O Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações
Por: Liziane Neumann • 23/2/2020 • Projeto de pesquisa • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 191 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Resenha Crítica de Caso
Augusto Vitor da Silva
Trabalho da disciplina: Gerenciamento de stakeholders e Comunicações
Tutor: Prof. Marilia de Sant Anna Faria
São Paulo
2020
TÍTULO: Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações
O advento dos smartphones possibilitaram a criação de novas formas de deslocamento através do compartilhamento de carros desenvolvido pela Uber uma startup que possui atividade em 311 cidades e 58 países, porém a mesma possui muitos stakeholders insatisfeitos, como concorrentes, motoristas, clientes, parceiro nos EUA e no mundo.
Nos EUA, a indústria de carona cresceu 2,7 % por ano entre 2010 e 2015 e era formada basicamente por taxis e limusines, que possuíam regras rígidas de seguro e segurança, como curso de direção defensiva, exames toxicológicos, verificação de antecedentes e inspeções anuais nos veículos.
O serviço de limusine é feito através de carros de luxo confortáveis sendo que suas corridas poderiam incluir mesa de trabalho, lanches e sistema de entretenimento, grande parte dos clientes deste tipo de serviço eram de empresários.
O serviço de taxi: são serviços mais baratos que o serviço da limusine, as corridas possuíam preços variáveis de acordo com o quilometro rodados, em algumas cidades, os trechos entre os aeroportos possuíam preço fixo. Os passageiros podiam solicitar os taxis nas ruas ou por meio de ligações telefônicas, para facilitar a identificação os veículos possuíam cores e dispositivos visuais específicos. Eles também possuíam taxímetros calibrados e lacrados afim dos usuários obterem preços padronizados com base no tempo e na distância.
Mesmo com toda a regulamentação do sistema de taxi das principais cidades do mundo, os taxistas tralhavam em média 72 horas por semana e não possuíam nenhum tipo de plano de saúde da empresa.
Os taxistas se concentravam em torno de áreas onde eles tinham mais chance de obter um passageiro dificultando a corrida em áreas mais carente de taxi. Para negros e hispânicos o serviço de taxi era uma dificuldade, pois os taxistas priorizavam pegar corridas de pessoas de pele clara.
As limusines e os taxi possuíam uma concorrência fragmentada, sem nenhum líder nacional em todo os Estados Unidos. Em 2017 ganhou um empurrão devido a aceitação do uso do cartão de crédito que acarretou num aumento das corridas ao longo deste período.
Oportunidades de novas tecnologias
Com a inovação dos smartphones e das conexões de dados móveis criou-se novas oportunidades para compradores e vendedores dadas através da economia do compartilhamento. Movimento este difundido por meio das startups com a Zipcar, que compartilhava carros, a zilok, uma rede de compartilhamento de ferramentas e a Airbnb, que permitia que pessoas alugassem quartos ou casas através de aplicativo de celular.
O compartilhamento de caronas foi obtido pelos aplicativos de localização que conectava clientes e motoristas que realizavam pagamentos automatizados nas corridas, a uber, empresa fundada em 2009 utiliza de tal recurso para realizar o serviço de caronas de limusines, outras empresas competiam, como Lyft e a Side Car. Porém estas empresas receberam ordem de cessar suas atividades pelo órgão público, pois seus motoristas não eram funcionários desta empresa e não atendiam ao requisito de seguro e também seus veículos não eram identificados. Em 2016 a Comissão de serviços públicos da California criou uma categoria legal para estas empresas de aplicativo operarem.
A uber pegava 20 % das corridas e o restante ficava com os motoristas, o seu bom serviço diferencia dos rabugentos taxistas , além disto apresentou a Uber Taxi, levando os taxistas para a sua rede e o Uber X, serviços de passageiros de alta renda, com este último a Uber expandiu rapidamente em todo o EUA e no exterior, impressionando investidores e se tornado um das startups mais valorizadas em 2015.
Com todo esse crescimento a uber tinha que administrar as incertezas da sua regulamentação, a empresa de aplicativo dizia que não seria submetida a nenhum grupo regulatório de transporte de passageiros, pois se tratava de um mercado de dados que conectava motoristas a usuários.
Com toda esta indefinição a Uber brigava com seus reguladores que solicitava a sua desistência, porém ela continuava a operar na California.
Os críticos diziam que a empresa adotava uma política de rolo compressor, afim de esmagar a resistência dos reguladores, além disto haviam vários protestos nas redes socias a favor da operação da uber nas cidades americanas.
Em 2013 a Uber começou a pressionar as cidades e estados nos EUA a aprovarem leis para a sua regulamentação, para isto usou lobistas para decretar leis nestes locais, e o comportamento fez com que a empresa fosse classificada como infantil e nada profissional, portanto se utilizasse outras táticas, poderiam ter facilitado a sua vida.
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