RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA FAMILIAR

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA FAMILIAR

CURITIBA/PR

                                                 2015

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

GISELE ANGÉLICA GASPARINI PIOVEZAN

RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA FAMILIAR

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de RECURSOS HUMANOS, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

Orientador (A):

CURITIBA/PR

2015

FOLHA DE APROVAÇÃO

GISELE ANGELICA GASPARINI PIOVEZAN

RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA FAMILIAR

Trabalho entregue à Faculdade de Educação SãoBraz, como requisito legal para convalidação decompetências, para obtenção de certificado deEspecialização Lato Sensu, do curso de RECURSOS HUMANOSconforme NormaRegimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB9394/96.

Orientador (A):

Aprovado (a) em: _____/_____/_______

Examinadores:

Prof. (Esp/Me/Dr.) ______________________________________________

Instituição: _____________________ Assinatura: _____________________

Prof. (Esp/Me/Dr.) _______________________________________________

Instituição: _____________________ Assinatura: _____________________

Prof. (Esp/Me/Dr.) _______________________________________________

Instituição: _____________________ Assinatura: _____________________

RESUMO

Na diversificada e próspera economia brasileira destacam-se várias empresas, entre elas as Empresas familiares. Nesse tipo de empresa a gestão é realizada pelos membros de uma mesma família, tanto nas limitadas quanto nas de controle acionário majoritário. Devido as tais peculiaridades salientam diversas dificuldades e habilidades que convivem juntas. O presente trabalho buscou enfatizar que mesmo com a profissionalização e modernização da administração, ainda ocorrem fatores predominantes patriarcais que interferem no desenvolvimento e sucesso dessas empresas. Um dos maiores questionamentos está relacionado ao por que as empresas familiares de sucesso, na maioria das vezes, nascem na primeira geração, cresce e se desenvolve com a segunda geração e, por fim, desaparecem nas gerações futuras ficando só frustações, dívidas e falência. Nesse momento entra a figura importante do profissional de Recursos Humanos que através do seu conhecimento busca orientar essas empresas. Como num barco á deriva ele é quem vai nortear as empresas.

Palavras-chave: Economia Brasileira, Empresas Familiares, Recursos Humanos.

1. INTRODUÇÃO

Décadas se passaram, o mundo inteiro está conectado e a história se repete: Por que grande parte das empresas familiares não consegue passar da segunda geração? Por que há dificuldades dos integrantes da família em tentar quebrar paradigmas? O que realmente acontece?

Sobre estes problemas e a busca de soluções viáveis que este artigo pretende discorrer, já que a maioria das micros e pequenas empresas brasileiras iniciam seus negócios no seio familiar.

Este estudo objetivou ajudar e orientar pequenas empresas de cunho familiar para poderem prosperar e continuar a desenvolver suas organizações, de modo que os processos sucessórios das empresas cheguem aos filhos, aos netos, aos tataranetos.

2. DEFININDO EMPRESA FAMILIAR

No mundo inteiro, a maior parte dos empreendimentos pertence a grupos familiares ou a indivíduos com sólidas relações familiares. No Brasil, isso não é diferente, micro e pequenas empresas geralmente são empresas familiares, sendo de propriedade e administradas pelos membros de uma mesma família. Porém, muitas delas não sobrevivem à sucessão para a segunda geração. Isso se deve a inúmeros fatores.

Entende-se por empresa familiar aquelas cujo controle e direção são desempenhados por uma família.

 Empresas familiares como o próprio nome diz são empresas administradas por famílias, ou seja, pai e filho, cônjuges, irmãos, primos, etc. embora não sejam muito mencionadas em livros, essas empresas são predominantes no Brasil e vai desde pequenas oficinas de fundo de quintal, fabriquetas, até empresas de médio o grande porte.

As empresas familiares se diferencial das empresas de capital aberto, pois além de trabalhar com o aspecto formal de uma organização, está também envolvida no sentimento familiar.

Porém muitas delas são pequenas e não chegarão saudáveis á gerações futuras. Ao contrário muitas destas empresas estão entre as mais bem sucedidas do mundo representando o PIB e empregando a maioria da força de trabalho. Também são considerados alguns entraves ao crescimento, pela característica centralizadora e paternalista, não almejando as oportunidades e mudanças do mercado, pouca burocracia, impossibilidade e flexibilidade. Estar jantando com presidente da empresa e chama-lo de pai é uma diferença e não um simples sentimento. As empresas possuídas e administradas por famílias constituem uma forma peculiar de gestão, enfatizando aspectos positivos e negativos como harmonia e comprometimento, discórdias e dificuldades de relacionamento.

Quando a empresa é fundada existe a força e a vocação do empreendedor em forte interação com a empresa, a ponto de serinseparável, nessa fase a gestão da empresa está impregnada da filosofia e visão do fundador de forma a dificultar a profissionalização.

Nesse período, as suas relações com a família são sacrificadas pela carreira e dedicação ao trabalho, o que causa muitos conflitos familiares, estando ai o motivo de muitas empresas não sobreviverem ao seu fundador. Muitos empreendedores se empenham tanto em deixar um legado que se esquece que é necessário dar atenção à família, podendo os filhos culpar a empresa por crescerem com um pai ausente.