O Pre Projeto Liderança
Por: Larissa Pires • 27/7/2019 • Projeto de pesquisa • 1.198 Palavras (5 Páginas) • 771 Visualizações
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CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS E APLICADAS UNIDADE BOULEVARD
Larissa Caroline Martins Pires
MBA DE GESTÃO DE PESSOAS
TEMA: O IMPACTO DOS TIPOS DE LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
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Londrina
2019
1.0 Introdução
A liderança é um fator fundamental no desempenho das atividades e necessária em todo ambiente corporativo e grupos de pessoas onde se tem por objetivo alcançar os resultados desejados. Liderar é conduzir, desenvolver e influenciar pessoas, delegar funções através de um bom relacionamento e empatia com a equipe, denotando transparência, favorecendo acessibilidade e troca de ideias, visando alcançar o objetivo da melhor forma.
Robbins (2002) define liderança como “a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance dos objetivos”. Desta forma, os estilos de liderança presentes nas organizações pode ser alavancador no alcance de melhores resultados ou de impactos negativos entre a equipe e o processo organizacional.
No processo de liderança, existem líderes e liderados incluindo suas emoções, experiências de vida, modos de pensar, modos de agir e personalidade própria.
Dado o exposto, as inúmeras distinções culturas e emocionais entre as pessoas e as diversas situações emergentes no ambiente corporativo, caracterizam vários tipos de liderança.
Segundo Chivenato (2003), as teorias sobre os estilos de liderança estudam os tipos dos comportamentos dos líderes em relação aos subordinados.
Apresentaremos as três principais teorias acerca do assunto:
- Teorias de traços de personalidade
- Teorias sobre estilos de liderança
- Teorias situacionais de liderança
As teorias de Traços de Personalidade é que constitui o líder como um possuidor de características marcantes de personalidade que distinguem das demais pessoas do grupo.
Algumas definições de tipos de líderes são traços físicos, traços intelectuais, traços sociais e traços relacionados com a tarefa. Os traços físicos abrangem energia, aparência pessoal, estatura e peso; os traços intelectuais abrangem adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança; os traços sociais abrangem cooperação, habilidades interpessoais e habilidade administrativa; e os traços relacionados com a tarefa abrangem impulso de realização, persistência e iniciativa.
Embora essas teorias sejam criticadas por apresentar que esses traços são igualmente importantes na definição de um líder, por ignorar a influência dos subordinados, por não distinguir os traços em diferentes tipos de objetivos, por não dar relevância ao contexto em que o líder está inserido e por generalizar que as pessoas dotadas desses traços são líderes em todo o contexto de sua vida, familiar, social, etc, em resumo, a teoria dos traços adere a ideia de que, segundo Chiavenato (2003), “O líder deve inspirar confiança, ser inteligente, perceptivo e decisivo para ter condições de liderar com sucesso.”
Em relação aos principais Estilos de Liderança, apresentaremos a forma autocrática, democrática e liberal. A liderança autocrática, o líder centraliza decisões, é controlador, desenvolve agressividade, tensão, frustração e opressão, causando impactos tanto nos resultados organizacionais quanto relacional e psicológicos entre os colaboradores.
A liderança democrática é baseada na cordialidade entre os envolvidos, pautadas em bom relacionamento, comunicação franca e respeito, o líder tem um papel de conduzir, orientar e incentivar a equipe a participação e integração grupal, apresentando clima de satisfação e melhores resultados.
Já na liderança liberal, o líder se esquiva de responsabilidades, deixando a equipe sem controle e direcionamento, permitindo total liberdade entre os colaboradores.
De acordo com a situação, o líder utiliza essas três formas distintas de liderança no dia a dia, delegando o cumprimento de ordens, aderindo ideias da equipe pata tomada de decisão e permite a execução das atividades de forma liberal. Mas o grande desafio do líder é ter o dinamismo e a visão de quando deve aplicar tal estilo e em quais circunstâncias.
A terceira teoria são as Situacionais que defende a ideia de que não existe um único estilo de liderança válido para toda situação, pois o modelo de liderança muda para adequar às diferentes situações. O líder deve ter a flexibilidade de se ajustar a uma equipe sob condições variadas, dependendo da posição estratégica que ele ocupa dentro da organização e suas características de personalidade.
Diante desta abordagem situacional, Chiavenato cita as seguintes proposições:
- Quando as tarefas são rotineiras, a liderança é limitada e sujeita a controles pelo chefe, que passa a adotar um padrão de liderança onde o administrador toma a decisão e comunica;
- Um líder pode assumir diferentes tipos de liderança de acordo com cada subordinado e com as forças anteriores;
- O líder também pode assumir diferentes padrões de liderança, conforme a situação envolvida no contexto geral. Em situações em que o subordinado apresenta alto nível de eficiência, o líder pode dar-lhe maior liberdade nas decisões, mas se o subordinado apresenta erros seguidos, o líder pode impor-lhe maior autoridade pessoal e menor liberdade de trabalho, deixando-o totalmente passivo.
2.0 Justificativa
De acordo com Jenkins (1947), assim como em todas as pessoas, existem variações nas características de indivíduos que se tornam líderes e muitas divergências no comportamento de líderes em diferentes situações, causando impactos.
As escolhas estratégicas formam a estrutura dos processos organizacionais, tais como a produtividade, construção do ambiente e consequentemente, os resultados e o fator imprescindível nesse processo é a liderança.
Apesar das intensificações das pesquisas acerca do assunto, constata-se a necessidade de estudos que contribuam com o levantamento dos tipos de liderança e os impactos positivos e negativos causados nos liderados e no processo organizacional.
Desta forma, o presente trabalho buscará expor os conhecimentos obtidos através de pesquisas bibliográficas a fim de compartilhar e repensar sobre a melhor e/ ou melhores práticas de gestão de pessoas.
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