OCEANO AZUL
Por: alessandramoraes • 23/9/2015 • Resenha • 1.666 Palavras (7 Páginas) • 777 Visualizações
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I) OBRA
Jussani, Ailton Conde. Krakauer, Patricia Viveiros de Castro. Polo, Edilson Fernandes. REFLEXÕES SOBRE A ESTRATÉGIA DO OCENAO AZUL: UMA COMPARAÇÃO COM AS ESTRATÉGIAS DE ANSOFF, POTTER E HAX & WILDE.
II) CREDENCIAIS DA AUTORIA
Ailton Conde Jussani é Doutorando em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), Brasil MBA Executivo Internacional pela Fundação Instituto de Administração (FIA), Brasil Pesquisador do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica, USP, Brasil.
Patricia Viveiros de Castro Krakauer é mestranda em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), Brasil Pós- Graduada rm Marketing pela Fundação Instituto de Administração (FIA), Brasil Pesquisadora do Grupo de Planejamento Estratégico e Empreendedorismo da FEA/USP, Brasil.
Edison Fernandes Polo é Professor Associado da Faculdade de Economia e Administração Universidade de São Paulo, Brasil.
III) CONCLUSÕES DA AUTORIA
Na sociedade em que vivemos, a competitividade é uma das questões mais abordadas pelos empresários, é manter-se no mercado, ser diferente, lutar pelos seus clientes, fazer a diferença. No artigo, foram considerados as estratégias do oceano azul de Kim e Mauborgne, matriz de Ansoff, as estratégias genéricas de Porter e o modelo delta de Hax & Wilde, existindo semelhanças entre elas, todas contribuindo de alguma forma para o êxito e o sucesso da organização. O artigo reflete, na formulação estratégica diante de abordagens consolidadas na literatura, comparando todos os modelos estratégicos citados e ressaltando que a tomada de decisões cabe à gestão da empresa, baseada em estudos e em seus concorrentes, não existindo um modelo único, ou correto, pois são varias as abordagens e cada organização apresenta um diferencial, uma particularidade, não existindo receita pronta, pois seu ambiente provavelmente nunca será igual.
IV) DIGESTO
Com o avanço da tecnologia, da informação obtida a cada segundo, de novos produtos sendo lançados a todo o momento, a grande dificuldade para as empresas é manter-se no mercado competitivo, pois precisam a todo momento oferecer produtos cada vez mais inovadores, diferentes de forma rápida e barata.
Em 2005, Kim e Mauborgne desenvolveram a estratégia do Oceano Azul, que é uma teoria do pensamento estratégico, onde o oceano azul caracteriza-se por espaços de mercado inexplorados, uma criação de demanda e o crescimento altamente lucrativo. Oliva e Almeida (2001) citam que o estrategista deve conhecer sua empresa e o ambiente de sua indústria e decidir-se por estratégias que condigam com a realidade empresarial. Sendo a ideia inicial, é de se traçar o caminho da vitória em todas as espécies de conflitos, sejam eles, comerciais ou comuns. Mintzberg (2008) relata que a palavra estratégia apesar de ser muito utilizada na atualidade, não existe um único significado entre os autores, sendo que Ansoff defende que estratégia é um conceito abstrato e destaca que sofre influência sobre o ambiente externo em alguma tomada de decisão, exalta ainda que é um conjunto de regras e diretrizes que orientam o comportamento empresarial, norteando a tomada de decisão e o direcionamento da organização.
Considera-se que o conceito de estratégia é abstrato e que sua formulação é um processo oneroso para a organização.
A Matriz de Ansoff (1979), também conhecida como Matriz Produto/Mercado é um modelo utilizado para determinar oportunidades de crescimento de unidades de negocio de uma organização. Poter (1980) descreve a estratégia competitiva como ações ofensivas e defensivas de uma empresa para criar uma posição sustentável dentro da indústria, identificaram também três estratégias genéricas que podem ser usadas individualmente ou em conjunto para criar uma posição sustentável em longo prazo.
A adesão de qualquer estratégia competitiva tem seus prós e contras, ficar atenta a diferenciação sem abrir mão dos custos, concorrendo com a velocidade das novas tecnologias, conquistando sempre uma parcela maior do mercado.
Na estratégia de diferenciação, as principais armadilhas são representadas pelo excesso da diferenciação, alto preço, enfoque exagerado no produto. Atualmente a estratégia mais utilizada no mundo dos negócios é defendida por Porter, que se resume em baixo custo e diferenciação.
Opção de estratégia do melhor produto é baseada nas formas tradicionais de competição, que consideram apenas as dimensões de baixo custo e diferenciação. Sendo que na dimensão de custo, a empresa procura oferecer o produto a um custo mais baixo que seus concorrentes para atingir os clientes que levam em consideração o preço, na dimensão da diferenciação a empresa precisa oferecer benefícios que adicionem valor a sua oferta e atendam as necessidades dos clientes.
Opção de estratégia das soluções totais para o cliente consiste na oferta de produtos e serviços que satisfaçam a maioria das necessidades dos clientes. Nesta estratégia, a ideia é criar fortes laços com os clientes, oferecendo sempre opções customizadas, assim o foco é a cadeia de fornecimento, incluindo a do cliente, através desta prática empresa, cliente e fornecedores aprendem respectivamente.
Acredita-se que experiência do cliente com o produto ou serviço pode passar por várias situações diferentes, sendo ele novo, usado, consertado. Sendo assim, é necessário usar a criatividade para redefinir a experiência de forma que o cliente reconheça o benefício esperado, sendo fundamental o relacionamento com o cliente, pois a fidelização dificulta a imitação dos concorrentes.
A integração com o cliente consiste em assumir algumas atividades que anteriormente eram realizadas pelo próprio cliente, a empresa passa a executar estas atividades de forma mais eficiente e eficaz que o cliente, oferece a ele mais valor agregado ou vantagens de custo, algo além do esperado pelo cliente.
A opção estratégia do lock-in, a empresa não foca somente o produto ou o cliente, leva também em consideração outros aspectos que contribuem para a criação de valor econômico. Para atrair, satisfazer e reter clientes, a empresa precisa ter as mesmas aptidões para com seus complementadores, o que eleva o valor do sistema em virtude da maior participação dos componentes e, desta forma, todos ingressam em uma zona econômica de retorno e expansão crescente.
Padrão proprietário atrai os consumidores por causa da extensa rede complementadoras que está projetada para trabalhar com seu produto.
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