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RESENHA CRÍTICA DO LIVRO DINHEIRO: OS SEGREDOS DE QUEM TEM.

Por:   •  22/9/2017  •  Resenha  •  2.242 Palavras (9 Páginas)  •  1.184 Visualizações

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FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA[pic 1]

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JAILTON PIMENTEL MOURA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO DINHEIRO: OS SEGREDOS DE QUEM TEM

Ribeira do Pombal – BA

2016

JAILTON PIMENTEL MOURA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO DINHEIRO: OS SEGREDOS DE QUEM TEM

Resenha crítica  apresentado ao curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança, como requisito parcial da I Unidade para avaliação da disciplina Administração Financeira e Orçamentaria.

Orientador: Manassés Carvalho

Ribeira do Pombal – BA

2016

O autor Gustavo Cerbasi vem abordar no primeiro capitulo de seu livro Dinheiro: os segredos de quem tem, subtítulos que norteiam os seus leitores a como conquistar e manter sua independência financeira ao abordar o compromisso como o primeiro passo para alcançar o objetivo proposto na obra, a vista disso o autor logo questiona o leitor com o segundo subtítulo com uma pergunta, ficar rico é o objetivo? Essa pergunta para Cerbasi é muito importante, pois faz vários questionamentos alertando seus leitores sobre o perigo da ganancia humana, uma vez que a posse de bens materiais não trás felicidade e existirá sempre a sensação de vazio.

Cerbasi enfatiza que a felicidade é o que realmente importa, e o dinheiro é apenas um complemento dela, já que a maioria das coisas valorosas da vida é gratuita e o motivo para não se aproveitar desses momentos é fundamentado por inúmeras desculpas. Por esse motivo muitas pessoas ricas não são felizes, visto que vive para acumular bens materiais e não percebem que felicidade e dinheiro são coisas diferentes, e o autor salienta que esse não é o tipo de riqueza que ele estará propondo em sua obra.

Dessa maneira o escritor frisa que o problema é cultural, ou seja, o brasileiro tem em suas raízes o discernimento de que ser rico é possuir apenas pertences que possam exibir para sociedade como forma de ostentação, porém isso na grande maioria leva o individuo a uma montanha de dividas, e o que Cerbasi pretende é sensibilizar seu leitor a construir um entendimento que tais dividas não foram impostas, mas criadas, daí o mesmo expõe a falta de planejamento e de consciência que os sujeitos não aderem e acabam por si tornarem escravos do trabalho.

O escritor enfatiza a importância de idealizar a aposentadoria antecipadamente para que possa viver após anos de trabalho com qualidade de vida e sem precisar diminuir o padrão de vida de toda família, para isso Cerbasi sugere iniciar seus objetivos imediatamente, pois a cada dia que passa o sujeito continua pobre.

No capitulo dois Cerbasi reforça a magnitude de se fazer planos para chegar ao objetivo proposto, e revela que o problema de muitas pessoas de não enricar não é a falta de planos, mas sim não executa-los, e isso somado com quatro erros como: desprezar os pequenos valores; não se esforçar por uma boa negociação; não ter percepção financeira; não saber aonde quer chegar, são falhas muito frequentes de quem é pobre. Assim sendo o autor evidencia que geralmente as pessoas notam grandes números e menospreza os pequenos, e deixam de fazer negócios por achar que não é vantajoso negociar o dinheiro pouco, dessa maneira muitos não conseguem poupar por não imaginar que é a partir desses pequenos valores que podem construir um bom investimento, como as grandes empresas que fazem fortuna por valorizar os pequenos valores.

O autor revela que o marketing é um fator preponderante para que o individuo faça indiferença a uma boa negociação, por induzir ao máximo o consumismo com propagandas e embalagens chamativas e alienadoras, fazendo uma lavagem cerebral, impedindo que o sujeito faça uma analise sobre o valor e lance uma contra proposta ao vendedor, e Cerbasi afirma que todo comprador tem seu lado vendedor. Outro fator que o autor aponta é a falta de conhecimento sobre o juros e como esses juros é gerenciado pelos bancos por exemplo, que utiliza-se do dinheiro de terceiros para construir um império, ou seja, a instituição financeira além de fazer uso do dinheiro alheio aplicados  com juros baixos, empresta à juros altíssimos ao mesmo individuo, pois esse não busca conhecer o sistema para que possa desviar-se dessas “armadilhas”.

Esses erros são cometidos por não saber aonde se quer chegar, uma vez que os meios de atingi-los precisam estar claramente definidos, e entender que é necessário pôr o dinheiro para trabalhar, pois não será quando seus recursos acabar que ele passará a sustenta-lo.

O terceiro capitulo o autor dá ênfase para preparação do terreno para construir o objetivo exposto em sua obra, e alerta o leitor que este deve estar consciente do seu objetivo e precisa deletar da mente crenças e bloqueios que estejam atrapalhando o crescimento financeiro, assim sendo é preciso tratar esse objetivo com urgência, pois o importante é garantir o futuro com tranquilidade e qualidade de vida, dado que quanto antes começar seu plano para enriquecer, mais rico ficará. Isto posto o leitor não deverá ver as perdas do passado e desanimar, ao contrário, Cerbasi afirma que é com as perdas que vem o aprendizado, basta focar no objetivo e estudar e se informar o porquê perdeu e como ter êxito em seu próximo investimento.

Cerbasi destaca que consequentemente haverá também a desculpa da falta de habilidades com números, isso para o autor não é desculpa, já que muitos milionários não são alfabetizados, se perdeu dinheiro é porque cometeu erros, mas plantando boas informações na cabeça, poderá colher decisões acertadas. O medo da perda também é prejudicial para quem deseja enriquecer, pois há uma teoria de finanças que explica que maiores rentabilidades tendem a vir acompanhadas de maior risco, e o autor afirma ao dizer que um bom investidor não consegue acertar sempre, por isso o leitor deverá iniciar estudando alternativas melhores de investimentos que assim irá progredir aos poucos, podendo de primeira mão poupar mais, administrando os recursos e entender que a riqueza não é de quanto se ganha, mas de quanto se gasta.

O individuo deverá priorizar o que for mais importante para si mesmo, começando pelo seu tempo, aproveitar as oportunidades e entender que elas se passando não voltaram mais, por isso quanto mais tempo dedicar aos investimentos, mais eficientes serão suas escolhas, principalmente quando uma das escolhas são os juros compostos, esse método fará um reinvestimento do que foi aplicado, rendendo juros sobre o investimento inicial e sobre as subsequentes. Assim é interessante procurar saber quais são as alternativas de investimentos mais interessantes, e começar com o mais seguro como, planos de previdência, caderneta de poupança e outros, e seguir por duas linhas de pensamento que o autor expõe pensar como banqueiro e não pagar a mais por o que não traz rendimento e eliminar os juros que custem mais que seus recursos. Cortar os desperdícios, futilidades e os arredondamentos, começar a guardar dinheiro e traçar metas, identificar as limitações financeiras e guardar os trocados, é o caminho a ser percorrido.

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