O Novo Departamento de Polícia de Nova Iorque

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fichamento de Estudo de Caso

Roberta da Penha Rodrigues

Trabalho da Disciplina Gestão Estratégica de Projetos,

Tutor: Prof. Eduardo de Moura

Brasília

2019

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FICHAMENTO

TÍTULO: Gestão Estratégica de Projetos

CASO: O Novo Departamento de Polícia de Nova Iorque

REFERÊNCIA: HESKETT, James L. O novo Departamento de Polícia de Nova Iorque. Revista Harvard Business School n. 307, 22 Junho, 1999.

TEXTO:

O autor introduz o sucesso da gestão do departamento de polícia de Nova Iorque por William Bratton e sua equipe em 1994 que se revelava na redução de crimes e consequentemente trazia impactos positivos para os negócios e para a população.

A questão em torno de William Bratton era se conseguiria manter os bons resultados em longo prazo.

O autor nos informa que Bratton, tinha que enfrentar não os questionamentos de sua gestão orientada por resultados, mas também os cortes orçamentários que afetavam diretamente o Departamento de Polícia. Com isso, ele coloca diante de sua equipe novos desafios, que vão além da redução da criminalidade, e chegam ao problema da diminuição de investimentos.

Histórico

O departamento de polícia de Nova Iorque era a maior organização policial municipal dos Estados Unidos. Ao longo dos anos se tornaram muito reativos aos crimes.

O departamento estabeleceu também o que foi chamado de policiamento comunitário. Que era um método aonde a força policial se aproximava mais da comunidade criando assim um elo de comunicação com a mesma podendo assim agir preventivamente e evitar crimes. Além disso, possuía suas unidades especializadas.

Foi criado pela prefeitura o programa Ruas Seguras, Cidade segura que consistia em aumentar o efetivo policial nas ruas e assumir uma postura mais dura com os crimes.

Quando Giuliani assume a prefeitura no final de 1993, depois de uma campanha que enfatizava cortes orçamentários e melhor controle sobre a criminalidade, aponta a Bratton, que era Comissário de Polícia em Boston a um cargo parecido em Nova Iorque.

Bratton, por suas experiências, conhece de perto os problemas enfrentados na segurança de Nova Iorque e tem know-how para agir.

Os pilares da estratégia de Bratton é a prevenção através do ataque as infrações contra à “qualidade de vida” e aumentar a confiança dos agentes policiais em si e na instituição ao melhorar a qualidade do bem-estar no trabalho, equipando os policiais com armamento melhor, uniformes melhores, melhorando assim a imagem dos mesmos.

Reengenharia de Processos e Organização

Bratton contratou um grande nome, John Linder, que realizou um diagnóstico chamado de “cultural” que produziu mudanças relevantes no departamento. Entre os resultados produzidos, temos sete estratégias que eram chamadas de:

1. Tirando as armas das ruas de NY;
2. Reprimindo a violência juvenil nas escolas e ruas;
3. Colocando os traficantes para fora de NY;
4. Quebrando o ciclo da violência doméstica;
5. Recuperando os espaços públicos de NY;
6. Reduzindo os crimes relacionados com automóveis em NY;
7. Arrancando a corrupção pela raiz: Construindo integridade organizacional no Departamento de Polícia de Nova Iorque.

Paralelamente às estratégias, houve a implantação do sistema COMPSTAT (Estatísticas comparadas), onde eram realizadas reuniões a fim de identificar o problema de cada distrito e possíveis soluções.

Vários foram os investimentos em tecnologia inclusive através de doações do setor privado, apoiados por uma legislação voltada ao combate do crime organizado, dentre elas a Lei “Federal do Crime” que financiava investimentos na modernização da infra-estrutura policial.

Com o crescente uso da tecnologia, o orçamento começou a pedir por mais produtividade, fazendo assim com que  tempo e recursos fossem utilizados de forma a aumentar produtividade. Por exemplo, patrulhas com um policial ao invés de dois (que era uma conquista dos policiais que pediam por mais segurança), policiais liberados para outras tarefas.