O PROJETO INTEGRADOR TEMAS TRANSVERSAIS JURÍDICOS
Por: IgorHenrique777 • 5/6/2022 • Projeto de pesquisa • 2.986 Palavras (12 Páginas) • 252 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS ESCOLA DE FORMAÇÃO JURÍDICA
CURSO DE SERVIÇOS REGISTRAIS E NOTARIAIS
Gabriela Evangelista Costa
PROJETO INTEGRADOR – TEMAS TRANSVERSAIS JURÍDICOS
Mulheres e a questão de gênero nas forças armadas do Brasil
SÃO PAULO 2021
Gabriela Evangelista Costa
Projeto Integrador – Mulheres e a questão de gênero nas forças armadas do Brasil
Linha de pesquisa – Projeto Integrador
Trabalho apresentado no Curso de Serviços Registrais e Notariais instituição de ensino superior FMU de São Paulo, como requisito para a realização da disciplina de prática profissional: Diagnóstico organizacional.
SÃO PAULO 2021
RESUMO
Os direitos fundamentais é o principal alicerce constitucional para o cumprimento da cidadania, sendo assim necessário que todos tenham pleno acesso ao mesmo para, então, constituir o verdadeiro Estado Democrático de Direito. Entretanto, é possível identificar que a desigualdade de gênero impossibilita que as mulheres usufruam de seus direitos como cidadã, limitando sua atuação em diversas áreas, principalmente aquelas atribuídas, de maneira preconceituosa, majoritariamente aos homens, como o militarismo. Dessarte, é pertinente abordar a desigualdade de gênero presente nas forças armadas para que, por meio de medidas e revisões constitucionais, os direitos fundamentais realmente sejam direcionados a todos, a fim de formar uma sociedade com oportunidades amplas para as mulheres assim como é para o sexo oposto.
Palavras-chave: Mulheres, gênero, cidadania, igualdade, militar.
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO (JUSTIFICATIVA) 8
- Justificativa 8
- Objetivos do trabalho 9
- Objetivo específico (metas) 9
- Os componentes 9
- Metodologia que utilizada 9
- O custo e riscos desse projeto 10
- Cronograma 10
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
- DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO - EXECUÇÃO 12
- PROPOSTA TRABALHO 15
- CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIAS 18
INTRODUÇÃO
Historicamente, as mulheres se encontram em situação de vulnerabilidade social e constitucional, devido a estigmas e estereótipos impostos nessa parcela da sociedade que reforçam o sexo oposto como superior e mais apto para atividades relevantes no Estado, como por exemplo, as forças armadas. Dessa forma, a efetiva igualdade de gênero prevista em lei como direito fundamental é dificultada.
Hodiernamente, ainda que a população feminina seja maioria em quantidade no Brasil (IBGE, 2010), sua ocupação em cargos de relevância nacional e social é expressivamente desproporcional quando comparada aos mesmos cargos ocupados por homens. Nessa perspectiva, há, portanto, estereótipos vinculados às construções tradicionais de gênero que favorecem o masculino e colocam o feminino em posição de inferioridade. Nesse sentido, no que toca aos direitos fundamentais, as mulheres têm sua cidadania limitada pela perpetuação de preconceitos sociais.
Diante disso, é pertinente abordar que as dificuldades da mulher ingressar em organizações militares é consequência direta e histórica das construções sociais supracitadas, visto que a própria Constituição vigente no país se contradiz e reforça as disparidades de gênero nesse âmbito (artigo 143 parágrafo 2), assim, sendo necessário elaborar medidas constitucionais e revisar as já existentes para mitigar o impasse através da Carta Magna Brasileira, formando uma sociedade justa para todos, sem distinção de sexo.
Justificativa
Visto que a República Federativa do Brasil, como um Estado Democrático de Direito, tem a cidadania como principal proposta constitucional e social, é preciso dissertar sobre a assimetria presente nas forças armadas que fortalece a disparidade de gênero, pois ainda que a Constituição de 1988 imponha a igualdade entre homens e mulheres, a mesma apresenta o serviço militar como obrigatoriedade apenas masculina, assim dificultando a aplicabilidade das leis fundamentais e frustrando o ingresso do público feminino nessa área, consequentemente, restringindo a cidadania a um grupo específico em detrimento de outro. Desse modo, exige-se do Estado um posicionamento que corrobore para a mudança desse quadro social.
Objetivos do trabalho
Evidenciar a dificuldade da comunidade feminina em usufruir integralmente os seus direitos como cidadã no que tange à sua participação na organização militar, salientando a escassez de equiparidade entre homens e mulheres na sociedade, refletido nas forças armadas brasileiras.
Objetivo específico
- Identificar a construção social que sustenta as disparidades de gênero
- Identificar as desigualdades entre homens e mulheres existentes nas forças armadas do Brasil.
- Explicitar as dificuldades da comunidade feminina em ter acesso pleno a seus direitos, partindo no princípio da igualdade defendido pela Constituição Federal de 1988.
Os componentes
O projeto compreende Gabriela Evangelista Costa, aluna de Serviços Registrais e Notariais, como dirigente da proposta desta atividade, em sua elaboração e pesquisa, em conformidade com a orientação dos docentes da universidade FMU.
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