RESENHA DO LIVRO: SONHO GRANDE
Por: Rafael Pires • 20/8/2018 • Trabalho acadêmico • 2.588 Palavras (11 Páginas) • 464 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
FACULDADE DE ECONOMIA , ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE – FEAC
RESUMO DO LIVRO “SONHO GRANDE” DA AUTORA CRISTIANE CORREIA
Rafael Delgado Pires
Maceió, 2017.
RAFAEL DELGADO PIRES
RESUMO DO LIVRO “SONHO GRANDE” DA AUTORA CRISTIANE CORREIA
Trabalho da disciplina de Seminário Integador 2 referente a avaliacao bimestral (AB2), sob orientação do Prof. José Senivaldo Liberato, curso de Administracao. |
Maceió, 2017.
Sonho Grande
Sonho Grande é o primeiro livro da jornalista e palestrante, especializada nas áreas de Negócios e Gestão, Cristiane Correa. O livro conta como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundo. Tudo isso na mais absoluta discrição, ficando o mais longe possível dos holofotes, foram criticados na queda do banco Garantia, onde Jorge Paulo e seus sócios, que sempre fizeram questão de manter os jornalista à distância, tiveram que engolir o velho hábito. Um artigo publicado pela revista Exame em 1998 fez uma análise mordaz dessa mudança de comportamento “foi patético ver o outrora altivo e inacessível grupo correr atrás, nos últimos tempo, de uma assessoria de imprensa. Só a mais dura necessidade, só uma jornada formidavelmente penosa poderia explicar a busca de uma assessoria. (pag.160)”.
O prefácio do livro foi escrito por Jim Collins, onde relata o início de sua amizade com estes três grandes empresários na década de 90 e compartilha as 10 principais lições que aprendeu ao longo dos anos com a jornada deles:
- Invista sempre e acima de tudo em pessoas;
- Sustente o impulso com um grande sonho;
- Crie um cultura meritocrática com incentivos alinhados;
- Você pode exportar uma ótima cultura para setores e geografias amplamente divergentes;
- Concentre-se em criar algo grande, não em “administrar dinheiro”;
- A simplicidade tem magia e genialidade;
- É bom ser fanático ;
- Disciplina e calma (não velocidade) são a chave do sucesso em momentos difíceis;
- Um conselho de administração forte e disciplinado pode ser um ativo estratégico poderoso;
- Busque conselheiros e professores, e conecte-os entre si.
O trio criou uma fórmula de gestão baseada na meritocracia, simplicidade e na redução constantes de custos. “ Havia um tipo específico de profissional que Jorge Paulo estava sempre farejando e que ele batizou com a sigla PSD: Poor, Smart, Deep Desire to Get Rich (pobre, esperto, com grande desejo de enriquecer). A razão era simples. Naquela época o país crescia sobretudo graças a intervenção do governo,com a criação de estatais, incentivo às exportações e projetos financiados por dívidas externa. Nesse ambiente rudimentar, tanto a corretora Garantia quanto outras instituições financeiras prosperaram negociando, principalmente, títulos da dívida do governo. Assim, valia mais a pena ter gente com jogo de cintura, bom faro de vendedor e até uma certa malandragem do que jovens brilhantes mas sem traquejo (pag. 53)”. Foi nesse processo que ele acabou contratando os seus sócios Marcel Telles e o Beto Sicupira formando um triunvirato sem paralelos na economia do país. O pessoal era dividido basicamente em três faixas: o pelotão de entrada - integralmente elegível a bônus – era chamado de PL ( participação nos lucros); Comissionados: em vez de receber um múltiplo do seu salário, cada comissionado embolsava uma pequena porcentagem sobre o lucro total da firma; e por último tornar Sócio. Quanto ao salário, o trio sempre pagou ligeiramente abaixo do mercado, mas a remuneração variável, que podia chegar a 18 salários extra por ano, compensava com folga. Que com ao longo dos anos sofreu diversos ajustes, mas os princípios básicos se mantiveram. O bônus distribuídos são em geral utilizados pelos funcionários para adquirir ações da própria companhia e há sempre alguma “ trava” para o resgate dos papéis no curto prazo.
A estrutura fisica das empresas era diferente de outras instituições financeiras, o trio adotou que “(...) as paredes das salas dos diretores das companhias iam ao chão e davam lugar a um mesão compartilhado.” (pag: 127-128). Os executivos tiveram de aprender a compartilhar as remanescentes com seus colegas. Vagas demarcadas para a diretoria no estacionamento foram extintas – quem chegasse primeiro para trabalhar pegaria os melhores lugares, uma regra que valia para o próprio Marcel. Os restaurantes executivos foram fechados. Acabou também a distinção entre os banheiros dos executivos e os “dos outros”. Os uniformes dos funcionários também contrariando as outras instituições, eram calças esportivas e camisas com mangas arregaçadas, um figurino que lembrava mais um ambiente de campus universitário.
Jorge Paulo Lemann, um carioca que em três anos formou em Economia pela universidade de Harvard, onde foi eleito pelos colegas de formatura da escola Americana como o aluno “ most likely do succeed” – o que tem mais chance alcançar sucesso. O segredo foi um sistema engenhoso para alcançar sua meta. Antes de escolher as disciplinas que iria cursar, ele conversava com ex-alunos e professores. Perguntava como era as aulas, que tipo de trabalho eram pedidos, qual a dedicação que cada materia exigia. Numa dessas conversas, descobriu que todas as provas antigas ficavam arquivadas na biblioteca. Não demorou muito para que ele notasse que, de um ano para o outro, os professores alteravam poucas coisas nas avaliações. Ai ficou fácil tirar boas notas – era só preparar para os exames estudando as provas dos anos anteriores, completando assim o curso aos 20 anos dentro do prazo estipulado por ele. Também conhecido como campeão de tênis e praticante de pesca submarina. Decidiu iniciar um negócio. Atraiu alguns sócios e colocou um anúncio no jornal: “ Compra-se corretora”. Dias depois, Lemann começava a tocar o que foi o embrião de sua fortuna e de mais de duas centenas de pessoas: Garantia. Inicialmente ele tinha a seu favor a obstinação pelo trabalho e os exemplos de negócios que o impressionavam, como o Banco Goldman Sachs e o grupo varista Walmart, surgindo então o bordão: “para que começar do zero se era possível aprender com os melhores do mundo?”. Apatir deles criou o “modelo Garantia”, que serve até hoje de inspiração para diversas empresas.
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