O Robert Kurtz discute a questão da modernidade na época contemporânea
Por: LoCAlmeida • 13/11/2017 • Relatório de pesquisa • 814 Palavras (4 Páginas) • 183 Visualizações
Como Robert Kurtz discute a questão da modernidade na época contemporânea?
O texto de Robert trás diversas indagações e críticas sobre o capitalismo contemporâneo e o seu processo de desenvolvimento nos dias atuais. Uma delas a questão do conformismo com as análises históricas e teóricas sobre o capitalismo já feitas. Isso evidenciado pelo autor em um dos trechos do seu texto como: “tédio intelectual”, como também, indagações no sentido de se não refletir e criticar sobre o processo de desenvolvimento capitalista nos dias de hoje e suas nuances, ao longo do tempo.
Diante disso, algumas perguntas ressurgem dessas reflexões e criam questionamentos que são inevitáveis, como por exemplo: Em tempos anteriores, as análises realizadas, sobre o processo de desenvolvimento capitalista, ocorriam sob a luz de vários outros acontecimentos históricos, datados entre a primeira e segunda guerra mundial, principalmente nos países europeus. E hoje, nos dias atuais, como se tem observado e identificado esse processo de desenvolvimento do modelo capitalista? E como se realiza a crítica dos processos de modernização na sociedade atual e de que forma isso é explicitado? E nesse raciocínio, que autor faz sua crítica ao atrofiamento intelectual pós-moderno, envolto, sobre o sistema capitalista e as TIC´s (tecnologias de informação e comunicação), nos quais, esse último, juntamente com escritos de pós-modernistas, corroboraram para a diminuição da quantidade e qualidade das produções teóricas de ideias, em que as últimas realizações se tratam desse sistema industrial vigente.
Ademais, o autor evidência um forte aborrecimento com a produção de conteúdos na atualidade, o que fica claro a existência de um aparente “estilo ou modelo intelectual” atual, que foge dos padrões mais clássicos ou mais aceitos por ele. E é esse tipo “estilístico” que deixar a desejar as produções contemporâneas, pois pautam sobre uma aridez de observâncias e nem um aprofundamento empírico, para uma abstração da observação. Como também, quase uma imperatividade da aproximação do autor, e daqueles que compactuam a suas pontuações, a aquelas sociedades mais radicais, que criticam os processos de produção de conhecimento nos dias atuais, que se justifica por essas condições expostas. Além disso, pontua-se também, que todo pensamento teórico feito por uma análise temporal, com o passar do tempo, esse, requer uma atualização dessas teorias por naturalidade. Pois os contextos evidenciados sobre aquela visão temporal, não são os mesmos de hoje. O que obrigatoriamente necessita-se de ser revisado. Em que pese, podem ser encontradas novas descobertas e pontos não antes identificados e observados, como também, a exclusão de pontualidades que decaíram por causa do seu tempo, lugar, espaço, contexto e etc.
O fato dessa brilhante pontuação é que os aspectos dessas teorias atemporais, não se decaem totalmente pelo viso do tempo. Essas evidências, elas perpassam qualquer núcleo temporal, e até mesmo, a capacidade do autor e os contextos em que se foram realizados, o que é o caso de marxismo. A sua teoria não se tornou obsoleta, nem com o passar do tempo, nem com a sua morte, mas estar mais do que viva, porém adormecida, devido os não acontecimentos ou não tão evidentes processos desenvolvimentos sociais atuais, que possibilite
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