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Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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VIDA REAL OU VIDA GRUPAL?

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Os reality shows tornaram-se programa de grande sucesso na televisão mundial a partir da década de 1990. Apesar de o modelo de programa ser anterior a essa época, foi  que nesse período que eles viraram uma febre mundial.  Esse tipo de programação chegou no Brasil nos anos 2000 e se tornou imediatamente um grande sucesso. O modelo é bastante simples:  pessoas comuns são reunidas em um mesmo local e passam a  conviver como um grupo, mostrando sua vida real (daí o nome do programa) e competindo por prêmios em dinheiro.

Como você já deve saber, a maioria dos reality shows é protagonizado por grupos pessoas, e não por individuo (como no filme estrelado por Jim Carrey O Show de Truman, o Show da Vida). Esse modelo é seguido por tornar o programa mais interessante, já que os telespectadores estão interessados em observas as relações interpessoais, os conflitos e os possíveis casos amorosos que ocorrem entre os participantes. Alguns exemplos de reality shows clássicos transmitidos no  Brasil que seguem ou seguiram esse modelo são Casa dos Artistas, do SBT, Big Brother Brasil, da rede Globo, e A Fazenda, da Rede Record.

Um reality show, porem, supera esse modelo, dividido formalmente seus participantes em equipes rivais. Em no Limite, também produzido pela rede Globo, as pessoas são divididas inicialmente em duas equipes e passam por situações extremas. Os participantes são levados para locais ‘selvagens’, longe da civilização e disputam provas que desafiam suas capacidades físicas. Os finalistas chegam a passar 60 dias nesses condições.

Em todos esses reality shows, podem-se perceber diversos elementos característicos do estudo do comportamento dos grupos, como seus estágios, de desenvolvimento, a distribuição de papeis e a criação informal de normas e de status entre os participantes. Além disso, também é possível notar o surgimento de conflitos entre os membros de uma mesma equipe. É por isso que No Limite permite uma melhor analogia com a realidade organizacional, pois, nesse programa, os participantes fazem parte de grupos rivais  e seus resultados individuais dependem de seus companheiros de time, da mesma maneira que o trabalho nas organizações.

Vejamos, por exemplo, algumas situações de no Limite 4, transmitidos em 2009. Nessa edição do programa, como também nas outras, ocorreram algumas situações que colocaram membros de um mesmo time em direções opostas. No primeiro episódio da temporada, Rafão tornou-se líder da equipe Manibu ao abandonar seus colegas e correr para pegar o colar que lhe garantiria o posto. Nesse mesmo episódio, os membros dos times discutiram em diversas ocasiões enquanto tentavam compreender um mapa que os levaria até o acampamento. Outra fonte de conflitos nessa edição foram as provas coletivas, que só eram vencidas caso todas as pessoas de um grupo completassem as tarefas, como uma caminhada nas dunas sob sol escaldante. Além de todas essas ocasiões geradoras de possíveis conflitos, em No Limite há ainda outro agravante: alguns prêmios individuais, como um automóvel, são disputados ao longo do programa, acirrando os ânimos de todos os participantes.

Obviamente, nas organizações, os membros não precisam passar fome ou realizar testes físicos em situações  diversas. Entretanto, muitas semelhanças existem nos comportamentos dos grupos nas empresas e nos reality shows. Afinal de contas, em ambos os casos, os indivíduos lutam por interesses individuais e grupais e sonham tornar-se lideres e escapar da temida eliminação.

“No Limite 4”. Disponível em www.nolimite.globo.com/ NoLimite/sobre/0,,gen1286-17303.html. Acesso 14 set. 2010. – Robbins, Stephen P. Comportamento organizacional/Stephen P. Robbins, Tomothy A. Judge, Felipe Sobral; [tradução de Rita de Cássia Gomes]. – 14. Ed. – São Paulo: Pearson Prendice Hall, 2010.

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