O e-commerce (Comércio Eletrônico)
Por: vanessa009 • 20/2/2023 • Trabalho acadêmico • 11.748 Palavras (47 Páginas) • 80 Visualizações
INTRODUÇÃO
O e-commerce (comércio eletrônico) surgiu a alguns anos atrás e com o auxílio da internet foram desenvolvidos sites de transações eletrônicas comerciais. Durante seus primeiros anos, as lojas virtuais possuíam pequenas quantidades de vendas. Porém, devido as transformações positivas do comércio mundial, houve um aumento considerável das vendas on-line de produtos e serviços.
Muitas empresas que trabalham com comércio e que buscam novos mercados investem neste tipo de comercialização virtual, devido ao grande volume de acessos de consumidores que portam aparelhos com internet e que através destas ferramentas realizam compras on-line. O e-commerce também representa novas oportunidades e novos desafios tanto para os comerciantes tradicionais quanto para os novos empreendedores, o comerciante virtual vende seu produto 24 horas por dia, durante o ano inteiro e para todo o país e exterior.
Diante da visão positiva desse canal de comercialização, foi identificado que empresários do setor calçadista do município de Jaú deixam de investir no comércio eletrônico. A justificativa para a execução desse trabalho foi uma pesquisa realizada com empresas do setor calçadista, onde é analisado se utilizam ou não o e-commerce.
O objetivo deste trabalho é identificar quais os motivos que fazem os empresários do segmento calçadista do munícipio de Jaú a não utilizarem o comércio eletrônico. Também estudar as vantagens e benefícios que as lojas virtuais proporcionam, analisar o crescimento do segmento calçadista e destacar os custos para implantação do e-commerce.
Para elaboração do estudo, foi realizada pesquisas bibliográficas, cujos materiais utilizados foram fontes primárias, tais como, livros, artigos, dissertações, internet e uma pesquisa de campo, um questionário foi aplicado em empresas do segmento calçadista, onde foi analisado se os empresários utilizam ou não o e-commerce.
O primeiro capítulo, denominado a Evolução do Comércio, aborda sobre a origem e desenvolvimento do comércio, desde de o seu início até os dias atuais e também menciona sobre o comércio varejista e atacadista.
O segundo capítulo apresenta o E-commerce (comércio eletrônico), a internet como base principal para sua existência, a definição de comércio eletrônico, os tipos de transações desse meio de comercialização e a diferença entre comércio eletrônico e comércio tradicional.
O terceiro capítulo aborda o Comércio Eletrônico no Brasil, é apresentando o diferencial competitivo, as vantagens do canal on-line, crescimento e as perspectivas do comércio eletrônico e os custos para sua implantação.
O quarto capítulo apresenta o Segmento Calçadista, é abordado as atualidades desse setor, suas dificuldades e o segmento calçadista no munícipio de Jaú.
- EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO
- A origem do comércio
Desde os primórdios as atividades comerciais fizeram parte da vida do homem. Cada indivíduo ou chefe de família precisava produzir o necessário e desenvolver suas atividades em um maior espaço de tempo para garantir o sustento de sua família, tudo o que faziam era destinado a consumo próprio.
Apesar de ser uma solução eficiente, esses trabalhadores não teriam condições suficientes para dedicar seu tempo à realização de outras atividades que também integravam seu universo de necessidades essenciais. (SOUSA, 2007).
Os povos da época, entre si, começaram a recorrer a mercadorias de outros indivíduos pela forma de troca direta. Por exemplo: um agricultor de arroz, poderia trocar parte de seu produto por peixes de um pescador. A figura 1 mostra a forma como eram realizadas as trocas diretas.
Figura 1: Exemplo de Troca Direta
[pic 1]
Fonte: Banco Central do Brasil [s.d.].
Cada indivíduo estabelecia livremente a quantidade a ser negociada, sem equivalência de valor, para que assim, pudessem adquirir outros produtos e satisfazer as suas necessidades. Essa forma de negociação de troca é denominada de escambo.
A princípio a troca foi praticada na própria região onde habitavam; tinha um cunho essencialmente local. Mais tarde, porém, com o crescimento de suas necessidades, o homem desdobra os sertões e as matas virgens, e procura entender-se com seus semelhantes de outras paragens, oferecendo-lhes amizade e troca de seus produtos por outros de que necessita e que não pode produzir. (D’AMORE et al., 1969, p. 6).
Ao longo do tempo a comercialização dos produtos por meio de troca direta se tornou complexa e acabou dificultando as realizações de trocas, “[...] a prosperidade começou a aumentar, o escambo se tornou uma prática inadequada. ” (SCHIFF, 2012). Cada vez mais a quantidade de produtos e serviços aumentava, muitas vezes o produto oferecido não satisfazia a necessidade do outro e por não haver uma medida de valor entre os produtos a serem negociados.
Sousa (2007), destaca que
Foi daí então que as primeiras moedas apareceram como um meio de dinamizar as atividades comerciais entre os povos. Além de serem aceitas como meio de troca, as moedas deveriam ser de fácil transporte, possuir valores fracionados, ter grande durabilidade e não deveriam ser feitas de um material mais importante para outro tipo de atividade. Naturalmente, todas essas qualidades para uma moeda foram definidas por um longo processo, até que as ligas de metal fossem empregadas como forma de pagamento.
Com a origem da moeda se estabeleceu uma medida de valor para as atividades comerciais entre os povos e foi primordial para que o preço fosse estabelecido, assim facilitando as negociações dos produtos e serviços.
1.1.1 Moeda
Por volta do século VII a.C. começaram a surgir as primeiras moedas, criada pelos gregos. “As primeiras ligas metálicas utilizadas na fabricação de moedas foram o ouro e a prata. ” (SOUSA, 2007). A figura 2, mostra como eram as primeiras moedas.
Figura 2: Primeiras Moedas
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