PLANEJMENTO ESTRATÉGICO GOVERNAMENTAL
Por: Pedro de Lima • 21/10/2017 • Trabalho acadêmico • 521 Palavras (3 Páginas) • 147 Visualizações
como o PEG pode contribuir, enquanto ferramenta de gestão, para que o Estado adquira competência na promoção de soluções às demandas sociais. Exemplifique e aproveite também para comentar as postagens dos seus colegas.
O Planejamento Estratégico Governamental (PEG) permite a construção de uma série de ações e medidas que através de um plano consolidado com objetivos, instrumentos, procedimentos, agentes, pessoas, recursos, tempo possibilitam atender demandas sociais e nacionais urgentes e que são necessárias para o desenvolvimento da nação como um todo. Além de possibilitar a transição de um Estado Herdado pela concentração de poder econômico e político para um Estado Necessário onde a agenda política está voltada para a solução de problemas da sociedade e para a integração de todos no país.
A aplicação de um Planejamento Estratégico Governamental ajudará os gestores públicos a traçar estratégias para acabar com rotinas administrativas que dão margem à injustiça, ao clientelismo, à corrupção que empatam os resultados obtidos com a ação de governo, que frustram a população e solapam a base de apoio político dificultando a governabilidade, bem como poderão serem traçadas metas para o desenvolvimento de ações que visem o crescimento de setores importantes do país, e também para a solução de problemas sociais como a miséria, a pobreza extrema, a pobreza, a fome, o desemprego, baixo nível de escolaridade, falta de saneamento básico, dentre várias outras demandas sociais.
Como exemplo de Planejamento Estratégico Governamental que trouxe inúmeros benefícios para o país pode-se citar o Plano de Metas realizado pelo presidente Juscelino Kubitschek que compreendeu o período de 1956 a 1961. Conforme Andrade (2017) o objetivo do Plano de Juscelino era fazer com que o Brasil crescesse cinquenta anos em apenas cinco e contemplava os setores de: alimentação, indústria de base, transporte, educação e energia dividindo-se em trinta e uma metas. Era um plano arrojado, mas complicado de se efetivar por completo, uma vez que o Brasil necessitava de muito capital para poder desenvolver eficientemente estas metas. O Plano trouxe bons e maus resultados; como bom temos o exemplo da indústria que rapidamente se modernizou e como maus a alta dívida internacional contraída por causa dos empréstimos para implementar o Plano, havendo também modificações da vida rural gerando um grande êxodo, já que esta não se desenvolvia nem tão pouco a implementação de políticas que não se concretizavam.
Dessa forma O PEG é uma ferramenta que auxilia os gestores no levantamento e tratamento dos problemas, sendo possível propor ações, definir responsáveis, mapear custos, dentre outros. Contudo, ele é apenas uma ferramenta e um método que precisa de gestores capazes de analisar as políticas públicas, tratá-las e implementá-las visando atender as reais necessidades da população. É preciso que os gestores saibam alocar recursos de pessoas de modo a atingir os objetivos definidos, e isso não é tão simples, requerendo muitas variáveis e incertezas, que necessitam serem dimensionadas e avaliadas para um bom desempenho das ações.
ANDRADE, Flávio. A importância do planejamento estratégico governamental para a transição do estado herdado para o estado necessário. Disponível em: < A importância do planejamento estratégico governamental para a transição do estado herdado para o estado necessário> Acesso em: 12 de outubro de 2017
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