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FACULDADE DOM ALBERTO

CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE COMPRAS E VENDAS - PROGRAMA DE AULA 01

PROFESSOR FÁBIO FERNANDO SCHLESENER

Santa Cruz do Sul - 2015

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SUMÁRIO

PROBLEMA 1: Estudo de Caso – Grande rede de supermercados amplia as suas compras diretas com fornecedores de frutas, legumes e verduras.        

PROBLEMA 2: Quais são as práticas operacionais a serem adotadas nos processos de compras?        

PROBLEMA 3: As empresas no Brasil atualmente estão reconhecendo o papel estratégico de compras ou essa atividade ainda é considerada uma atividade meramente operacional?        

PROBLEMA 4: Qual a importância da Gestão de Compras e o quanto ela pode impactar no resultado econômico de uma organização?        

PROBLEMA 5: Como a atividade de compras pode contribuir para a empresa atingir os seus objetivos de negócio?        

PROBLEMA 6: Quais as atitudes o comprador deve adotar para que o departamento de compras possa assumir uma postura proativa dentro da organização?        

PROBLEMA 7: Quais os objetivos da função de compras? Como a atividade de compras tem se tornado cada vez mais estratégica nas organizações?        

PROBLEMA 8: Uma empresa multinacional tem seu escritório Central em Curitiba e sua fábrica é no interior do Rio Grande do Sul, onde possui um Centro de Distribuição. Além disso, possui escritórios de vendas em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e um de menor porte, em Salvador. Todas essas localidades possuem Centros de Distribuição de seus produtos. Como está organizada a estrutura de compras dessa empresa?        

PROBLEMA 9: Operações com mercadorias e os critérios de avaliação dos estoques.        

PROBLEMA 10: O método de avaliação de estoque PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair. Como ocorre a sua aplicação prática em gestão de estoques?        

PROBLEMA 11: Método de avaliação de estoques UEPS: Último que Entra, Primeiro que Sai. Como ocorre a sua aplicação prática em gestão de estoques?        

PROBLEMA 12: Método de avaliação de estoques custo médio ponderável móvel. Como seria a sua utilização através de um sistema ERP?        

PROBLEMA 13: Estratégia em compras, como a estratégia da verticalização em uma organização pode auxiliar a mesma a ganhar vantagem competitiva?        

PROBLEMA 14: Qual a importância da estratégia de horizontalização, também chamada de terceirização, em gestão de compras?        

PROBLEMA 15: A administração de materiais e sua importância para as organizações.        

PROBLEMA 16: Os custos logísticos: como este componente impacta na cadeia de suprimentos. Quais são os principais componentes dos custos logísticos?        

PROBLEMA 17: Os impostos cobrados no Brasil e o seu impacto nos gastos e nas compras – Imposto sobre produtos industrializados.        

PROBLEMA 18: Os impostos cobrados no Brasil e o seu impacto nos gastos e nas compras – Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços.        

PROBLEMA 19: Um funcionário de uma Prefeitura Municipal que trabalha no setor responsável por compras e suprimentos deve planejar, organizar, executar e controlar as suas compras. Quais são os procedimentos técnicos adotados nesse tipo de compra envolvendo administração pública?        

PROBLEMA 20: Um funcionário de uma Prefeitura Municipal que trabalha no setor responsável por compras e suprimentos deve planejar, organizar, executar e controlar as suas compras. Quais são os procedimentos técnicos adotados nesse tipo de compra envolvendo administração pública?        

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PROBLEMA 1: Estudo de Caso – Grande rede de supermercados amplia as suas compras diretas com fornecedores de frutas, legumes e verduras.

CONHECIMENTOS

Uma grande Rede de Supermercados promove anualmente o encontro de fornecedores de frutas, legumes e verduras (FLV). Em 2013 foram mais de 200 agrofornecedores e empresas de transporte, embalagens e outros insumos que fizeram um balanço da evolução da compra direta de hortifrutigranjeiros da rede e discutiram novas propostas para melhorar o relacionamento entre as empresas.

Nessa empresa, atualmente gira mais de 1.600 toneladas de hortifrutigranjeiros por dia, num único centro de distribuição. A venda de FLV representou no ano passado 6,71% do faturamento de $ 11,6 bilhões do grupo, com uma movimentação de 550 mil toneladas. Para o próximo ano, a empresa espera aumentar em 27% este volume, chegando a cerca de 700 mil toneladas.

Segundo o diretor de comercialização do grupo, esse aumento reflete a opção, feita há dois anos, pelas negociações diretas com os produtores: "No começo das negociações, o produtor não estava preparado para negociar diretamente com o varejo. Eles se esforçaram muito para se adequar aos nossos padrões de qualidade".

Passado o período de dificuldades, as compras diretas já correspondem a 70% dos produtos de FLV da rede. O diretor de comercialização explica que para facilitar as negociações, a empresa criou normas de operação na compra de produtos hortifrutigranjeiros. Trata-se de um processo de qualificação, que conta com a consultoria de agrônomos, que acompanham os produtos desde a origem até a sua chegada ao consumidor final. "Nós criamos fichas técnicas que definem o perfil e a qualidade do produto que queremos levar aos nossos clientes, desde a cor até o tamanho", explica o diretor.