O Resumo da Administração
Por: Francisco Borges • 8/4/2023 • Bibliografia • 1.596 Palavras (7 Páginas) • 64 Visualizações
CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS
CETAM EaD
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
NOME DO ESTUDANTE
RELATÓRIO TÉCNICO
MANAUS
2022
NOME DO ESTUDANTE
RELATÓRIO TÉCNICO
Avaliação Final do Relatório Técnico e/ou Científico apresentado a banca avaliadora do Curso Técnico em Administração do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas, como parte dos requisitos necessário para obtenção do título de Técnico em Administração
MANAUS
2022
RESUMO
Este relatório tem o intuito de propor uma alternativa à rigidez da burocracia, com a implementação da gestão participativa para melhorar o clima organizacional. Implementando uma política com foco na pessoa humana que inclua os colaboradores em todo e qualquer planejamento que a empresa venha a implementar. Esta política participativa, tem em seu cerne a possibilidade de melhorar as relações entre administrando e administrados, aumentando a autorrealização e autoestima dos colaboradores e auxiliando na flexibilização da burocracia rígida, diminuindo as suas disfunções burocráticas.
Palavras-chave: Burocracia; clima organizacional; Gestão participativa.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 APRESENTAÇÃO DO CASO
2 METODOLOGIA
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO
3.1 - Liderança autocrática
3.2 - Liderança democrática
3.3 - Liderança política por nomeação
4 CONCLUSÃO
5 - REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Este relatório apresenta o questionamento da forma burocrática atualmente praticada, propondo mudanças na forma rígida em que ela se apresenta. A burocracia com todos os seus defeitos e imperfeições, em sua arquitetura foi planejada para dar andamento aos processos administrativos e tecnicamente sem ela nenhuma organização poderia funcionar, porque é ela que dá andamento aos processos documentais, nos procedimentos hierárquicos, nas distribuições de responsabilidades, etc. O objetivo deste trabalho é de apresentar que a gestão participativa pode mudar a forma rígida da burocracia atual, para uma forma de administração mais flexibilizada diminuindo as disfunções burocráticas. A flexibilização da burocracia ameniza os processos repetitivos documentais, melhora a convivência entre superiores e subordinados, melhora os procedimentos processuais da informação e agiliza as tomadas de decisões (CARBONE, 2000). A relevância teórica deste relatório deriva, principalmente, do fato de se colocar em foco a dinâmica entre a organização espontânea (líder informal) versus a imposição hierárquica (líder formal), como determinante da constituição de políticas participativas, contribuindo para o avanço da discussão teórica sobre a política participativa, que pode aproximar os relacionamentos na organização. Handy (1978), Kondo (1994) e Motta (1996), pesquisadores sobre a psicologia do trabalho, concordam que com a diminuição do nível de cobranças hierárquicas, o stress organizacional também diminui, formando colaboradores mais eficazes e menos absenteístas.
As novas políticas de gerenciamento que estão sendo implantadas nas empresas públicas, por conta do accountability (meio pelo qual o cidadão cobra os resultados dos gesto res públicos), vêm flexibilizando a forma antiga de tratar o serviço público como se os seus gestores fossem os próprios donos. Com a lei de improbidade administrativa, as prestações de contas ficaram mais transparentes e os gestores mais suscetíveis a escutarem opiniões de outras pessoas que não somente os seus assessores técnicos, facilitando a gestão participativa, melhorando a comunicação entre gestores, colaboradores e sociedade. Com isto os colaboradores estão sendo incluídos no processo de decisão das organizações de uma forma gradual (PEREIRA, 2010).
1 APRESENTAÇÃO DO CASO
Em um colégio Estadual do Estado do Rio de Janeiro, sendo este colégio de porte médio, voltado para o ensino médio, com aproximadamente quinhentos alunos e 100 funcionários, constatou-se uma disputa velada entre as áreas administrativas e pedagógicas, que em nada ajuda para melhorar o clima organizacional. Sua divisão administrativa é matricial, segundo este organograma: Diretor geral (estratégia), que se situa na camada acima de um Diretor Pedagógico e de um chefe administrativo (funções distintas de gerenciamento), abaixo estão os professores e funcionários (pedagógicos e administrativos operacionais). O clima organizacional fica instável, quando os funcionários se sentem desestimulados por não perceberem nenhum incentivo de premiação ou curso de capacitação oferecidos pelos responsáveis da área estratégica, que ao contrário intensificam a política de liderança autocrática. A inexistência de um líder na organização informal, dificulta a melhora do clima desta organização, porque a organização informal é que permite a socialização entre as áreas e os profissionais, se não houver um líder deste tipo a integração torna-se mais difícil de ser alcançada (HANDY, 1978). Os cargos de direção deste colégio são políticos e não duram mais que dois anos, não permitindo ao gestor um aprendizado de experiência e os mesmos geralmente não são pedagogos ou nem conhecem nada da área pedagógica. Como consequência o clima atual é de pouca perspectiva no futuro, os pequenos resultados positivos que o colégio vem alcançando, como alunos classificados em concursos ou vestibulares, são de mérito mais do próprio aluno e de alguns professores do que do planejamento pedagógico.
2 METODOLOGIA
Foi feita uma pesquisa de campo na qual foram entrevistados: 100 (cem) funcionários e 150 (cento e cinquenta) pais de alunos do Colégio referenciado por este trabalho, cujo resultado está apresentado no quadro 1. A metodologia empregada é a qualitativa embasada no artigo de Minayo (2012), por ser subjetiva e não conter dados analíticos para um embasamento quantitativo.
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO
Na cultura brasileira é difícil a implementação de políticas participativas, haja visto as culturas autoritárias, clientelistas e patrimonialistas da burocracia; além da influência política e o corporativismo. Certamente estas especificidades são elementos inibidores para tentativas de se pensar em um modelo ou desenho institucional ótimo que responda às exigências da democratização para a aproximação dos ideais da democracia participativa (PEREIRA, 2010).
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