e vendia 14 milhões de unidades por ano.
Pesquisas revelam uma boa reputação da empresa, relacionando “nostalgia” e “pratos de famílias saudáveis” a imagem da empresa. Investimentos em produtos para classes mais altas em resposta a importados e concorrentes e garantia de 90 dias a um ano em seus produtos, são estratégias adotadas pela Blaine.
São observadas vendas cíclicas, com picos de vendas em outubro e novembro (Natal) e maio e junho (Dia das Mães). Setor também sofre influencia direta do aquecido setor Imobiliário.
Nesse momento só operava com uma fábrica e terceirizar a outra parte da produção.
Victor Dubinski, engenheiro e bisneto do fundador, entrou em 1981 como chefe de operações, foi eleito para o conselho administrativo em 1988 e em 1992 ocupava o cargo de CEO. Sob sua liderança, três características. Primeira: Finalizou a oferta pública em 1994(IPO), trazendo liquidez aos acionistas descendentes, que tinham 62% das ações após o IPO. Segunda: Transferiu gradualmente as operações para o exterior, se beneficiando pelo acordo do NAFTA. Terceira: Aumentou a oferta de produtos pela aquisição de fabricantes.
Obteve sucesso acompanhando as mudanças nos consumidores e tendências de mercado.
Desempenho financeiro
Em 2006 obteve lucro de U$ 53,6 mi e U$ 342 mi em receitas, sendo 85% em produtos de nível intermediário. Obteve o EBITDA 22%, mais alto do mercado. Expectativa de margens altas pela integração estarem finalizadas crescimento orgânico é afetado pela concorrência de importados e tendências de consumo crescimento da linha de ponta era resultado somente das aquisições ROE (retorno sobre patrimônio líquido) abaixo dos concorrentes de capital aberto, apesar de lucratividade ser superior, acionistas tiveram baixo retorno, além de lucro por ação ter caído desde 2004.
De 2004 a 2006 retorno foi bom, 11% porém abaixo do retorno anual combinado de 16%.
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