O Futuro da gestão e o impacto de sua mudança para o futuro das organizações

Introdução

O capítulo 1 do livro de Chowdhury trata do futuro da gestão e o impacto de sua mudança para o futuro das organizações.

Para tanto, o autor se baseia em três pilares, sobre os quais se debruça para explicar o futuro da gestão no século XXI, esses pilares são: liderança, processos e as organizações.

Líder no século XXI

Numa visita ao vale do silício o autor se dá conta de uma mudança na postura das lideranças do século XX e do Século XXI, as novas lideranças carregam em si a necessidade de realizar os sonhos e tal inquietude, semelhante à inquietude dos empreendedores, será o cerne da liderança do século XXI, de modo que uma vez atingido um sonho, o líder se move e move as pessoas em busca de outro sonho numa movimento que autor denomina de “Liderança em busca de sonho”.

Outro fator importante da liderança será a comunicação, que em posse de tanta evolução tecnológica deverá evoluir para sistemas de comunicação mais sofisticados e por consequência mais eficazes.

A comunicação “pessoalistica” se torna um fator crítico de sucesso, isto é, ao criar um ambiente amigável e em que as pessoas se comuniquem mais rapidamente e com amis frequência, implicará numa contraposição do antigo modelo de comunicação burocrático, demorado e extremamente formal.

Ainda sob a ótica da liderança o autor aborda o tema da crença e das emoções, e com isso busca levar a uma compreensão sobre o envolvimento dos funcionários nos processos decisórios e a contribuição disso para organização, segundo o autor ao envolver emocionalmente os funcionários a organização como um todo se beneficia de pessoas mais felizes e comprometidas.

Há uma falha comum entre os líderes nesse ponto, pois costumam tomar decisões que devem apenas ser aceitas pelos funcionários, ao contrário deveriam trabalhar para que os funcionários acreditassem nas decisões o que claramente pode mudar os resultados de tais implementações.

Uma característica preponderante da geração de líderes do Século XXI quando defrontadas com seus antecessores é que, em geral são mais bem qualificados o que implica indiretamente em líderes que prezem pela diversidade.

Por fim o autor descreve algumas características de um bom líder dado o novo contexto apresentado:

a) Dedicado ao trabalho;

b) Constantemente insatisfeitos;

c) Centrados nas metas;

d) Curiosos;

e) Persistentes.

Os processos do século XXI

Baixo a premissa de que é importante aos gestores perceberem e aprenderem com erros de projetos que falharam, o autor sugere que sejam repensados os processos do século anterior, dessa forma ele trata sobre processo basenado-se em 4 áreas principais: Educação para todos; Prevenção de incêndios; interação direta e globalização efetiva.

Educação para todos se torna uma peça estratégica na mão dos gestores, basicamente trata-se de treinar as pessoas desde o CEO até os funcionários do chão de fábrica. Assim a implementação de mudanças ficará mais fácil dado que se preparou o funcionário para tal ocasião, evidentemente é necessário ter um planejamento eficiente para que tais treinamento sejam aplicados a quem de fata terá contato com a mudança, caso contrário será apenas um desperdício de recursos financeiro e humano.

O conceito de prevenção a incêndios vem no sentido de se contrapor ao papel comumente prestado pelo gestores que é de apagar incêndios da organização, conforme uma pesquisa que apontou que 75% dos gestores eram bons bombeiros.

A ideia do autor é que se mude tal situação e que o bom gestor seja proativo na percepção dos problemas e assim previna os incêndios, isso é importante pois num mercado de consumidor cada vez mais exigente e num mercado mais competitivo, se antever a situações de risco poderá ser vital para o futuro das organizações.

A interação direta com o cliente será slogan das organizações do século XXI e será portanto necessário empolgar os clientes mais do que entregar produtos de qualidade. Fazê-lo se identificar com sua marca e fideliza-lo pois para que se tenha uma organização sustentável financeiramente no longo prazo, será necessário conquistar o cliente e torna-lo fiel.

Por fim a globalização efetiva se trata da capacidade de uma organização se adaptar a outros mercados, não necessariamente estar presente em outros países, mas, conhecer e estudar as culturas e hábitos de consumo poderá ser de grande valia para uma empresa que busca expandir seus negócios.

A organização do século XXI

O autor começa explicando que o sucesso de organizações está centrada na sua capacidade de atrair talentos e no século XXI não será diferente, para que as organizações tenham sucesso será necessário: Buscar novos talentos continuamente; Manter estes talentos; usá-los de modo eficaz e criar uma ambiente desafiador