Anteprojeto - O PROCESSO DE GERENCIAMENTO DA OPINIÃO PÚBLICA FRENTE A CASOS DE CRISES DE IMAGEM

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

MONOGRAFIA I

MICHELLE SENA DILLENBURG

O PROCESSO DE GERENCIAMENTO DA OPINIÃO PÚBLICA FRENTE A CASOS DE CRISES DE IMAGEM

Porto Alegre

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

BANCO DE CITAÇÕES        5

PARECER DO PROFESSOR        

ANTEPROJETO        12

INTRODUÇÃO

Uma crise de imagem pode destruir uma reputação que levou anos para ser conquistada. E isso pode ser resultado da má administração da opinião pública. Um profissional de Relações Públicas trabalha diretamente com a opinião pública, é seu dever conduzi-la a fim de proporcionar um ambiente favorável à organização, atendendo às expectativas desse grupo e buscando seu apoio.

A importância desse estudo dá-se pela necessidade de deixar a opinião pública “em paz” com a organização, ou seja, sem que esta tenha problemas com a imagem ou com a própria organização. Assim, cabe ao profissional de Relações Públicas construir e manter uma boa reputação da organização, e isso se torna inviável se esta tiver uma má relação com a opinião pública.

Vivemos em um período em que as informações, verdadeiras ou não, chegam às pessoas de forma muito rápida, em segundos. Portanto, é imprescindível as empresas estarem preparadas para lidar com situações de crise, onde, qualquer comportamento entendido de forma inadequada pela opinião pública, torna a situação ainda mais crítica. Logo, nos dias de hoje, as organizações não podem tratar esta questão com indiferença. É crucial estar bem com a opinião pública para se obter sucesso. Assim sendo, o gerenciamento dela é de extrema importância em momentos de crises de imagem.

Ao delimitar o tema desse projeto, foi levado em conta a relevância de compreender a gestão da opinião pública diante as crises de imagem. Logo, compreender a dinâmica das organizações quando usam de suas habilidades e competências, as quais possam auxiliar no gerenciamento da opinião pública quando há uma crise de imagem.

A escolha do tema é resultado de questionamentos particulares sobre como as organizações devem lidar com a opinião pública durante suas crises de imagem e de como é feito este gerenciamento. Busca-se o conhecimento de instrumentos, habilidades, competências e estratégias para planejamentos de gerenciamento da opinião pública.

       Busca-se, com este trabalho, a oportunidade de servir como fonte de estudos e informações para interessados nesta área, assim como de auxílio para profissionais que desejam compreender mais sobre a opinião pública no ambiente em que está inserida nesse trabalho.

Para compreender o gerenciamento da opinião pública diante uma crise de imagem, as seguintes perguntas serão respondidas: qual o processo de gerenciamento da opinião pública em casos de crises de imagem?; como é dado o gerenciamento da opinião pública nas mídias sociais?; qual o papel do profissional de Relações Públicas no gerenciamento da opinião pública?; e como evitar crises com a opinião pública?

A fim de responder tais questões, os objetivos do presente trabalho são: compreender o processo do gerenciamento da opinião pública em casos de crises de imagem; verificar como é dado o processo de gerenciamento da opinião pública nas mídias sociais; compreender qual o papel do profissional de Relações Públicas no gerenciamento da opinião pública e entender como evitar crises com a opinião pública.

O presente trabalho será embasado por obras referentes às áreas de opinião pública e crises de imagem, juntamente com Relações Públicas.

Para dar suporte a temática de opinião pública serão utilizados os autores Lippman (2010), Susskind (1997), Farhat (1992) e Furtado (2010).

Autores como Neves (2002), Rosa (2001) e Forni (2013) sustentarão discussões sobre as crises de imagem.

Para tratar as relações públicas, utilizaremos autores como Kunsch (2009), Andrade (1983), Nogueira (1985), Simões (1995) que tratará da função política da temática.

Os procedimentos metodológicos utilizados como base para esta monografia serão os métodos de comunicação que, segundo Gil (2002), é elaborado a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. A pesquisa será realizada a partir da técnica bibliográfica e documental, onde, através delas, conseguiremos obter maior conhecimento sobre o assunto pesquisado.

               De acordo com Gil (2002), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida em material já elaborado, construído principalmente a partir de livros e artigos. As fontes bibliográficas são em grande número e podem ser classificadas como livros e publicações periódicas.

               Ainda sobre a pesquisa bibliográfica, Fonseca (2002) afirma que é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto.

               Sobre a pesquisa documental, segundo Gil (2002), é muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que ainda não receberam um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos de pesquisa.

               Já, segundo Fonseca (2002), a pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo fácil por vezes distingui-las. Esta recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, relatórios de empresas, etc.

A presente monografia será desenvolvida em quatro capítulos.

        No primeiro capítulo, a profissão das Relações Públicas é apresentada com as abordagens necessárias para o entendimento de seu termo, bem como o entendimento dos motivos da atividade ser vista como uma área estratégicas das organizações. O tema de mídias sociais será abordado para mostrar como ela pode ser uma ferramenta essencial para a atividade de Relações Públicas. O capítulo é finalizado com uma passagem pelo assunto “públicos”.