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ESTABILIDADE DA MOEDA NO PLANO REAL: POLÍTICA COMPENSATÓRIA?

Por:   •  8/11/2019  •  Resenha  •  910 Palavras (4 Páginas)  •  183 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA

PROFESSORA DA DISCIPLINA: ELICIANA SELVINA F. M. VIEIRA

ALUNA: ROSYENE CORREIA DE CARVALHO

TUTOR RESPONSÁVEL: MIGUEL RODRIGUES

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO DE FARO

ESTABILIDADE DA MOEDA NO PLANO REAL: POLÍTICA COMPENSATÓRIA?

O presente trabalho foi elaborado com o intuito de repassar ao leitor, o conhecimento da real situação do Brasil, desde os anos 90, época em que o país teve à frente da presidência da República, Fernando Collor de Melo, com suas várias tentativas malsucedidas de conter a inflação, considerada na época, a principal vilã ameaçadora do crescimento econômico, até a implantação do Plano Real e seus sucessivos resultados até os dias atuais.

O texto estudado apresenta uma introdução, onde se faz uma breve síntese dos fatores que levaram o Brasil a uma suposta crise, seguida de outras duas seções, em que a primeira, analisa a concepção do Plano Collor retratando as medidas tomadas e seus respectivos resultados, enquanto a segunda tem total enfoque no Plano Real, incluindo, desde sua implantação, até seus efetivos resultados no controle da inflação.

Desde os anos 80, o Brasil, tinha o que era chamado de hiperinflação, e todo esse tempo, a inflação sempre esteve associada ao desequilíbrio interno, ou seja, o crescimento exagerado da despesa do governo, a choques externos, que eram as mudanças desfavoráveis na economia internacional e a outros fatores negativos com relação ao crescimento econômico que muitas vezes se repetiam, e por esses motivos a inflação sempre estava em alta. Mas, o fato, é que em 1990, esse era um grande problema que atingia desde a classe mais alta até a mais baixa, tanto que se tornou prioridade para a política brasileira, tomar medidas urgentes para controlar os preços. E no primeiro ano dessa mesma década, Fernando Collor de Melo, assume a presidência do Brasil, e já no dia seguinte à sua posse, ele anuncia o Plano Collor, visando o combate à alta inflação da época. Dentre as medidas tomadas por Collor, estavam à mudança da moeda, as privatizações das estatais, entre outras.

Mas, o que foi considerado o mais estarrecedor para a população, foi a retenção das poupanças nos bancos para quem tivesse depósitos acima de cinquenta mil cruzeiros. E apesar de ter feito todo esse esforço, apenas dois meses depois da implantação do Plano Collor, a inflação já havia voltado com força total. Em 1991, em mais uma tentativa de diminuir a inflação, Collor, instituiu um novo plano, o chamado Plano Collor II. Segundo, Paulo Mansur Levy (Professor da PUC- RJ), esta foi uma medida de emergência para impedir que a inflação aumentasse, um plano baseado em congelamento, sabendo que a eficácia desse tipo de coisa é limitada. E a exemplo do primeiro, o segundo plano de Collor, também não obteve o resultado esperado.

Após a política conturbada e mal administrada de Collor, antes mesmo de completar dois anos de mandato, a população foi às ruas exigindo o seu impeachment, e no dia 29 de dezembro de 1992, renunciou ao cargo, deixando no seu lugar, o vice-presidente Itamar Franco, cujo governo se destacou por ter idealizado e implementado o último Plano de Estabilização, O Plano Real, na vigência do então Ministro da Fazenda e mais tarde Presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

No ponto de vista de alguns economistas, esse foi um programa cujas origens teóricas são genuinamente brasileiras, por isso foram obtidos resultados positivos, conseguindo dar conta do problema da hiperinflação que se anunciava da forma mais inesperada possível. A Reforma Monetária do Plano Real incluía três etapas:

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