Psicologia Organizacional
Por: Orionan • 19/8/2018 • Dissertação • 722 Palavras (3 Páginas) • 233 Visualizações
“Se existe um único segredo do sucesso, ele está na capacidade de ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa” - Henry Ford
Veremos a seguir como se desenvolveu o estudo do indivíduo dentro das organizações, de que forma as Organizações utilizavam esse recurso no século passado e como elas empregam atualmente com ênfase no cenário econômico brasileiro. Não há como falar sobre psicologia organizacional sem citar Taylor. Frederick Winslow Taylor nasceu no estado da Filadélfia nos EUA em 20 de março de 1856. Ele foi aprendiz, operário, técnico em mecânica e engenheiro mecânico e é considerado o “pai da Administração Científica”. Ele foi o responsável por estabelecer o método onde havia um planejamento dos métodos, treinamento da equipe e criação de um ambiente de cooperação entre setor tático e setor operacional. As tarefas eram muito bem divididas e repartidas entre os funcionários, tornando a construção de algum objeto, feito quase de maneira mecânica. Com os seus estudos ele conseguiu aumentar exponencialmente a produção, porém seus métodos foram alvos de duras críticas porque eliminavam o artesanato e tiravam a ‘humanidade’ das linhas de produção reduzindo os horários dos funcionários e limitando o potencial criativo. Taylor foi o pioneiro em estudar o comportamento do indivíduo em uma organização após seu estudo apareceram outros como o do casal Frank e Lilian Gilbert que objetivavam projetar a tecnologia da melhor maneira para o ser humano (SPECTOR – 2002). Mas o que melhor contribui para a análise do indivíduo na organização foi o da empresa Western Electric. O estudo na Organização que a partir de alguns métodos simples onde levavam em consideração a luminosidade e aumento salarial, para o aumento de produção puderam observar que na verdade o que aumentava a capacidade de produção era o fato dos funcionários estarem fazendo parte de um experimento, os funcionários perceberam que o seu trabalho era importante e sentiram-se valorizados. Foi a primeira vez que o fator humano foi observado levando em consideração como um vetor na produção, percebendo que o homem é um ser social (CAMARGO – 2009). Atualmente vemos que as empresas do setor privado de um modo geral não estão escolhendo seus futuros funcionários apenas pela análise curricular, também procuram avaliar como os indivíduos interagem inseridos em um ambiente de mútua cooperação. Observamos uma preocupação das empresas quanto ao comportamento do indivíduo na sociedade. Além disso procuram tratar seus funcionários como colaboradores e não apenas como empregados, vemos esses exemplos em lojas de departamentos, supermercados e afins. Atenta a essas mudanças as instituições de ensino estão voltando suas atenções para essas questões, e procuram auxiliar os alunos no porte e trato nas entrevistas de emprego. Existe ainda uma preocupação da empresa na condição física dos seus funcionários e procuram evitar a LER (lesão por esforço repetitivo) através de programas e cronogramas para melhor desenvolverem suas atividades estimulando exercícios físicos ou na exigência da utilização dos EPI (equipamento de proteção individual) adequado. Infelizmente na Administração Pública no Brasil essa preocupação ainda está nos primeiros passos, observamos uma preocupação inicial de melhora nos ambientes de trabalho,
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