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Por:   •  29/4/2013  •  2.828 Palavras (12 Páginas)  •  2.541 Visualizações

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FACULDADE DOM PEDRO II

CURSO DE TECNÓLOGO EM

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

DAIANE ANDRADE

JAMILE SANTOS

MARIANA DA SILVA

MARILEIDE NUNES

MICHELE CARINE

SIMONE PEREIRA

PROJETO INTEGRALIZADOR

Salvador

2013

CONTRIBUTO TÉORICO

Com a evolução da Área de Recursos Humanos, surgiram várias denominações ao longo do tempo. No passado as expressões utilizadas eram: administração de pessoal, relações industriais e relações humanas. Mais recentemente tem-se: administração de recursos humanos, desenvolvimento de recursos humanos, gestão de pessoas.

A administração de Recursos Humanos é o ramo especializado da Ciência da Administração que envolve todas as ações que tem como objetivo a interação do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua produtividade. É, pois, a área que trata de recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, manutenção, controle e avaliação de pessoal. (apud Gil, 1994, p.13).

Através de estudos e experiências realizados por Frederick W. Taylor, nos Estados Unidos, e Henri Fayol na França, criou-se um movimento chamado Administração Científica, com o objetivo de dar fundamentação científica às atividades administrativas.

Taylor baseado em seus estudos realizados em oficinas, concluiu que os operários produziam menos do que poderiam produzir, e a partir desta constatação, desenvolveu seu sistema de Administração Científica, que do ponto de vista técnico tinha o objetivo de simplificar as tarefas executadas e diminuir o tempo para execução de cada tarefa.

Fayol, que trabalhou como diretor de grandes minas siderúrgicas, também contribuiu para o movimento da Administração Científica, formulando a doutrina administrativa que ficou conhecida como fayolismo. Doutrina esta que atribuía aos subordinados uma capacidade técnica, que se exprime nos princípios: conhecer, prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

Henry Ford, pioneiro da indústria automobilística americana, também teve sua contribuição na Administração Científica. Ele afirmava que para diminuir os custos, a produção deveria ser em massa, em grande quantidade e aparelhada à tecnologia capaz de desenvolver ao máximo a produtividade dos operários. Afirmava também que cada operário deveria ser altamente especializado, e que cada um deveria realizar uma única tarefa.

A Escola das Relações Humanas surgiu na tentativa de humanizar o trabalho, de liberar o homem de sua condição de escravo da produção. No entanto, a ideia do homo social continuou vinculada a uma situação comportamentalista, ou seja, o homem continuou escravo, mas, dessa vez, das regras e condições impostas pelo grupo informal. O homem não dispunha ainda da liberdade de pensar, de agir, de estabelecer seus próprios limites e objetivos. O grupo moldava o comportamento do homem, subjugando-o uma vez mais. O poder estava no grupo.

No Brasil a partir de 1.930 no governo de Getúlio Vargas as empresa sofreram um impacto provocado pela legislação trabalhista, que entre outras, criou o Ministério do Trabalho, estabeleceu horário de trabalho para algumas áreas; instituiu a Carteira Profissional; criou proteção ao Trabalho da Mulher e do menor; instituiu a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que até os dias atuais tem como objetivo principal amparar o trabalhador, regulamentando as relações, tanto individuais quanto coletivas, de trabalho.

Em seguida veio à era neoclássica, entre os anos de 1950 a 1990, período em que as transações comerciais passaram de local para regional, e de regional para internacional, acirrando a competição entre as empresas. Surge aí uma nova maneira de administrar as pessoas, ao qual se deu o nome de Administração de Recursos Humanos, que passou a considerar as pessoas como recursos vivos e inteligentes e não mais como fatores de produção.

É o ambiente interno em que convivem os membros da organização, estando, portanto relacionando com seu grau de motivação e satisfação. É influenciado pelo conjunto de crenças e valores que regem as relações entre as pessoas, determinando o que é "bom" ou "ruim" para elas e para a organização como um todo. Assim o clima organizacional é favorável quando possibilita a satisfação das necessidades pessoais, e desfavorável quando frustra essas necessidades.

A cada dia o ambiente interno e externo sofre constantes transformações, a tecnologia e a globalização se aceleram em um ritmo nunca visto. A tendência de novas oportunidades e desafios sugere a especialização e a atualização constante. Pensando nisso a empresa deve estar comprometida com seu corpo funcional, pois de nada adianta ter os equipamentos mais sofisticados se seus colaboradores não estão comprometidos com os objetivos da empresa.

A Empresa deve se preocupar em construir e manter permanentemente um ambiente e clima de trabalho propício ao bem-estar, à motivação e à satisfação de todos os colaboradores, por meio de sistemáticas próprias.

Quem iria imaginar que o recrutamento e a retenção de empregados iriam se tornar a maior preocupação da área de RH? A tecnologia não alterou a natureza humana, mas lançou definitivamente uma nova forma para abordagem de temas como produtividade, eficiência, informática, Internet, espírito de equipe, crescimento de empresas e funcionários, temas presentes em um ambiente de trabalho cada vez mais competitivo e internacionalizado.

Sob muitos aspectos, esses temas são psicológicos por natureza e, portanto, necessitam de soluções e reflexões também psicológicas. Talvez pareça óbvio, mas muitos profissionais estão despertando apenas agora para o fato de que seres humanos não são máquinas destituídas de emoções e que desapaixonada mente deixam de fora o seu próprio interesse. Ao contrário, agem de acordo com valores, atitudes e motivos que têm sua própria lógica - e força - em todos os aspectos da vida econômica, desde o trabalho até o comportamento do consumidor.

Administração da Administração significa, efetivamente, a capacidade que um indivíduo ou um determinado grupo de pessoas e que atuam em uma determinada organização possuem para transformar uma determinada quantidade de recursos

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