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O Resumo de Negociação

Por:   •  8/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  408 Visualizações

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Negociação: temas da prova

- A natureza do conflito que fundamenta a negociação

Trabalho e força de trabalho.

A força de trabalho é o potencial humano. Já nas sociedades capitalistas o conceito de trabalho é empregado para produzir um objeto com valor de troca (destinado à venda, uma mercadoria).

A divisão social do trabalho como consequência na sociedade capitalista, onde o trabalhador é submetido a um processo de alienação. Tal processo está relacionado à desapropriação dos meios de produção e dos resultados de deu trabalho.

A origem da gerência e sua atuação na mediação do conflito.

Braverman salienta que neste modelo capitalista havia má total dominação econômica, espiritual, moral e física do trabalhador pelo capitalista por meio de instituições e contratos tácitos. Tal dominação levava os empregados a acreditarem que eram livres, uma vez que eles podiam escolher seus empregos e se demitir. Contudo, os empregados não percebiam sutis relações de dominação psicológicas as quais estavam submetidos, o que anulava sua liberdade.

A tese defendida pelo autor é a de que o modelo de gerência o qual o capitalista controlava todos os trabalhadores em todos os níveis de operação de suas fábricas é recente, originário por volta do final do século XIX. Para validar sua tese ele argumenta que antes do modelo supracitado havia um modelo de subcontratação, isto é, os trabalhadores empregados pelo capitalista, por sua vez, contratavam ajudantes para auxilia-los em suas atividades laborais.

Esse modelo de subcontratação apresentava problemas que resultavam em custos aos capitalistas, tais como irregularidades da produção, perdas de material em trânsito, lentidão, falta de uniformidade da qualidade do produto, etc. Para solucionar esse problema, segundo Braverman, foi necessário ao capitalista colocar todos os empregados sob um único teto, ou seja, colocá-los em uma única instalação ou instalações o mais próximas possíveis.

Também foi solução do capitalista estipular jornadas e horários fixos de trabalho, de tal forma que fosse possível a doutrinação e domínio dos trabalhadores, tornando assim a subcontratação algo cada vez mais abandonado e obsoleto.

Razão, racionalidade e racionalização na sociedade capitalista.

A realidade é indefinível — não podemos definir a realidade. Apenas podemos vivenciar a realidade, ter experiência dela e experimentá-la.

Podemos tentar descrever partes da realidade, que é o que a razão humana faz — e, concomitantemente a verdadeira ciência —, mas não podemos explicar os fundamentos da realidade, em parte ou no todo. Portanto, qualquer teoria que pretenda reduzir a realidade a uma parte transforma-se em um sistema ideológico dogmático que serve propósitos de alienação humana, e contribui para um totalitarismo ideológico e político.

A razão humana pode ser definida como sendo a relação entre as exigências lógicas humanas e os dados provenientes do mundo dos fenômenos e da existência, conforme percebidos pelo Homem. A esta razão humana, chamamos de racionalidade.

A racionalidade (ou razão humana) produz sistemas coerentes de ideias, a que chamamos de teorias. Segundo o teorema de Gödel (ou Goedel), é impossível a um sistema demonstrar a sua não contradição pelos seus próprios meios.

O racionalismo é a noção segundo a qual a realidade se reduz a um determinado sistema de ideias (ou método de racionalização) — que é sempre parcelar e não apreende nunca a realidade na sua totalidade. O cientismo é a crença segundo a qual o conhecimento científico positivista — e particularmente o das ciências da natureza — é não só a mais alta como mesmo a única forma de conhecimento.

- Negociação e condições mercadológicas

Conceitos fundamentais da negociação;

“Nada há no mundo que seja repartido mais equitativamente do que a razão. Todos são convencidos de tê-la em quantidade suficiente”. Decartes

Antes de adentrar-se pelo principal assunto que este artigo tratará é de essencial importância conhecer o que é negociação. Para ACUFF (1993, p.21): “a negociação é o processo de comunicação com o propósito de atingir um acordo agradável sobre diferentes ideias e necessidade”. De acordo com Junqueira (2003a), vice-presidente do Instituto M. Vianna Costacurta (MVC): Negociação é o processo de buscar aceitação de ideias, propósitos ou interesses visando ao melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação conscientes de que foram ouvidas, tiveram oportunidade de apresentar toda a sua argumentação e que o produto final seja maior do que a soma das contribuições individuais.

 Deste modo, é inegável que a arte de negociar está presente em boa parte dos momentos da vida, desde quem vai ao mercado comprar carne à decisões de grandes investimentos. As decisões que são derivadas das negociações são diretamente ligadas ao bem estar das pessoas, e é óbvio que isto é real também para a conclusão das negociações das quais estas pessoas fazem parte. A esfera das negociações sempre necessariamente estão em mudança. Pressupostos de hoje podem não mais ser válidos amanhã. E também o próprio potencial negociador deve estar sempre em busca incansável de desenvolvimento, para que por consequência possam antecipar-se as mudanças, administrando-as favoravelmente.

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