O Profissional de O&M e a Tecnologia da Informação
Por: lidiane.0105 • 24/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.245 Palavras (5 Páginas) • 366 Visualizações
O Profissional de O&M e a Tecnologia da Informação
Rio das Ostras,
Junho 2015
SUMÁRIO
1.O surgimento da área de Organização e Métodos
3.Novas profissões
4.Conclusão
5. Referências Bibliográficas
O surgimento da área de Organização e Métodos
Segundo Cruz (2011, página: 35) com o crescimento das organizações, surgiram problemas estruturais de difícil solução, desvio de rumo em relação aos objetivos previamente determinados além de defasagem de técnicas e processos.
Esses problemas passaram a demandar das organizações uma atitude de constante atenção as necessidades da sociedade. Antigamente os estudos científicos eram direcionados para a produtividade, mais precisamente no século XIX por meio dos estudos de Taylor, Fayol, entre outros precursores da área.
Ainda conforme Cruz (2011, página: 35), desde cedo, verificou-se que os estudos científicos voltados para a elevação dos níveis de produtividade de eficiência organizacionais tinham que focar no elemento fundamental que está acima de qualquer processo produtivo – o homem.
Houve a necessidade de criar condições que permitissem ao homem o máximo de seu rendimento físico e intelectual; condições essas que o mantivesse satisfeito e motivado. Contudo, o objetivo era criar organizações sólidas e garantindo a harmonia do ambiente organizacional.
Com isso surgiu uma nova área de especialização entre as funções administrativas, denominado Organização e Métodos, essa expressão foi usada inicialmente pelo norte-americano Thomas W. Wilson, e chegou ao Brasil em 1955.
Organização é a atividade voltada para a estruturação harmoniosa de recursos disponíveis, com o intuito de promover uma atuação sistêmica eficiente e assim, obter a esperada eficácia do conjunto. (Cruz, 2011 página35).
Método refere-se à economia de esforços, tempos e movimentos por meio da simplificação do trabalho, tendo como resultados diretos o aumento da produtividade e a diminuição de despesas. (Cruz, 2011 página 35).
2. O profissional de O&M
A atividade do profissional de O&M foi regulada no Brasil, através da lei nº 4769, de nove de Setembro de 1965 (Rocha, 1987:18).
Para Rocha, os requisitos básicos para um analista de Organizações e Métodos seriam: possuir conhecimentos especializados sobre processamento, métodos, técnicas e instrumentos de análise administrativa, ter capacidade de analisar e sintetizar, ser criativo, hábil e autoconfiante, possuir facilidade de relacionamento humano, saber ouvir, observar, argumentar e influenciar terceiros (Rocha, 1987:20-21).
Nas décadas de 1960, 1970 e 1980, existiam dois tipos de profissionais, um destes era o analista de O&M, o outro era analista de sistema.
Para Cruz, (2011, página 35) o profissional de O&M era, geralmente, pessoa sem muita formação teórica em organização, métodos, tempos, etc. (matérias que nem se quer eram dadas na maioria dos cursos de administração de empresas), recrutada dentro da própria organização.
Os analistas de sistema tinham uma formação geralmente muito bem definida e planejada, com matérias divididas em cursos formais que iam da introdução ao processamento de dados ao projeto e desenho de banco de dados, o suprassumo do conhecimento reservado a poucos. Enquanto o profissional de O&M não tinha uma formação definida, os cursos existentes para a área eram raros, o que dificultava o desenvolvimento profissional desse pessoal.
A partir do século XX surgiu a função Organização, Sistemas e Métodos,
A partir dai as atividades do profissional de O&M sofreram alterações importantes devido à filosofia sistêmica e a generalização da informática passando a abranger o estudo das informações táticas e estratégicas usadas pela organização.
A área de OS&M depende da alta administração da empresa, principalmente na alocação dos recursos. Isso significa que o ideal é a subordinação a presidência, tendo em vista que a atividade de OS&M engloba todas as áreas da empresa.
Novas profissões
Analista de negócios: busca melhorar oportunidades de negócios analisa tendências, cria novos produtos, recria produtos existentes. Esse tipo de profissional deve ter um conhecimento razoável sobre a Tecnologia de Informação, se preocupa em promover condições necessárias ao sucesso do empreendimento.
Analista de processos: tem como objetivo a criação, implantação e melhoria dos processos que vão manter o negócio, além de fazer com que todos os colaboradores estejam empenhados em atingir os mesmos resultados. Sua atribuição mais importante é fazer com que cada atividade, além de necessária, agregue valor ao bem ou serviço produzido, a fim de fazer com que o valor cobrado por ele valha e o lucro, que é a diferença entre o que custa para produzir e o preço final, que remunera o capital empregado nos processos, seja alcançado.
Analista de workflow: O analista de workflow precisa ser especializado numa ferramenta de workflow. É necessário conhecer os princípios do modelo WFMC, que serviram de subsídios ao seu trabalho de automatizar processos por meio dessa classe de software. Devera ter uma solida formação matemática e em lógicas.
Analista de BPMS: É composto de conhecimentos, competências e habilidades encontradas nos papéis funcionais: analista de processos de negocio e analista de workflow.
Arquiteto de SOA: O arquiteto SOA tem como função principal criar o mapa do caminho (road map), o projeto que irá permitir à organização interligar com segurança e flexibilidade processos executados em segundo plano com processos executados em primeiro plano e estes ao negocio da organização. Por este motivo, o perfil do arquiteto de SOA é complexo e necessita que esse profissional tenha sólidos conhecimentos organizacionais e tecnológicos.
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