O Poder da Comunicação na Gestão de Pessoas no Cenário Atual Brasileiro 2015
Por: Daniel Bündchen • 28/5/2016 • Artigo • 687 Palavras (3 Páginas) • 372 Visualizações
O Poder da comunicação na Gestão de Pessoas no cenário atual brasileiro
Daniel Thomas Bündchen[1]
Resumo
Este artigo foi realizado como parte da disciplina de Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas – FGV e tem como objetivo descrever sobre as quatro últimas capas da Revista “The Economist” que relatam sobre o Brasil, levando-se em conta o poder da comunicação na Gestão de Pessoas quando falamos do cenário atual brasileiro.
Palavras-chave: Gestão de Pessoas, “The Economist”, poder da comunicação.
Abstract
This article was conducted as part of the discipline Human Resources Management course at the Getulio Vargas Fundation – FGV and aims to describe about the last four The Economist magazine covers that report about Brasil, taking into account the power of communication in People Management when we are talking about the Brazilian current scenario.
Human Resources Management, The Economist, power of communication: Key words
O Poder da comunicação na Gestão de Pessoas no cenário atual brasileiro
Os meios de comunicação estão presentes no cotidiano e influenciam diretamente na gestão de pessoas. Um exemplo disso é a revista “The Economist” que durante anos veicula notícias brasileiras sobre cenários econômicos.
Em novembro de 2009, quando foi publicada a edição da Revista “The Economist” mostrando o Cristo Redentor decolando na capa, a percepção que dava é de que a economia brasileira estava se erguendo e passando a frente de outras grandes potencias econômicas mundiais. O Brasil estava crescendo economicamente dando credibilidade ao governo brasileiro que teria acertado em 2003 com as relações entre países do BRIC. Porém ressaltava outras notícias com atenção especial a falta de investimento em setores específicos de crescimento, como educação e saúde, causando preocupação à opinião dos leitores.
Em meados de 2013, uma notícia completamente oposta ao publicado em 2009, pela mesma revista, agora com Cristo Redentor em trajetória desgovernada rumo ao desastre. A capa “Has Brazil blown it?” trazia a questão sobre os rumos seguidos pelo país, já que a economia brasileira iniciava um ciclo duvidoso depois de passar por fases ascendentes em 2010 e estabilidade em 2012 no Produto Interno Bruto. Neste contexto de decadência econômica, protestos contra a corrupção e a indignação da população vieram à tona e deflagraram inúmeros atos civis e cibernéticos contra os atuais governantes.
Durante as eleições à presidência do Brasil em 2014 a revista deixou implícita a intenção de apoio à candidatura do governo de oposição com uma capa sugerindo que o Brasil precisava mudar. Com uma visão de fora do país, a revista mostrou-se interessada em indagar o governo brasileiro e questionar o (e)leitor do porquê o Brasil precisava mudar.
Em fevereiro de 2015 o estopim, o atoleiro do Brasil, a reeleição da presidente Dilma com uma margem mínima sobre o candidato Aécio gerou desconfiança generalizada. Com a inflação acima da meta, o Banco Central não pode reduzir a taxa de juros sem correr o risco de perder a confiança de investidores, o que levou a falta de manobras para contornar a situação no Brasil. Além disso, o governo brasileiro permaneceu estagnado desde 2013, sem ações eficazes para reascender a economia do país, permanecendo inerte. A situação hoje é de recessão, alto índice de desemprego e pouco investimento no país. O enorme escândalo da Petrobras envolveu as maiores construtoras do país e paralisou os gastos em algumas áreas da economia. Tudo isso mostra a preocupação que se alastra dentro e fora do país o que afeta o dia a dia do cidadão brasileiro.
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