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QUALIDADE EM ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO E INSTRUMENTOS

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Por:   •  11/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.018 Palavras (17 Páginas)  •  391 Visualizações

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QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO E FERRAMENTAS.

Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Paraná- Campus de Campo Mourão como requisito parcial para a obtenção da nota na disciplina de Administração do 1º ano.

Orientador: Prof. Me. Ricardo de Jesus Carvalho dos Santos.

CAMPO MOURÃO, 07 DE MARÇO DE 2014.

QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO E FERRAMENTAS.

1.0 Introdução

A sociedade contemporânea, moderna e totalmente industrial é considerada como uma sociedade de organizações, no qual o homem cria um vínculo de dependência em seu ciclo de vida. Destacando-se assim que as organizações sociais são distintas entre si, uma vez que essas são marcadas pelas características personalizadas dos membros que envolvem seu contexto.

Ao considerar que vivemos em uma sociedade de diversas formas de organização, vai se perceber que essa também necessita estar em consonância com o conceito de qualidade, uma vez que é natural do ser humano buscar sempre estar se aprimorando e procurando melhorar a sua contextura, e será nesse momento que começa-se a pensar de como operacionalizar formas para se chegar a um resultado consistente a respeito dessa terminologia qualidade.

Nesse viés, atualmente temos a presença de dois fatores que julga-se essenciais para que se possa pensar acerca da qualidade de uma organização, que seria o exercício de planejamento, que delimita os objetivos que tal instituição apresenta, tracejando um caminho a ser seguido, e o uso de ferramentas que auxiliam nas possíveis problemáticas que possam a vir se agregar em meio a essa organização, direcionando formas e modos de como se relacionar com essas questões que é natural e espontânea de suceder.

1.1 Sociedade de organizações.

Quando pensamos no termo organização, remete-nos como se fosse algo advindo da modernidade, contudo sua gênese não se destaca como sendo recente, existindo desde a época dos faraós e dos imperadores da antiga China. Exemplos clássicos de organizações é a igreja e os exércitos militares no qual ambos ao longo dos séculos acompanhando o desenvolvimento da humanidade, desenvolveram suas organizações.

Com o desenvolvimento da sociedade, houve a necessidade de ampliar e diversificar o sistema organizacional, fazendo crucial diante dessa contextura, um conjunto de organizações secundárias para organizar e controlar as grandes organizações, como por exemplo, os órgãos públicos.

Para os estruturalistas, a Teoria das Organizações é um campo definido dentro da Administração, derivado da várias fontes, especialmente dos trabalhos de Taylor e Fayol, da psicologia e da sociologia, da Escola das Relações Humanas, tendo sido desenvolvido mais intensamente a partir do momento em que incorporou a chamada Sociologia da Burocracia de Max Weber (CHIAVENATO, 1993 p: 473).

No decorrer do seu desenvolvimento as organizações passaram por fases distintas, que contribuíram para lapidar as formas atuais de organização. De acordo com Etzioni (1967 apud Chiavenato, 1993), a primeira dessas fases seria a etapa da natureza, no qual as fontes naturais constituiria a base única de subsistência da humanidade, onde o dinheiro (sistema monetário) é parte irrelevante do contexto. A segunda etapa, é a do trabalho, em que os elementos subsidiados pela natureza passam a ser transformados pelo trabalho, e esse elemento essencial nessa fase passa a condicionar as formas de organização da sociedade. Na terceira etapa, a do capital, no qual o capital sobressai sobre os elementos da natureza e do trabalho, tornando-se indispensável na vida social. Já a quarta e última etapa é da organização, em que utiliza-se dos fatores centrais de cada fase para atingir seus objetivos enquanto organização, fazendo disseminar a ideia de independência diante dos elementos das etapas anteriores, deixando de apresentar assim um eixo central que denomine essa fase, uma vez que a última etapa desse processo irá sistematizar o que é uma organização definitivamente, diferente dos rumores já conhecidos de organização, elencados nos primórdios da evolução humana.

Uma análise da sucessão histórica das organizações permite estabelecer as relações de causa e efeito nos fenômenos econômicos e tirar conclusões interessantes. De um ponto de vista mais amplo, a sociedade moderna, na atualidade, envolve um contínuo crescimento e evolução das organizações, cada vez mais complexas, em formas bastante variadas e cumprindo papéis diversos. A sociedade está em contínua evolução. Novas formas sociais emergem, enquanto as antigas modificam suas formas e alteram suas funções, adquirindo novos significados. Essa evolução traz como consequência o aparecimento de muitas variedades de organizações, das quais a sociedade passa a depender mais intensamente. O crescimento de empresas de serviços, de associações comerciais, de instituições educacionais, de hospitais, sindicatos etc. resultou da necessidade de integração cada vez maior das atividades humanas em formas organizacionais mais envolventes. Estas organizações não são satélites de nossa sociedade, como muitos têm chamado, mas fazem parte integrante e fundamental de uma nova espécie de sociedade que está-se desenvolvendo rapidamente. Assim, o aparecimento de organizações complexas em todos os campos da atividade humana não é separado de outras mudanças sociais: elas fazem parte integrante e fundamental da sociedade moderna (CHIAVENATO, 1993 p. 475).

De acordo com Chiavenato (1993), as teorias da Administração, possibilitaram técnicas de planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar, contribuindo para uma racionalização das organizações. O fator racional das organizações é algo evidenciado pela sociedade moderna para gerir seus agrupamentos sociais, no qual as terminologias racionalismo, eficiência e competência são os termos chaves para a coordenação de um grande número de ações humanas, podendo gestar as pessoas, os recursos, os líderes, os especialistas, os operários, máquinas e matérias primas de um sistema produtivo a fim de atingir sua gama objetiva, podendo concluir assim que a organização desenvolveu-se como um poderoso e magnífico instrumento social.

Em nossa sociedade moderna, faz se necessário o desenvolvimento

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