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OS SINTOMAS PSICOSSOMÁTICOS FRENTE AOS CASOS CLÍNICOS DOS DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Por:   •  30/5/2017  •  Artigo  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  333 Visualizações

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“Mamãe Minha Cabeça Sempre Dói”:

SINTOMAS PSICOSSOMÁTICOS FRENTE AOS CASOS CLÍNICOS DOS DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Diana Maria dos Santos1, Diógenes César Pereira1, Érika Danielly da Costa Mendonça1, Rafaella Juliana Gonçalves de Albuquerque1, Yasmin Alves da Silva1, Orientador: Glaudston Cordeiro de Lima2

 

¹Estudantes do Curso de Psicologia – FAINTVISA; E-mail: kurt_rock2009@hotmail.com

²Docente/pesquisador do Departamento de Psicologia – FAINTVISA; E-mail: tonysolidariedade@gmail.com

Introdução: O referente trabalho visa esclarecer as conjecturas sobre a psicossomática onde existe a consagração da divisão do homem em um corpo e uma alma, representando assim o dualismo que Groddeck sempre fez questão de se opor. Este fundamento dualista é a base da medicina moderna, mostrando e apresentando a logicidade desses pressupostos. Através das teorias de Groddeck, onde o mesmo lidava com as questões psicossomáticas através da unificação do homem em corpo e alma como um só, ocasionando e gerando a origem do Eu e do Si mesmo nos moldes psíquicos advindos de todas as formações interativas do sujeito em relação aos seus significantes e suas influências diante do sistema nervoso central, este trabalho apresentará casos exemplificando tais sistematizações (NASIO, 1995). Objetivo: O objetivo do trabalho é refletir sobre as questões envolvidas nos sintomas psicossomáticos associados aos distúrbios do Sistema Nervoso Central. Materiais e Métodos: Para desenvolver este estudo foram utilizados nessa pesquisa bibliográfica (artigos eletrônicos e livros) relacionada à temática. Resultados e Discussão: Após a pesquisa pode-se alcançar que apontaram para a queixa principal relacionada a experiência de muitas dores de cabeça, consideradas amiúdes, várias vezes ao dia, por semana. Relata que quando estuda piora, e que seu médico relatou que o mesmo não tinha nada, só cara de chateado. Está sempre com as mãos suadas e geladas, piorando quando fica nervoso, menciona que demora muito para fazer as coisas, porque é muito acanhado. Afirma que começou a vomitar e a ter dores de barriga, e está quase um mês com tosse, além disso, alega comer pouco, pois não gosta de quase nada e a partir disso sente dores no estômago quando fica com fome. A problemática desse caso é compreendida desde o sujeito era pequeno, quando nasceu tinha febre e sempre estava doente, com um ano de idade teve anemia e aos quatro anos apresentava muitas dores nas pernas. Iniciou a alimentação artificial com uma semana de vida, porque o leite materno era muito fraco, dessa maneira apresentou diarreia no início e custou a aceitar outros tipos de leite durante esse período de alimentação. Sempre comeu pouco e só começou a comer realmente aos 2 ou 3 anos e quando era forçado a comer, vomitava. Outro ponto importante foi a preferência de brincar sozinho, não conseguia fazer amigos com facilidade, assim como não se adaptava bem aos ambientes considerados estranhos. A partir desse caso, esse indivíduo foi diagnóstico com distúrbio psicossomático do sistema nervoso central, além da presença de depressão nos testes realizados. E o tratamento contemplado foi o planejamento de psicoterapia individual para o com paciente e psicoterapia de grupo para a mãe. Bem como, programas de ginástica se solo e arremesso de disco para os quais o jovem se mostrou motivado (GRÜNSPUN, 1980). Conclusão: Pode-se chegar à conclusão que a somatização de certos fatores ocasionará tormentos em diversos âmbitos na vida do sujeito, o que, de uma maneira fatorial, refletirá em adoecimentos que irão abranger toda a dinâmica funcional do indivíduo. O caso tratado representa a criação de uma doença, e isso esclarece que a doença não vinha de fora, mas sim de um conflito interno. O sujeito adoece como forma de solução econômica para seu sofrimento. A doença está ao lado das pulsões de vida, mas também representa o reverso, como o sentimento de culpa enraizada na infância, a marca de um conflito. A doença explicitada no caso agia como uma proteção para as dificuldades e múltiplas agressões.

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