Resenha sobre o livro: Sonho Grande
Por: haramalemao • 22/5/2018 • Resenha • 586 Palavras (3 Páginas) • 364 Visualizações
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CAMPUS DA REGIÃO DAS HORTÊNCIAS CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Acadêmico: Ewerton Luiz Caliari
Resenha sobre o livro Sonho Grande.
Para iniciar a resenha optei pela leitura do livro, notícias na internet além de alguns vídeos dos protagonistas desta forma de gestão baseada na meritocracia, ou seja, o predomínio daqueles que são mais trabalhadores, mais dedicados entre outros e no controle de custos para a criação de uma multinacional no Brasil que mais tarde alcançou o mundo e hoje é formada por um grupo seleto e competitivo de empresas, entre elas estão à seguradora e Banco Garantia que abriu espaço para a compra das Lojas Americanas, Cervejaria Brahma, Antártica que mais tarde originou a AmBev, seguindo a mesma cultura a AmBev se fundiu com a belga Inberbrew, originando a Cervejaria InBev e após a aquisição da fabricante da Budweiser, a americana Anheuser-Busch, conforme informações eles almejam adquirir a Coca-Cola.
Está história se inicia com três brasileiros que na década de 1970 fundaram uma pequena corretora e nela implantou-se a cultura da meritocracia e controle de custos. A história relatada no livro Sonho Grande, que mostra como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira revolucionaram o capitalismo brasileiro, o principal diferencial a despeito de considerações acerca da sobrevalorização do trabalho pelo trabalho pelo sistema de meritocracia em uma época em que praticamente nenhuma empresa brasileira havia ouvido falar no tema, também é retrata uma época de valorização suprema do trabalho, em que passar o dia inteiro na empresa, deixando completamente de lado a vida pessoal era visto com bons olhos.
A gestão da equipe era monitorada pelo chamado modelo 20-70-10, onde 20% dos funcionários com melhor desempenho devem ser premiados, 70% dos funcionários com desempenho mediano devem ser mantidos e 10% dos funcionários com pior desempenho devem ser demitidos. Os mesmos eram muito criticados com a o auto percentual de Turnover, mas isso não os incomodavam pois para alcançarem o grande sonho só seria possível se sempre estivesse entrando gente boa e nova nas empresas. O incentivo do desempenho da equipe era formado em salários fixos baixos, mas uma grande remuneração variável com base no cumprimento das metas. A produtividade era constantemente medida afim de não cometer injustiças, o que permitia premiar quem realmente merecia. Outro pilar importante para o sucesso dos empresários foi não reinventar a roda, ou seja, copiar o que dá certo, fazendo benchamarking em empresas que autorizavam suas visitas para avaliação da gestão das mesmas. Alguns dos princípios utilizados pelo grupo são a meritocracia e partnerchip, evitar grandes mudanças no primeiro ano após a aquisição, antes de conhecer melhor o negócio, manter as finanças enxutas e o fluxo de caixa em dia, fortalecer a cultura foco, imersão total, simplicidade e visão de longo prazo e uso de métricas para melhoria contínua. Vale constar que nenhum membro de suas famílias poderia ser admitido como funcionário de nenhuma das empresas, essa norma servia para não quebrar o esquema da meritocracia imposto pela empresa. Foi clara a forma de gestão baseadas nos seguintes tópicos: Simplicidade na forma de gestão, sem luxos, nada de carros importados, viagens e hotéis de primeira classe, ternos, ou qualquer outra excentricidade por conta da empresa. Não existia sequer vaga reservada no estacionamento para os diretores, as melhores vagas eram destinadas a quem chegasse primeiro ao trabalho, incentivo ao risco é essencial para quem quer obter resultados excepcionais, crescimento contínuo, importância da educação na capacitação dos seus funcionários.
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