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RESENHA COMENTADA DO LIVRO DESAFIO BRASILEIROS NA ERA DOS GIGANTES

Por:   •  15/11/2016  •  Resenha  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  864 Visualizações

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CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: EAD – RELAÇÕES INTERNACIONAIS

PROFESSORA: CELIANA ABRAHAN

TUTOR: MARIANA SCHUTZ AVALON

ALUNO: MARCIENE DE SOUZA ALMEIDA – 13.1.9935

RESENHA COMENTADA DO LIVRO DESAFIO BRASILEIROS NA ERA DOS GIGANTES

O livro Desafio Brasileiros na Era dos Gigantes do autor embaixador Samuel Pinheiro Guimarães escrito quando ocupava o cargo de secretário geral das relações exteriores durante o governo Lula, traz à tona uma série de reflexões sobre os problemas enfrentados na época, dentre eles, sociais, econômicos, culturais e especificamente político, uma vez que aprofundando nesta leitura é possível constatar que todos os demais problemas são decorrentes de fatores políticos.

Neste livro, Guimaraes procura apresentar o Brasil como sendo um país capaz de superar suas dificuldades e se tornar uma potência mundial por possuir todo arsenal de espaços capazes de conduzir seu crescimento em torno de sua riquezas naturais, tais como espaço geográfico, solos entre outras dimensões territoriais. Mas, para isso, o autor coloca que o país precisa passar por inúmeras modificações para vencer os obstáculos a ele colocado, tais como, os problemas sociais e os conflitos com outros países. Não agindo pacificamente neste sentido, o Brasil se tornaria um país subdesenvolvido e consequentemente muito pobre.

Por vezes o livro é dividido em nove capítulos, onde o primeiro fala sobre o exercício do poder para deter o controle sobre o estado e sociedade por meio de ações envolvendo ideias que conduza a tais ações. Assim, essa missão de poder é conduzida por meio mecanismos que vem acontecendo desde a segunda guerra mundial, pois foi a partir desta época que as coisas começaram a ganhar força sobre essas ações, necessitando de constante mudança de atitude sobre as ações que envolve todo o processo político, econômico, social e cultural.

Como conduta desta época, houve uma grande evolução entre o Brasil e os países da América Latina e africanos. Assim, como fonte de interesse, a américa do sul é alvo da política externa brasileira, sendo uns dos desafios mais intrigantes da época. Por vezes, a américa central e outros continentes, eram também alvo de grande interesse, mas elas não possuía uma política tal qual da América do Sul que atendesse tais interesses.

Deste modo, o autor mostra que as relações do Brasil com cada país da América do Sul são excepcionalmente fundamentais de forma ampla para a defesa dos interesses do país e dos demais, sob a ótica das condições política, econômica e militar. Neste contexto, a característica essencial dessas relações envolve igualdade econômica, política e militar entre o Brasil e os demais países envolvidos. Nesta linha de raciocino, podemos entender que o Brasil se sentia uma grande potência em relação a África porque os brasileiros apostavam nas relações com novos países africanos imaginando que a África independente seria apenas uma fronteira.

Nota-se que o Brasil sempre se conduzindo como um país desenvolvido ou em desenvolvimento, se comparado com os demais países vizinhos, conseguiu criar uma economia baseada em serviços industriais de grande dimensão e com várias opções. E assim, o Brasil nos últimos anos veio diminuindo sua relação com os países africanos e outros mais porque estes não se adequaram as normas políticas e com o ritmo da economia adotados.

No capítulo 2 o autor aponta a questão do desemprego estrutural, do qual sua existência consta-se por razões de políticas que não depende da ação do Estado na economia, fato que atingiu diretamente a ação do Estado na economia tornando o país subdesenvolvido por razões dos desacordos financeiros. Essas ações são advindas de países desenvolvidos e que não condiz com países em desenvolvimento como o Brasil, por interferência econômica diferenciada. E assim, o autor afirma que esses países precisam criar estratégias para criação de emprego e que o Estado precisa estar a par da situação intervindo com medidas em prol da garantia dos direitos humanos e na criação de políticas voltadas para o desenvolvimento econômico.

Como forma de tentar organizar a economia, os países subdesenvolvidos buscaram alternativas nos blocos políticos, dentre eles o BRICs, onde o Brasil foi um dos participantes nesse processo para criação do Banco do Desenvolvimento, mas precisava investir muito dinheiro para organizar a economia e assim, necessitava guardar uma reserva para eventuais complicações financeiras. Deste modo, os países que adotaram essa medida tinha como objetivo principal criar um banco que financiasse projetos de infraestrutura com foco em questões envolvendo a sustentabilidade. E a partir desta ideia do BRICs foi criada a FMI e o Banco Mundial, ambos a partir de ideologias políticas adotadas pelas grandes potencias. Além do BRICs, o Brasil participa do G-20 que é um fórum aberto onde se reúne os países emergentes e industrializados para discutir sobre a economia em âmbito global sob a ótica da crise financeira entre outros blocos também.

Do capitulo 3 ao 6, o autor defende a ideia de que a desconcentração do poder sobre o ângulo da economia e da política são decorrentes da desigualdade de poder oriundas da exigência dos direitos humanos do qual a exigência de políticas públicas por meio de jurisdição voltadas para a execução de muitos dos direitos supracitados são necessárias para garantia dos mesmos. Assim, o Estado precisa interferir oferecendo um novo olhar que possibilite a execução de normas que visem garantir tais direitos.

No capítulo 7 autor

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