OS VICIOS DE LINGUAGEM
Por: leticiamatiasn • 19/7/2016 • Trabalho acadêmico • 596 Palavras (3 Páginas) • 742 Visualizações
TRABALHO
004G. – REDAÇÃO TÉCNICA
Nome: Maria Cileide Matias Neves
No. de Matrícula: 108.842
Curso: Habilitação profissional de: Técnico em transações imobiliárias
Data: 19/07/2016
Sumário
Introdução
Vícios de linguagem
Conclusão
Introdução
Uma pequena fila na entrada do escritório, alguns murmúrios e pessoas sentadas aguardando atendimento, já que se tratava do dia de pagamento dos aluguéis e a greve dos correios e bancos obrigara muitos irem até a imobiliária para quitas suas dívidas.
Lá dentro uma senhora falava enfaticamente: — Eu vim falar com vocês porque a casa que eu moro está enchendo de água. Já falei com o meu marido pra ele falar com o dono, mas ele não quer encarar de frente ele. Tem vergonha. Então eu mesma vim aqui pra pedi pra ele subir lá em cima da casa e ver o que está acontecendo. Se tem vazamento na casa que é germinada ou se o poblema é outro. Quero isso resolvido!
Após ouvir tudo com atenção, a recepcionista responde: — Senhora, pode ficar tranquila que vamos estar ligando para o proprietário e estaremos verificando o ocorrido.
Diante dessa cena me pus a pensar que, não só o problema precisava ser resolvido, mas o quanto nossa comunicação precisa ser melhorada. São muitos vícios de linguagem!
Vícios de linguagem
Vícios de linguagem são comuns na comunicação entre as pessoas. Esses erros são desvios gramaticais, ou seja, são palavras que não são escritas ou faladas de acordo com a norma culta ou padrão. Esses vícios costumam acontecer por falta de cuidado e atenção do emissor da mensagem.
Existem vários tipos de vícios de linguagem. Na introdução, foi apresentado alguns, como:
Pleonasmo vicioso: Quando a senhora fala que seu marido não quer encarar de frente o dono da casa porque é tímido, ela usa um pleonasmo vicioso, uma vez que “encarar” já significa ficar cara a cara, ou seja, só pode ser de frente. Bastava dizer: ele não quer encarar o dono. Assim como a frase “subir lá em cima da casa”, também é um pleonasmo vicioso, já que subir só pode ser para cima.
Barbarismo: O barbarismo acontece quando a grafia ou a pronúncia da palavra é incorreta, como por exemplo: geminada virou germinada e problema virou poblema, nas frases ditas pela senhora.
Gerundismo: Uso desnecessário da locução verbal no gerúndio (presente perfeito). Como no exemplo da recepcionista “vamos estar ligando” e “estaremos verificando”. O certo seria: ligaremos e verificaremos.
Também há outros vícios, como:
Ambiguidade: Frases que não expressam com muita clareza, ou tem duplo sentido. Exemplo: “a cachorra da minha vizinha morreu” ou então “Carlos conversou com Paulo sobre seu trabalho”.
Cacofonia: Esse vício de linguagem acontece quando uma palavra ou uma sílaba, em conjunto com outras, formam expressões com sons desagradáveis ou com duplo significado, normalmente termos de baixo calão. Exemplos: “vi ela” (viela), “amo ela” (moela), “uma mão lava a outra” (mamão), e etc.
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