Os Conceitos Administrativos
Por: Angélica Freitas • 6/9/2020 • Trabalho acadêmico • 722 Palavras (3 Páginas) • 152 Visualizações
O modelo japonês de administração foi um dos propulsores e incentivadores dos métodos que se veriam a seguir baseados em um fluxo harmônico onde a qualidade e um dos principais objetivos, esses métodos e ensinamentos passados de geração para geração são carregados de um espirito de inovação e criatividade; onde outros veem dificuldades eles enxergam superação, buscam sempre melhorias e engajamento na produção de produtos precisos para a sociedade, uma combinação dos princípios e técnicas da qualidade total com as tradições culturais japonesas.
O sistema Toyota que é o que iremos abordar nem sempre teve grandes escalas de produção a principio se tratava de uma empresa de pequeno porte que tinha escalas de 1000 carros por mês produções que ultrapassem essa margem significavam não venda, o que torna algo indagador e essa transição qual a concepção, métodos utilizados para transformar uma pequena empresa em a segunda maior fabricante mundial. Este sistema foi idealizado com o intuito de entregar o melhor produto aos clientes dentro dos prazos estipulados eliminando totalmente os desperdícios, contando com dois pilares onde sustentam suas ideologias automação com paradas automáticas em situação anormais e just in time que seria uma versão melhorada do sistema americano.
Podemos analisar uma concepção precisa de produção, pois eles produziam o necessário, no momento necessário e na quantidade necessária evitando assim produções em excesso, manter recursos em abundância, maquinas e estoque eram vistos pelos japoneses como desperdícios de recursos, outro ponto crucial que temos que ressaltar neste modelo de produção e a maior participação do homem o sistema de automação com paradas em situações anormais tinham como intuito analisar sistematicamente o erro as causas deste e como sana-lo, isso tornava os trabalhadores mais produtivos, aguçados, ágeis preparados para as situações adversas com a implementação deste método aprimorou a linha de produção.
A segunda guerra mundial foi o gatilho impulsionar do controle estatístico de qualidade, a força armada necessitava de uma grande quantidade de itens e esses tinham que ter um alto padrão de qualidade para isso instituíram um programa de treinamento, pois o que até então havia eram inspeção dos produtos onde se encontrava os defeitos mais não garantia a qualidade destes.
Deming um dos criadores do curso padrão de estatísticas, trazia consigo a concepção de que a qualidade era o caminho para a prosperidade e que a alta administração detinha em suas mãos o poder de identificar a necessidade dos clientes e dos consumidores se responsabilizando por todas as etapas de produção ate chegar no produto final ou serviços prestados ao cliente, trazendo como alicerces do moderno sistema de qualidade são eles; predominância do cliente, importância da mentalidade preventiva, necessidade do envolvimento da alta administração, tudo isso permitia um melhoramento no produto e serviço; a empresa por sua vez se tornava competitiva, rentável e subsequentemente crescia e gerava mais empregos.
Com o passar do tempo e com o desenvolvimento novas concepções foram surgindo Feigenbaum já trazia a ideia de qualidade como uma satisfação do cliente e que logo após seria construída nos processos de desenvolvimento, que esta deve ser trazida desde a essência da produção ligada aos produtos e serviços fruto dos desejos e interesses dos clientes. Nessa ideologia todos na empresa são responsáveis pela qualidade ela e um objetivo comum onde todos devem estar envolvidos trabalhando juntos.
Ishikawa criador do circulo da qualidade trazia um método mais agrupado onde funcionários se reuniam analisavam a situação e buscavam estudar e propor soluções para problemas que poderiam vir a comprometer a qualidade da produção.
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