O Movimento Slow
Por: Bruna Cincchin • 16/9/2021 • Projeto de pesquisa • 763 Palavras (4 Páginas) • 150 Visualizações
Introdução
O presente trabalho tem como “temática norteadora” o tema: “Novas” economias e “novos” modelos de organizações”. Analisando a história da Economia, a sociedade humana sempre passou por mudanças e nos dias atuais, devido à escassez de recursos naturais, o mundo procura soluções para a economia se manter, com isso essas "novas economias" surgem para impactar muito nas gestões e modelos de novos negócios. Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará a forma que vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes. (Klaus Schwab, 2016).
Com o mundo globalizado, um novo conceito de consumir foi revelado, seja ele um produto ou serviço, uma economia compartilha ou colaborativa. Faz parte de nós seres humanos e as "novas economias" vem com um conceito de facilitar a vida no dia a dia. O consumo na economia compartilhada baseia-se nas pessoas que trabalham de forma colaborativa, compartilham ideias e práticas e geram interações, promoções e venda de produtos de forma cooperativa (Botsma & Rogers, 2009).
Sendo assim o objetivo desse projeto é a compreensão dos conceitos dessa nova economia, descrição dos diferentes setores onde o movimento slow pode ser aplicado e seus efeitos na sociedade. Com objetivo especifico em analisar as mudanças culturais, econômicas e do ecossistema. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa qualitativa, foi feita com base em um levantamento bibliográfico sobre o tema em questão, constituído de artigos acadêmicos e leitura de textos norteadores da temática apresenta.
Desenvolvimento.
A ideia do Movimento Slow apareceu quando Carlo Petrini realizou um protesto contra a inauguração do restaurante McDonald na Piazza di Spagna em Roma em 1986. Neste contexto, com o tempo, este princípio "lento" foi aplicado em outras áreas, que poderiam ser traduzidos como uma cidade lenta. O objetivo é fornecer informações, recursos, serviços e rede de oportunidades para todas as pessoas interessadas em explorar meios sustentáveis e ecológicos do ambiente de pensamento, vida e interação. Eles promovem a educação de indivíduos e famílias para integrar métodos de vida sustentáveis em suas vidas diárias. Como ações, eles fornecem motivação e oportunidades para mobilizar pessoas que não têm uma função econômica: como consumidores, empresários e trabalhadores. Para compensar os perigos dos últimos 50 anos, outros esportes como Slow Food e Slow City se uniram para renovar e aumentar as conexões entre as diferentes áreas da vida. É uma rede complexa que combina responsabilidade ambiental com justiça social para alcançar um mundo sustentável.
O movimento mais comum e já conhecido em todo o mundo é Slow Food, que existia como uma associação desde 1986 e em 9 de novembro de 1989, com a assinatura do manifesto Slow Food em Paris, ele foi criado oficialmente. Hoje engloba cerca de 83.000 pessoas em 104 países. Esse movimento no Brasil tem parcerias com o governo da Bahia, ISPN (Instituto da Sociedade, População e Natureza), FIDA (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), Ibirapitanga (organização dedicada à defesa das liberdades e a aprofundamento da democracia). Como a empresa Sta Julieta Bio, que trabalha com vendas orgânicas através de CSA, que mantém a agricultura, é uma uma organização de consumo baseada no conceito de escultura social e a ideia de uma economia associativa, criando uma relação entre uma comunidade produtiva e ao consumidor.
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