Os Fundamentos da Psicopedagogia Institucional e Ética Profissional

Fundamentos da psicopedagogia Institucional e Ética Profissional

   A psicopedagogia começou a ser estudada no Brasil a cerca de 30 anos podendo-se dizer que é uma área bem recente a ser estudada, onde tem o objetivo de estudar, compreender e intervir na aprendizagem do ser humano além de estar presente em todas as  faixas etárias de nossas vidas ou seja ela se faz presente onde a aprendizagem acontece, assim podemos dizer que ela é uma alternativa de intervenção nas dificuldades de aprendizagens.

   A psicopedagogia nasceu na Europa no século XIX com o surgimento das preocupações com problemas de aprendizagens, vale ressaltar que seu berço acontece com as três principais teorias: psicanalise (Freud), Psicologia Genética (Piaget), Psicologia Social ( Pichon-Riviere ) e também com a herança francesa, tendo uma importante contribuição de autores brasileiros.

   A psicopedagogia clinica é de caráter curativo onde se realiza atendimento em consultório geralmente de forma individual, já a institucional possui caráter preventivo e é realizada com pequenos grupos de alunos, trabalhadores ou pessoas em geral.

   O atendimento psicopedagógico escolar ocorre não necessariamente com alunos da mesma série ou idade, pois a psicopedagogia busca o desenvolvimento de habilidades e competências, assim aprender conteúdos é uma consequência e não objetivo direto da psicopedagogia, já a empresarial visa o melhor desempenho dos profissionais que trabalham em determinada empresa, como também ajuda esses profissionais a encontrarem seu potencial visando o melhor aproveitamento possível de cada funcionário. A mesma ainda tem a função de colaborar com profissionais que tenham dificuldade de adaptação a novos desafios cotidianos que podem surgir no ambiente de trabalho como também em seleções para novos funcionários, com planejamentos em equipe em processos de treinamentos que visem o desenvolvimento do funcionário e da empresa.

   Sobre a psicopedagogia Hospitalar por ser pouco conhecida no Brasil, visa a colaboração com o desenvolvimento cognitivo das crianças e adolescentes qe estejam acamados ou internados por longos períodos, assim estão afastados dos âmbitos escolares. Seu principal objetivo é reduzir o tempo de conhecimento que essas crianças levam devido ao fato de estarem longe da sala de aula, visto que ao retornarem a escola eles passam a acompanhar da melhor forma possível a turma, embora esse método ainda não seja muito praticado no Brasil e quando acontece é desenvolvido por voluntários.

    As praticas psicopedagógicos deve apoiar-se em bases teóricas solidas, mas deve também optar por um pensamento dialético e contextualizado sob pena de transformar em obsoleto para a educação.

    Para o planejamento o professor deve planejar em cima da dificuldade de cada criança abrangendo a necessidade de cada um. Para isso ele não precisa fazer testes e provas pois atividades de sala de aula, como trabalhos em grupos, exercícios, projetos e a observação do professor podem dizer muito sobre a aprendizagem dos alunos.

    A inclusão não se restringe somente a portadores de necessidades especiais, pois os excluídos no Brasil são muitos e as exclusões vão desde as classes sociais e étnicas ate os problemas de desemprego, por isso o professor deve se adaptar nesse meio pois inclusão só é inclusão por que ocorre uma serie de adaptações de grande e pequeno porte, para melhor receber o aluno e promover a aprendizagem.

    Para que haja a inclusão é necessário um trabalho junto a escola, família e ao próprio sujeito incluso, afim de que aconteça um trabalho eficaz e com sucesso.