RELATÓRIO DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CAMPUS – LIVRAMENTO

Curso: Administração de Empresas

Turno: Diurno

Disciplina: Gestão Empresarial

Professor: Paulo Cassanêgo Júnior

Acadêmica: Kati Silene Pereira Santiago Bandeira

e-mail: [e-mail]

RELATÓRIO DE PESQUISA

No sábado, dia vinte e um de dois mil e dezessete, às dez horas e trinta minutos, eu, Kati Silene Pereira Santiago Bandeira, 36 anos, separada, natural e residente do município de Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, discente regularmente matriculada no curso de Administração de Empresas, no turno Diurno, da Universidade Federal do Pampa, localizado no município já mencionado.

Realizei uma pesquisa de campo, atividade proposta pelo Professor Paulo Cassanêgo Júnior, docente da disciplina “Gestão Empresarial”, com o objetivo de analisar criticamente a relação da teoria empírica com a realidade empresarial do Município de Santana do Livramento.

Sendo assim, sua relevância consiste, em a mesma ser uma fonte para pesquisa e análise crítica para professores, acadêmicos e empresários interessados.

Parti do princípio que: “devido à cultura local da cidade ser  muito fechada e tradicional, seria pouco provável que os empresários locais conhecessem e aplicassem as teorias empíricas ensinadas na sala de aula”.

Com isso, concentrei-me no pressuposto que: “se as atividades acadêmicas forem sempre extendidas ao meio empresarial local, existe uma grande possibilidade de acontecer o rompimento das barreiras que naturalmente surgem, devido à cultura fechada e tradicional local, possibilitando assim, um novo olhar e pensar do que é uma excelente gestão empresarial”.

A metodologia utilizada foi a seguinte, o método científico de abordagem utilizado foi o estatístico qualitativo descritivo, o método científico de procedimento foi uma pesquisa de campo, a técnica de pesquisa utilizada foi uma entrevista participativa semiaberta, o instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário aberto semiestruturado.

Após a coleta dos dados, realizou-se uma análise de conteúdo,  a fim de redigir de forma coesa o relatório de pesquisa.

A mesma foi realizada com o empresário Oscar Fabrizzio Conti, 49 anos, arquiteto, casado e residente no município de Santana do Livramento.

O mesmo é proprietário da empresa “Oscar Fabrizzio Conti”, cujo o nome fantasia é “Solar Dom Pedro”, localizada na avenida João Goulart, número 55, cujo o número do telefone é 3243-3677.

A razão social da mesma é: “Oscar Fabrizzio Conti”.

Foram feitos alguns questionamentos ao empresário, e obteve-se o seguinte resultado, em relação ao propósito da empresa, o mesmo declarou ser: “festas, eventos e restaurantes”. Mas em relação a missão, visão e valores, o respondente declarou que nestes quinze anos de mercado, ele e sua esposa, que é sua sócia, nunca estabeleceram estes elementos, mas que no início somente queriam adquirir um espaço para coloca-lo em aluguel, e que os dois surpreenderam-se como muitas situações levaram-nos a desejar a trabalhar com festas e eventos, e algum tempo depois abrir um restaurante como sendo uma extensão complementar para o trabalho com festas e eventos.

O empresário salientou que ele e sua esposa sempre souberam e sabem o que desejam e como alcançar, muito se dá através da intuição.

Afirmou também , que tanto ele como sua esposa compartilham de princípios e valores pautados em: honra, sentido comum, respeito e os princípios e valores morais básicos, pois todos eles são basilar para qualquer relacionamento ou transação, comercial ou social.

Ao ser questionado sobre a abrangência empresarial, seguindo o seguinte questionamento: “quais os limites reais ou auto-impostos para a atuação da empresa? Onde ela deve concentrar sua atenção, seu esforço e sua energia?, obteve-se como resposta que, os limites externos auto-impostos são os mais complicados para resolver, assim como entraves políticos, burocráticos e a incapacidade de promover uma associação entre todos os empresários do ramo.

O empresário Fabrizzio, analisa e percebe que  o ambiente externo está melhorando, mas infelizmente sofre muito com a variação da moeda, ou seja, cambial.

O mesmo não tem mais medo frente as forças que atuam no ambiente externo, mas que não descuida de analisar o comportamento dos concorrentes, e que não importa que existam novos concorrente potenciais, pois há lugar no mercado para todos.

Em relação ao “poder de barganha tanto dos fornecedores e compradores”, segundo ele, “não existe espaço para barganhas, pois assim como ele paga o preço que lhe é cobrado, e que considera ser o preço justo, ele não aceita que barganhem sobre os preços de seus produtos e serviços”.

Salientou que não possui medo também dos produtos substitutos, pois o diferencial dos de suas empresas é a qualidade e um bom atendimento.

Ao ser questionado sobre as tendências e descontinuidades que afetam a vida empresarial, sua resposta foi única, que “somente as variações cambiais é que interferem elásticamente e sensivelmente de forma negativa e positiva o ambiente e as ações empresariais.

Declarou em relação a legislação que rege o ramo dos restaurantes, festas e eventos, “que nem ele e sua esposa procuraram informações, somente cumpriram o quê era exigido para abrir o negócio. Mas salientou que os órgãos reguladores que os visitam são: a vigilância sanitária, os bombeiros e a fiscalização.