O PRODUTO NATURAL PARA DEFINIÇÃO DA PESQUISA
Por: Maria Jose Silva • 7/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.706 Palavras (11 Páginas) • 225 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo discutir e analisar fatores que influenciam em tomadas de decisões dentro de organizações empresariais, bem como as estratégias para lançamento de um novo produto fictício no mercado, apontando entraves e soluções para o sucesso do mesmo.
Segundo Kotler (2006), um produto é considerado qualquer artigo que tenha como objetivo satisfazer uma necessidade específica de um consumidor. Contudo, nota-se que um produto continuará vivo desde que este atenda as necessidades dos consumidores, que são o grande alvo das empresas, delimitando-os dentro de um grupo ou estilo de vida na qual esteja inserido.
Este estudo de caso apresenta os resultados de uma pesquisa feita para uma empresa com o objetivo de subsidiar a criação de conceito, posicionamento e estratégias de comunicação e marketing de uma rede varejista de produtos naturais.
Observou-se que através da pesquisa qualitativa compreendeu-se o comportamento de consumo, os valores, as necessidades e os desejos do consumidor de produtos naturais, constatou-se que este “consome”, em primeiro lugar, um estilo de vida, e não produtos; estes consomem mais símbolos do que substâncias, pois essa nova tendência de consumo está permeada por conceitos diversos que vão muito além da simples alimentação saudável e nutritiva; há um novo consumidor que consome estes produtos como forma de participação de um mundo carregado de simbologia de modernidade e atualidade.
Kotler (2006) destaca que os consumidores são extremamente sensíveis à sinceridade e honestidade. Quanto mais sincera for à resposta da empresa, maior será a credibilidade que ela terá com os seus consumidores.
Para o desenvolvimento do trabalho foram feitas várias pesquisas bibliográfica, revistas de negócios, publicações de sites dentre outros.
DESENVOLVIMENTO:
A empresa Ômega, com destaque no setor alimentício na região do ABC, do grande polo industrial paulista, apresenta em seu histórico 20 anos de desenvolvimento e sucessos nos produtos produzidos e lançados. Porém nos últimos tempos vem sofrendo alterações no quadro financeiro devido à implantação da concorrência com produtos referenciais e com preços acessíveis aos consumidores.
Para sobressair e voltar ao ranking a empresa traçou um plano de negócio onde esta seria este entrar para o setor de comércio varejista de produtos naturais.
Para isso necessitava de informações sobre o mercado consumidor desses produtos a fim de subsidiar a definição de seus componentes de marketing estratégico: conceito, posicionamento e estratégias de comunicação. Diante de tais perspectivas o primeiro passo, então, foi à execução de uma pesquisa qualitativa com o objetivo de compreender o comportamento de consumo desse público e, assim, entender necessidades, desejos, valores e comportamentos que influenciam o consumo de produtos naturais.
- RESUMO COM RESULTADOS DA PESQUISA DE DADOS SECUNDÁRIOS SOBRE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS MAIS SAUDÁVEIS.
O ESTUDO/PESQUISA:
A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo pesquisa de dados secundários (por meio de pesquisa das reportagens ofertadas nos veículos de comunicação e as publicações que envolvem o assunto.) Contudo a segunda etapa foi a pesquisa qualitativa que foi realizada através de entrevistas com consumidores( homens e mulheres) nas ruas e academias da cidade, sendo esses moradores da região referida, de classes econômicas variadas.
- RESUMO COM RESULTADOS DA PESQUISA DE DADOS SECUNDÁRIOS SOBRE FATORES INFLUENCIADORES NO COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR.
O QUE É O PRODUTO NATURAL PARA DEFINIÇÃO DA PESQUISA?
Para melhor entender o propósito da pesquisa, foi-se necessário definir o que era um produto natural, para que pudesse determinar a seleção das entrevistas. Observou-se que o público alvo tinha um conhecimento prévio sobre o assunto, para este o que considera dentro da categoria de “natural”, como naturais, são os orgânicos, diet., light e similares, independentemente da motivação do consumo ou de julgamentos técnicos ou científicos. Contudo esclarece-se aqui a diferenciação teórica dos produtos.
• Produto natural: produzido pela “natureza” ou conforme as “leis da natureza”, com a menor interferência humana possível, ou advinda de substâncias vegetais. Normalmente associa-se à produção artesanal ou não industrial.
- Produto orgânico: cultivado sem adubos químicos, agrotóxicos, pesticidas, sementes geneticamente modificadas ou fertilizantes sintéticos; o sistema de cultivo observa que as “leis da natureza” e todo o manejo agrícola estão baseados no respeito ao meio ambiente e na preservação dos recursos naturais.
De modo geral, pode-se dizer que, dentro de uma conceituação atual e mais abrangente, no mercado de produtos naturais e orgânicos incluem-se produtos frescos, processados ou industrializados, como os artigos de beleza e cuidados pessoais, mas que sejam produzidos com matérias-primas obtidas sob o modo de produção agroecológico e orgânico com práticas de agricultura sustentáveis.
- QUESTIONÁRIO PARA A PESQUISA DE MERCADO.
QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE MERCADO/ CONTEXTUALIZAÇÃO.
É de suma importância esse mercado, pois a população contemporânea aspira por maior qualidade de vida e busca tal fato na alimentação do seu cotidiano. Segundo Karan (2003),
“A década de 1970 representou um marco nesse contexto, pois a partir daí são cada vez mais frequentes e visíveis às consequências danosas do atual modelo alimentar e de seu processo de produção para a vida humana e do ambiente, o que alavancou a busca por um tipo de alimentação saudável, produzida sem insumos químicos danosos.”
Diante de tais afirmativas inseri a procura por alimentos naturais e orgânicos, a qualidade de vida passou a ser assunto de saúde pública, consumir produtos naturais passou a ser visto como uma questão moderna, atual, símbolo de uma nova era no mundo do consumo.
Na pesquisa notou-se que no Brasil, o mercado varejista de produtos naturais não tem números exatos sobre sua dimensão, até por se considerar muito novo como setor varejista. Porém, o número de lojas e a expansão de redes que comercializam esses produtos, assim como os investimentos feitos por fabricantes de matérias-primas, podem ser observados facilmente, dando ideia da prosperidade desse segmento.
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