RESENHA CRÍTICA: ESTABILIDADE DA MOEDA NO PLANO REAL - POLÍTICA COMPENSATÓRIA?
Por: João Henrique Castelo Branco • 13/6/2018 • Resenha • 893 Palavras (4 Páginas) • 346 Visualizações
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA |
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RESENHA CRÍTICA
ESTABILIDADE DA MOEDA NO PLANO REAL: POLÍTCA COMPENSATÓRIA?
João Henrique Castelo Branco
TERESINA-PI
ABRIL / 2018
RESENHA CRÍTICA
ESTABILIDADE DA MOEDA NO PLANO REAL: POLÍTICA COMPENSATÓRIA?
CARDOSO FARO, Kelly. ESTABILIDADE DA MOEDA NO PLANO REAL: POLÍTICA COMPENSATÓRIA? Revista de Estudos Sociais, Uberlândia. Ano 2017, N. 39, V. 20, Pag. 146
Na introdução o texto afirma que a economia da década de 90 foi fortemente afetada pela alta inflação crescente e estagnação econômica da década anterior conhecida como “década perdida”. Cabendo ressaltar a dinâmica macroeconômica da década de 90 que é o objeto do artigo, dando ênfase para os Planos Collor e principalmente o plano Real. Ambos com um objetivo central que era o controle inflacionário da época.
A partir da segunda secção o texto passa a tratar mais especificamente do Plano Collor que teve seu inicio no 2º dia de governo do então Presidente Fernando Collor de Mello. O Plano Collor tinha foi pensado para tratar da hiperinflação da época que estava fazendo a moeda nacional da época perder valor muito rapidamente e segundo seus idealizadores o Estado brasileiro passava por uma por uma crise fiscal, financeira e política que fazia com que houvesse um descontrole dos preços. Disso as principais medidas deste plano foram a promoção de reforma monetária que teve como principal característica o confisco de poupanças e depósitos a vista que provocou perda de liquidez não só para os trabalhadores mais também para as empresas, reformulação do papel do Estado que teve como característica privatizações de empresas estatais e liberação da taxa de cambio e por fim houve também uma mudança no padrão monetário cuja característica foi a substituição da moeda da época do cruzado novo para o cruzeiro. Contudo, este plano dito um misto de plano ortodoxo com heterodoxo viera a fracassar pois os níveis de inflação foram controlados somente nos primeiros meses. Assim, o governo se viu obrigado a adotar um novo plano baseado nos conceitos ortodoxos, seria o Plano Collor II. Este plano tinha como principal característica a abertura para o capital estrangeiro no Brasil e uma forte alta na taxa de juros. Foi nesse mesmo período que o mercado internacional tinha uma grande liquidez e isso fez com que os investimentos no Brasil se dessem de forma favorável. Por outro lado, internamente o então presidente Fernando Collor sofria um processo de impeathment, ocorreram também a falência de muitas empresas provocadas pelo ambiente recessivo (juros altos) e a incapacidade de concorrência com produtos externos advindos da abertura econômica. Concretizado o impeathment, assume o vice-presidente Itamar Franco que teve como principal característica a alternância de ministros da fazenda e já no final do seu governo idealizou o Plano Real, capitaneado pelo então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, que viria a ser o sucessor de Itamar Franco na Presidência.
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